2/03/2016

Carlos Fonseca reconduzido na Comissão Nacional de Homologação de Troféus

O investigador Carlos Fonseca, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA), foi renomeado pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, para a Comissão Nacional de Homologação de Troféus (CNHT). Carlos Fonseca é coordenador da Unidade de Vida Selvagem da academia de Aveiro e tem dedicado grande parte do seu trabalho à monitorização das populações de ungulados (veado, corço, javali, cabra-montês, gamo e muflão) em Portugal, em que se especializou
Esta renomeação é também o reconhecimento público do investigador e docente da UA, pelo seu extenso trabalho a nível nacional e internacional na área da gestão dos recursos cinegéticos, nomeadamente de populações de espécies de caça maior e dos seus habitats.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=45597

29/09/2015

Unidade de Vida Selvagem – Wildlife Research Unit

No âmbito da monitorização da população de veados na Zona de Caça Nacional da Lombada (Parque Natural de Montesinho), a 8.ª edição dos censos destes cervídeos, será realizada nos dias 2 e 3 de Outubro. Esta atividade é promovida pela Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UVS, DBIO-UA), em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (ESA-IPB). No dia 1 de Outubro, quinta-feira, às 18h30m, será realizada, no Auditório Dionísio Gonçalves, na ESA-IPB uma sessão de esclarecimento. O número de vagas está limitado a 32 pessoas. Agradecemos que confirmem a vossa participação na sessão de esclarecimento e no censo populacional até quarta-feira, dia 30 de Setembro para os seguintes contactos: João Santos (joaovalente@ua.pt) ou Rita Torres (rita.torres@ua.pt).

14/7/2015

Milene Matos, investigadora do CESAM / Departamento de Biologia da UA, que, no ano passado, venceu o prémio internacional “Terre de Femmes”, decidiu reverter esse prémio novamente para o público através de oportunidades educativas. Através de uma parceria entre a UA e o projeto “BIO Somos Todos”, projeto de promoção dos valores naturais e da sustentabilidade coordenado por Milene Matos, o dinheiro do prémio garantirá a atribuição de uma bolsa que corresponde ao pagamento de propinas de um curso mestrado da UA, durante dois anos. O Prémio “UA – BIO Somos Todos” visa contribuir para a promoção e o desenvolvimento da investigação científica no âmbito da sustentabilidade nas suas três componentes: ambiental, económica e social. Em concreto, distingue uma proposta de trabalho de investigação ao nível de mestrado, na área da sustentabilidade, que se evidencie “pelo seu caráter inovador, utilidade pública, benefícios ambientais e potencial de replicabilidade”.

Mais informação em:
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/biologa-transforma-premio-recebido-em-bolsa-de-estudo
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=43154
https://www.facebook.com/biosomostodos?fref=ts
http://www.jornaldamealhada.com/noticias/show.aspx?idioma=pt&idcont=4275&title=milene-matos-origina-premio-na-universidade-de-aveiro

8/02/2016

Fátima Lopes Alves, Docente do Departamento de Ambiente e Ordenamento e Investigadora do CESAM, esteve em Luanda (Angola) para capacitar o corpo técnicos de vários ministérios angolanos, na área do ordenamento e gestão integrada do oceano e da zona costeira. O convite veio da instituição alemã GIZ e da Comissão da Corrente de Benguela, responsáveis pelo projeto internacional MARISMA.

Os grandes ecossistemas marinhos da Corrente de Benguela (BCLME) estendem-se ao longo da costa de Angola, Namíbia e África do Sul. O projeto MARISMA – Spatial Management and Governance (Governação e Gestão do Espaço Marinho) é uma iniciativa regional financiado pela Alemanha (através da GIZ) para a Comissão da Corrente de Benguela com uma duração de cinco anos (08/2014 – 04/2020). Este projeto é direcionado para a atual Comissão da Corrente de Benguela, os seus Estados membros Angola, Namíbia e África do Sul e outras partes interessadas na governação e gestão do meio marinho, designadamente a biodiversidade marinha e os recursos naturais da BCLME. O foco principal do projeto é desenvolver, a diferentes níveis, capacidades técnicas e tecnológicas para implementar e institucionalizar o “Ordenamento do Espaço Marinho” e para identificar as Áreas Marinhas Biológica e Ecologicamente Significativas, nesta região de África.

Fátima Lopes Alves, pertenceu ao núcleo de coordenação responsável pela elaboração do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo, em Portugal Continental, promovido pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Terrotório (2008 – 2011) e foi responsável na UA pelo projeto TPEA – Transboundary Planning in the European Atlantic, financiado pela DG MARE (CE 2012-2014).

