19/06/2018 

Portal de Informação AQUACROSS pretende fornecer acesso livre a uma gama de recursos relacionados com ecossistemas aquáticos (dulçaquícolas, marinhos e estuarinos) e gestão da biodiversidade a uma escala Europeia, com enfoque nos Casos de Estudo e mapas e ferramentas resultantes do projeto, que podem ser aplicados em estudos de outras regiões. Após quase 3 anos, o projeto AQUACROSS está agora na fase de implementação da sua estratégia de avaliação aos casos de estudo, incluindo a Ria de Aveiro, em Portugal. Até ao momento, o projeto já tem diversos outputs:

23/05/2018

Foi publicado em abril de 2018 o livro “Dragagens, Questões Ambientais e Monitorização”, com a chancela da UA Editora, numa iniciativa conjunta da Administração do Porto de Aveiro (APA) e da Universidade de Aveiro (UA), envolvendo membros do CESAM.  Este livro vem na sequência de outras iniciativas da Universidade de Aveiro e da APA sobre este tema, nomeadamente a organização do 1º Curso Técnico de Dragagens (2009) e do 2º Curso Técnico de Dragagens (2013), bem como da publicação do livro “Dragagens, Fundamentos, Técnicas e Impactos”, em 2011.


Mais informações: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=54510

 

12/09/2017

Catarina Eira é uma das próximas investigadoras a ser entrevistada no programa “90 segundos de ciência”. A bióloga e investigadora do Departamento de Biologia da UA e do CESAM explica esta terça-feira, 12 de setembro, pouco antes das 19h00, aos microfones da Antena 1, todo o trabalho que a sua equipa tem desenvolvido na área da conservação de cetáceos, aves marinhas e tartarugas marinhas. O programa repete no dia seguinte, pouco antes do noticiário das onze da manhã.

A emissão está disponível em: http://www.90segundosdeciencia.pt,
Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=51723&lg=pt

Estudo coordenado por investigadores do Departamento de Biologia & CESAM da Universidade de Aveiro, em colaboração com o Grupo de Biodiversidade da Universidade dos Açores do cE3c, identificou vários potenciais indicadores que podem ajudar a mapear e valorizar os serviços dos ecossistemas prestados por insetos.

O estudo com o nome Ecosystem Services Provided by the Little Things That Run the World (Serviços dos ecossistemas fornecidos pelas pequenas coisas que governam o mundo) (DOI: 10.5772/intechopen.74847) foi publicado como capítulo no livro Selected Studies in Biodiversity (Estudos Selecionados em Biodiversidade) (ISBN: 978-1-78923-233-2), editado pela IntechOpen.

Mais de metade de todas as espécies descritas são insetos. Prevê-se que o maior risco de extinção e consequente a maior perda de biodiversidade ocorra nos invertebrados, especialmente nos insetos. É esperado que este declínio tenha consequências no funcionamento dos ecossistemas e no bem-estar humano.

Utilizando a metodologia CICES (Common International Classification of Ecosystem Services), foram identificados um total de 73 potenciais indicadores, dos quais 17 correspondem a serviços de Provisão, 27 a serviços de Regulação e Manutenção e 29 a serviços Culturais. Apesar da falta de reconhecimento dos serviços de Provisão e dos serviços Culturais fornecidos pelos insetos, os indicadores encontrados podem ajudar a aumentar o reconhecimento da sua importância, de forma a preservar não só os usos tradicionais como também os usos tecnológicos dos insetos e dos seus serviços.

Os resultados deste estudo vêm ajudar a valorizar e proteger “as pequenas coisas que governam o mundo”, citando o famoso ecólogo Edward O. Wilson.

Capítulo disponível aqui.

Sinopse do livro: descarregar

4/07/2017

O filme “Deriva Litoral – O impacto da erosão Costeira em Portugal”, realizado por Sofia Barata e coproduzido pela Fábrica Centro Ciência Viva e pela Universidade de Aveiro (UA), foi distinguido com o prémio “Documentário de longa metragem” naquela que foi a primeira edição do Paisagens – Festival Internacional de Cinema de Sever do Vouga. O festival teve júri internacional, 30 filmes em competição de 20 países diferentes. 



https://www.youtube.com/watch?v=2tQZRL7W8VA&feature=youtu.be

http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/44824/sever-do-vouga-filme-deriva-litoral-o-impacto-da-erosao-costeira-em-portugal-ve/

O CESAM (Centro de Estudos do Ambiente e do Mar) faz parte da rede internacional de entidades que se associaram à celebração do DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

O CESAM celebrou o DIA MUNDIAL DOS OCEANOS (8 de junho de 2018) com um ciclo de palestras abordando diversos tópicos ligados aos Oceanos e Alterações Climáticas, convidando diversos investigadores da unidade de investigação.

Devido às condições metereológicas, o passeio de bicicleta até ao ECOMARE teve de ser adiado… mas o lanche e o convívio não faltaram!

Esta atividade foi organizada pela Linha Temática “Ecossistemas e Recursos Marinhos” (CESAM-MER) e teve o apoio das Plataformas Tecnológicas do Mar e da Bicicleta e Mobilidade Suave da Universidade de Aveiro, estando enquadrada no projeto integra@tec – Transferência de competências integradas e geradoras de inovação empresarial na Região Centro, cofinanciado pelo Centro 2020 – Programa Operacional Regional do Centro, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Mais informações sobre o programa do evento aqui.

  

O CESAM juntou-se recentemente à rede EurOcean – The European Centre for information on Marine Science and Technology. Esta rede estabeleceu-se em 2002 e é uma ONG científica e independente cujos membros são organizações Europeias que lideram a área da investigação marinha. 

