A desertificação é uma preocupação crescente em Portugal, considerando as atuais previsões da diminuição anual da precipitação, acompanhada pela ocorrência pontual de precipitação intensa (particularmente no inverno), e o aumento da evapotranspiração. O SOILCOMBAT visa otimizar a função de esponja dos solos das pastagens Portuguesas, através do uso de biocarvão (i.e. produto da degradação térmica da biomassa vegetal) produzido ‘à medida’, numa colaboração entre a UA, o IST-DT, o ISA e a Terraprima. Isto passa por maximizar a quantidade de água que o solo consegue absorver para posteriormente libertar, aumentando a sua disponibilidade para as plantas, como estratégia de adaptação às alterações climáticas e de combate à desertificação. Neste contexto, a produção de biocarvão ‘à medida’ refere-se à identificação do tipo e quantidade do mesmo, que permitem a melhoria da função de esponja, sem comprometer outras funções do solo (ex. associadas à germinação de sementes, crescimento de plantas e funções da biota). Atingir este balanço entre a maximização dos benefícios e a minimização dos potenciais riscos para a qualidade do solo, representa um dos aspetos mais inovadores e desafiantes do SOILCOMBAT, com vista à sustentabilidade. Para tal, desenvolveu-se uma abordagem integrada, que combina experiências a diversas escalas (laboratório, lisímetros e campo), com meta-análises quantitativas, avaliação das pegadas de carbono e da água, e estudos participatórios com stakeholders.

Foto: Campo experimental do SOILCOMBAT na Quinta da França – Terraprima.

Autora: Ana Catarina Bastos

 

Registo até 5 Julho

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De 5 a 9 de Julho.

Candidaturas até dia 20 de Junho

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Desde 2005, Afonso Rocha encontra-se a desenvolver um estudo sobre a ecologia e conservação da espécie borelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus).

Notícia completa aqui.

Foto: Armações para proteger os ninhos de borelho-de-coleira-interrompida

Comodoro José Favinha, Diretor do Museu de Marinha, fala de algumas peças do espólio do Museu de Marinha: o Hidroavião Santa Cruz e de uma Galeota Real.

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No passado dia 5 de junho assinalou-se o Dia Mundial do Ambiente.

Num artigo de opinião, Alexandra Monteiro estabelece a ligação entre a Declaração dos Direitos da Criança com a urgência de proteger o ambiente para as crianças tenham os seus direitos assegurados.

Refere ainda que é importante prestarmos atenção às vozes das crianças.

Leia mais aqui

Diogo Lopes é um dos editores convidados do número especial da Atmosphere “Advances in Fire-Atmosphere Interaction”

Atmosphere (IF: 2.397) é um jornal internacional, de acesso aberto, com revisão por pares, que publica estudos relacionados com a atmosfera. É publicado mensalmente online pela MDPI.

Data limite para submissão: 15 Dezembro de 2021 

Mais informação 

Ana Cristina Esteves e Artur Alves estão entre os editores do tópico de investigação da Frontiers: Metabolomics of fungal plant pathogens.

A Frontiers é uma prestigiada editora de acesso aberto e uma plataforma de ciência aberta.

Data de submissão: 31 de agosto de 2021

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Foi recentemente lançada a obra “Introdução à Aquacultura” que aborda o estado-da-arte e os desafios com que se depara a aquacultura a nível mundial. A obra, da autoria de Maria Teresa Dinis (Professora Emérita da Universidade do Algarve e investigadora do CCMAR) e Rui Miranda Rocha (membro do CESAM e Prof. Auxiliar convidado do DBio), pretende preencher uma lacuna no espaço editorial nacional, tendo sido construída sobre a realidade da aquacultura portuguesa, mas pensado de uma forma transversal relativamente aos aspetos técnicos inerentes à prática desta atividade a nível mundial.

“Em 2018 desafiei a Maria Teresa Dinis a escrever um livro sobre aquacultura, em língua portuguesa, que abrangesse o estado da arte e os desafios com que esta atividade se depara a nível mundial. Sentia que uma obra desta natureza fazia falta a alunos, técnicos e empreendedores da lusofonia e sabia que a Maria Teresa tinha vários textos, que sistematizara ao longo de anos, para dar apoio às disciplinas que lecionava.

O desafio foi aceite, com uma condição, eu tinha que ser coautor. E foi assim que demos início a esta aventura que agora concluímos. Foi para mim um orgulho poder escrever um livro com a principal responsável pelo meu percurso académico e profissional até aos dias de hoje. Espero que o livro vá ao encontro das expectativas dos leitores e que possa inspirar as novas gerações para o desenvolvimento sustentável da aquacultura.” explica Rui Rocha.

Capa do livro aqui

Para celebrar o Dia Mundial dos Oceanos, destacamos um Capítulo sobre a Costa Portuguesa, da autoria de investigadores de várias unidades de investigação e universidades, entre eles Victor Quintino (CESAM/UA).

Cardoso, P.G., M. Dolbeth, R. Sousa, P. Relvas, R. Santos, A. Silva, V. Quintino, 2019. Chapter 7 – The Portuguese Coast, in: World Seas: An Environmental Evaluation, Volume I: Europe, the Americas and West Africa, 2nd Edition, Ed. C. Sheppard. Academic Press, Elsevier, 189-208.  https://doi.org/10.1016/B978-0-12-805068-2.00009-7

Capítulo disponível aqui.