1/2/2016

Usar produtos de cortiça, para além de estar na moda e de servir a economia nacional, contribui para remover da atmosfera gases com efeito de estufa. O resultado do estudo coordenado pela UA, o primeiro no país a quantificar a pegada de carbono do setor da cortiça, não deixa dúvidas quanto aos poderes ecológicos do sobreiro e do ecossistema que o envolve: por cada tonelada de cortiça produzida, o montado sequestra mais de 73 toneladas de dióxido de carbono, o equivalente às emissões daquele gás libertadas para percorrer cerca de 450 mil quilómetros de automóvel.

“Este trabalho dotou o setor da cortiça de informação e ferramentas que permitem apoiar a tomada de decisão no que respeita a práticas que possam otimizar a pegada de carbono do setor e reforçar o papel do setor como elemento importante na mitigação das alterações climáticas”, aponta Ana Cláudia Dias

Mais einformação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=45245

29/04/2015

Descobertas estruturas calcárias formadas por microalgas de corais

A descoberta, por investigadores da Universidade de Aveiro (UA), de estruturas calcárias formadas por algas unicelulares, mais conhecidas por viverem em simbiose com corais, traz uma perspetiva inteiramente nova sobre a ecologia destes organismos. Trata-se de dinoflagelados do género Symbiodinium. A descoberta consta de um artigo assinado por cinco investigadores da UA e um colega da Universidade de Tecnologia de Sydney publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA” (PNAS).

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=42281

7/01/2016

Investigadores do CESAM apelam a uma política transnacional para a gestão de solos num artigo de correspondência na prestigiada revista Nature

O solo constitui a interface água-ar-vida do nosso planeta e, como tal, a gestão desta interface tem implicações cruciais para os ecossistemas que esta suporta. Paralelamente, a gestão do solo desempenha um papel crucial na regulação da qualidade da água e ar, incluindo as alterações climáticas, na saúde humana e na segurança alimentar. A atual política para a gestão de solos é sustentada na ideia de que o solo “não se move” e, portanto, deve apenas ser gerido localmente, como discutido num artigo de opinião recente publicado na Nature por Luca Montanarella do ‘Joint Research Centre’ da Comissão Europeia.

Os investigadores do CESAM, Frank Verheijen (DAO) e Ana Catarina Bastos (DBIO) apresentaram – num artigo de correspondência na mesma revista – um caso para o alcance transnacional da gestão dos solos. Os investigadores pretendem anular o argumento persistente de que o solo “não se move” e instar os responsáveis políticos a incluir a gestão dos solos no plano de ação aos desafios globais do nosso planeta.

Mais detalhes em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=45020

10/12/2015

Alfredo Rocha, especialista em Climatologia da Universidade de Aveiro, explica o que está em causa na Conferência sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas, que decorre em Paris, e deixa uma certeza: “a concentração atmosférica de gases com efeito de estufa irá aumentar durante as próximas décadas e alterações climáticas ir-se-ão fazer sentir durante um período mais longo”. O mal está feito mas, garante, as nossas ações imediatas poderão atenuar a tendência.

A Conferência sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas 2015 (COP21) decorre entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015 em Paris. O principal objetivo desta conferência é chegar a um acordo internacional sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa a implementar até 2020 com o fim de limitar a +2ºC o aumento da temperatura média global à superfície da Terra em 2100 relativamente ao seu valor na era pré-industrial. Este limite representa um valor acima do qual ocorrerão alterações irreversíveis no ambiente e uma dependência maior e longa de tecnologias de mitigação como a bioenergia e a captura/armazenamento de carbono.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=44788&lg=pt

10/12/2015

O projeto NanoFASE- Nanomaterial Fate and Speciation in the Environment é o novo projeto HORIZON 2020 coordenado pelo Dr. Claus Svendsen (NERC-CEH) (01/09/ 2015-31/08/2019).

O NanoFASE marcou o início desta colaboração de 4 anos com uma reunião em outubro 2015, que decorreu em Barcelona, e reuniu representantes dos 42 parceiros que fazem parte do consórcio. Ao longo de 3 dias, ​​os investigadores do NanoFASE, pertencentes a diversas áreas/ disciplinas, tiveram a oportunidade de discutir as temáticas de uma forma multidisciplinar e delinear a sua integração com o intuito de elucidar o destino ambiental e especiação de nanomateriais manufaturados em toda a cadeia de valor.

A UA faz parte do consórcio e a equipa de investigação coordenada por Susana Loureiro, Investigadora Auxiliar do CESAM-DBIO, é responsável pelo estudo da bioacumulação e cinética em organismos não alvo aquáticos e edáficos, em estreita colaboração com a Vriej Universiteit, em Amsterdão (Prof. Kees van Gestel). No applEE- grupo I & D em Ecologia Aplicada e Ecotoxicologia, serão ainda utilizados mesocosmos terrestres e aquáticos para avaliar os destinos bióticos e abióticos dos nanomateriais em diversas cadeias alimentares.