A investigadora do CESAM, Regina Duarte, foi recentemente nomeada para Membro do Comité de Gestão da ação COST CA17136 relacionada com a poluição do ar em espaços fechados.

Autor de trabalhos científicos em áreas como a ecologia da fase larvar de invertebrados marinhos ou a conservação ambiental, Henrique Queiroga foi nomeado para o Painel Científico da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020). O professor do Departamento de Biologia e investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), vai poder contribuir com o seu saber para “Um país adaptado aos efeitos das alterações climáticas, através da contínua implementação de soluções baseadas no conhecimento técnico-científico e em boas práticas” (Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015).

 A frase anterior é uma transcrição da visão que o Conselho de Ministros estabeleceu para Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020). A ENAAC 2020 pretende desenvolver uma perspetiva sistémica e integrada das ações de adaptação às alterações climáticas e de mitigação dos seus efeitos, as quais devem ser enquadradas de forma a promover o correto planeamento e desenvolvimento de uma sociedade e economia resiliente, competitiva e de baixo carbono. Para alcançar aquela visão, a ENAAC 2020 define três objetivos: melhorar o nível de conhecimento sobre as alterações climáticas, implementar medidas de adaptação e promover a integração da adaptação em políticas sectoriais.

Henrique Queiroga foi nomeado em substituição de Henrique Cabral, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e é agora um dos 20 membros do Painel Científico. O professor da UA leciona Oceanografia Biológica, Ecologia Marinha e outras disciplinas na área das Ciências do Mar, e é atualmente coordenador do grupo de investigação em Ecologia Marinha e Estuarina do CESAM, tendo exercido no passado funções de vice-diretor deste Laboratório Associado.

Na vertente do seu trabalho relacionada com projetos de conservação ambiental, especificamente no que respeita à gestão de áreas marinhas protegidas, coordenou a candidatura da Reserva Natural das Berlengas à Rede Mundial de Reservas da Biosfera (UNESCO, Programa Homem e Biosfera). Esta candidatura, suportada pela Câmara Municipal de Peniche, pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e por vários grupos de utilizadores, foi aprovada pela UNESCO em julho de 2011. É autor ainda do estudo respeitante à estimativa da Capacidade de Carga Humana da Reserva Natural das Berlengas, e é membro do Conselho Estratégico desta área protegida.

O docente e investigador é diretor de dois programas doutorais internacionais na área das ciências do mar oferecidos pela Universidade de Aveiro: Do*Mar – Ciência, Tecnologia e Gestão do Mar, em colaboração com universidades do norte de Portugal e da Galiza, e Ciências do Mar, em colaboração com um consórcio de 24 parceiros europeus. Henrique Queiroga tem ainda colaborado com a A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior na avaliação e acreditação de licenciaturas, mestrados e doutoramentos na área das Ciências do Mar em Portugal.

Notícia original aqui.

Realizou-se nos passados dias 5 e 6 de julho, a segunda reunião de coordenação do projeto CEPHS & CHEFS. Este encontro aconteceu na sede da Cooperativa dos Armadores de Pesca do Porto de Vigo (ARVI), e coincidiu com o festival gastronómico VIGO SEAFEST.

O projeto, financiado pelo Programa de Cooperação INTERREG Espaço Atlântico (2017-2020), tem como objetivo transferir conhecimentos sobre a pesca e o consumo de cefalópodes (polvos, lulas e chocos) existente nos países do sul da Área Atlântica com grande tradição gastronómica de consumo (Portugal e Espanha) aos países do Norte (França, o Reino Unido e a Irlanda), onde estas espécies são pouco consumidas, mas, no entanto, capturadas.

Com este objetivo, estabeleceu-se um consórcio representativo dos diferentes países: da Irlanda estão presentes a Universidade Internacional da Irlanda em Galway, o Galway Mayo Institute of Technology, a Organização de Produtores de Pescado do Sul e Oeste da Irlanda; do Reino Unido participam o Marine Stewardship Council (MSC) e a Atlantic Gate Ltd.; de França a Universidade de Caen – Normandia; de Portugal fazem parte a Universidade de Aveiro/CESAM, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Associação de Armadores de Pesca da Fuzeta; de Espanha a Universidade de Santiago de Compostela, o Centro Oceanográfico de Vigo – Instituto Espanhol de Oceanografia, a empresa de novas tecnologias Quadralia e a Cooperativa dos Armadores do porto de Vigo (ARVI).

Nesta reunião de coordenação discutiram-se as tarefas realizadas até ao momento e as iniciativas futuras. Os parceiros envolvidos na adaptação de receitas tradicionais existentes em Espanha e Portugal para os países da área do Atlântico Norte, participaram em iniciativas de confeção de pratos à base de polvo, lulas e chocos. Visitaram igualmente o mercado de Bueu, grandes superfícies com oferta destes produtos, e a fábrica Rosa dos Ventos, especializada no processamento do polvo.

O consórcio participou igualmente no festival VIGO Seafest 2018 visitando o stand da OPPC-3, dedicado exclusivamente à divulgação de receitas de polvo, lulas e chocos, a fim de partilhar conhecimentos entre os chefs de cozinha.

Na reunião foram apresentados os avanços nas diferentes tarefas do projeto, que para além da adaptação das receitas tradicionais incluí a avaliação das cadeias de valor no comércio destas espécies, a criação de novos produtos nos diferentes países e a avaliação integrada deste sector pesqueiro.

Espera-se que entre os resultados do projeto esteja o desenvolvimento de novos produtos de cefalópodes em particular em França, Irlanda e Reino Unido e criação de um espaço para o turismo gastronómico em Espanha e Portugal, garantindo ao mesmo tempo um maior conhecimento sobre a sustentabilidade deste recurso pesqueiro e do sector.