The European Commission has launched new calls for 2023 worth over €600 million to support research and innovation under the five EU Missions – Adaptation to Climate Change, Cancer, Restore our Ocean and Waters, Climate-Neutral and Smart Cities and A Soil Deal for Europe.

EU Mission: Adaptation to Climate Change

The Mission on Adaptation to Climate ChangeSearch supports EU regions, cities and local authorities in building resilience against the impacts of climate change. It aims to accompany by 2030 at least 150 European regions and communities towards climate resilience.

Three new calls for proposals under this Mission have been opened for submission on 10 January 2023 with a total budget of €83 million. They will close on 20 September 2023.

EU Mission: Restore our Ocean and Waters

The Mission ‘Restore our ocean and waters by 2030 provides a systemic approach for the restoration, protection and preservation of our ocean, seas and waters by 2023.

Eleven new calls for proposals under this Mission have been opened for submission on 17 January 2023 with a total budget over  €87.7 million. In addition, two joint calls with other missions with a total budget of 31 million were launched: OCEAN-SOIL and CLIMA-OCEAN-SOIL. They will close on 20 September 2023.

EU Mission: Climate-Neutral and Smart Cities

The Cities Mission aims to deliver 100 climate-neutral and smart cities by 2030 and to ensure that these cities act as experimentation to enable all European cities to follow suit by 2050.

One new call for proposals with two topics under this Mission have been opened for submission on 10 January 2023 with a total indicative budget of €70 million. It will close on 27 April 2023.

EU Mission: A Soil Deal for Europe

The Mission ‘A Soil Deal for Europe aims to establish 100 living labs and lighthouses to lead the transition towards healthy soils by 2030.

Nine new calls for proposals under this Mission have been opened for submission on 17 January 2023 with a total budget of €126 million. They will close on 20 September 2023.

Joint calls

new joint call for proposals between the Cities Mission and the Mission on Adaptation to Climate Change has been opened for submission on 10 January 2023 with a total budget of €40 million. It will close on 27 April 2023.

new joint call for proposals between the Mission Climate Adaptation, the Mission Ocean and the Mission Soil has been opened for submission on 17 January 2023 with a total budget of €15 million. It will close on 20 September 2023.

new Joint call for proposals between Mission Ocean and Waters and Mission A Soil Deal for Europe has opened for submission on 17 January to find a joint approaches and solutions to address nutrient pollution in the landscape-river-sea system in the Mediterranean sea basin.

The third call for G-Bike’s Virtual Mobility Grants is open for the VMs taking place between 1st February – 7th September 2023.

Virtual Mobility is part of COST Virtual Networking Tools, which help developing skills and capacities through virtual collaboration between researchers across Europe. Virtual Mobility Grants (VMG) foster the establishment of existing networks through virtual collaborations by sharing knowledge, by learning new skills and techniques, by reaching deliverables and disseminating the Action’s results.

Deadline: 15 February 2023

More information: HERE

PRIMA is a long-term European partnership aiming to foster joint R&I approaches among Mediterranean countries to improve water availability, sustainable agriculture, and food production in a region heavily distressed by climate change, urbanisation, and population growth. Consult the PRIMA Annual Work Plan 2023 that is structured around five calls for proposals:
     – four Section 1 separate calls: (four topics one call for each topic);
     – one multi-topic Section 2 call (three topics).

Apply to PRIMA calls with projects that focus on sustainable water management practices, developing resilient and sustainable farming systems, promoting the growth of the agri-food value chain and addressing the challenges of the water-energy-food nexus.

Deadline Section 1 Stage 1, March 22, 2023

Deadline Section 2 Stage 1, March 29, 2023

More information: HERE

The BBVA Foundation Awards for Biodiversity Conservation seek to recognize and reward the work done by conservationist organizations, institutions and agencies in carrying forward environmental conservation policies and projects, and the efforts of communication professionals who have placed their abilities at the service of protecting our natural heritage.

Look for this one:

BBVA Foundation Worldwide Award for Biodiversity Conservation, with prize money of 250,000 euros
Recognizing the execution of projects, policies and/or actions of particular significance for the protection and conservation of habitats, species or ecosystems in any country except Spain, completed before December 31, 2022 and yielding concrete, proven benefits for biodiversity conservation in their area of work.

Information on the awards, conditions and entry forms here

Deadline: March 31, 2023 at 12.00 noon (Spanish standard time).

Call for experts

The European Research Executive Agency (REA) invites experts from a wide range of fields to register in the European Commission’s experts database. From this database, candidates will be selected with the most suitable profile for the following activities:

– Evaluating project proposals applying for funding under Horizon Europe, the Promotion of Agricultural Products programme and the Research Fund for Coal and Steel
– Monitoring the implementation of funded projects.

Thematic expertise

– Food and agriculture 

– Soil

– Environment and bio-economy 

– Culture and creativity 

– Democracy and society 

If you’re ready to be a part of the journey from idea to action, register or update your profile today in the European Commission’s experts’ database!

A nossa investigadora Rosa Freitas (CESAM/DBIO) aborda, na última edição Semanário Sol, a mortalidade de Bivalves na Ria Formosa

“(…) a monitorização de toxinas marinhas em moluscos bivalves é necessária (…) ‘Naturalmente que bivalves com toxinas irão ter necessidade de desenvolver estratégias de defesa com gasto, por exemplo, de energias de reserva que não são assim alocadas para outros processos como crescimento ou reprodução’ (…)”

 Edição digital (só para assinantes) aqui 

Estão abertas as candidaturas para 29 bolsas de investigação em diferentes áreas científicas, na Universidade de Aveiro (UA). Os principais destinatários são alunos inscritos em programas doutorais. Estes concursos são realizados ao abrigo de projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – ‘Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial’.

Os concursos em fase de receção de candidatura são, na sua maioria, destinados a estudantes inscritos em programas doutorais (ou que venham a inscrever-se antes do início da bolsa) em diferentes áreas científicas. VER AQUI

O principal objetivo do projeto de investigação COASTAL, está refletido no seu próprio nome:  desenvolvimento de sensores microfluídicos para deteção rápida de toxinas marinhas em aquacultura sustentável. O objetivo é aparentemente simples, mas desafiante e com uma forte relevância societal e económica.

O projeto é financiado pelas ‘Bolsas EEA – Programa Crescimento azul’, operado pela DGPM (Direção Geral das Políticas do Mar) e tem como entidade proponente a Universidade de Aveiro (UA). Para conhecer mais sobre este projeto fomos conversar com a investigadora responsável, Alisa Rudnitskaya (CESAM/DQUA).

O que procuram, em concreto, alcançar com este projeto?

O nosso objetivo final é desenvolver um sistema microfluídico, que pode ser usado em regime automático, para deteção rápida de toxinas marinhas em moluscos bivalves, em particular, de toxinas paralisantes.

Estas toxinas têm de ser monitorizadas porque são perigosas para a saúde humana e se estiverem presentes em concentrações altas nos moluscos bivalves podem provocar paralisia e outras complicações graves nos seres humanos. De modo muito simplificado, estas toxinas são produzidas por algumas espécies de microalgas, e acumulam-se nos bivalves porque estes se alimentam destas microalgas filtrando a água. Existem várias espécies de microalgas que produzem estas toxinas paralisantes (que não é uma só toxina, mas um grupo grande de toxinas), e cada espécie de microalga produz um conjunto específico de toxinas, o que chamamos o perfil de toxinas.

E o que é um sistema microfluídico?

Nós já trabalhamos há muito no desenvolvimento de sensores (biológicos e químicos), e agora a ideia é implementar estes sensores num sistema microfluídico. O que permite este sistema? Permite automatizar toda a análise, ou seja, a estabilização do sensor, medições, limpezas do sensor … todos os passos necessários para a análise poderão assim ser automatizados.

E qual a sua aplicação prática?

Nas empresas de aquacultura, por exemplo, que precisam de analisar e ter um controlo muito preciso sobre os níveis de toxinas nos seus produtos. Porque caso os níveis de toxinas excedam, mesmo que ligeiramente (e sem perigo para a saúde humana), os níveis regulamentados por lei arriscam-se a ter de descartar todo o seu produto por ser considerado impróprio para consumo humano. Ou caso pretendam, por exemplo, vender os bivalves para outros países, que podem ter diferentes quadros legais e regulamentares.

A monitorização das toxinas em Portugal é realizada pelo IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) para controlo oficial de alimentos, mas obviamente é-lhes impossível analisar em todos os momentos, todos os locais onde existe produção (aquacultura) ou apanha (artesanal) de bivalves. Para esta monitorização existem pontos de colheita definidos e uma periodicidade obrigatória semanal.

Na verdade, 99% das amostras que o IPMA recolhe são amostras negativas, ou seja, que não representam problemas para a saúde humana…, mas se existisse um método de análise que permitisse analisar mais rapidamente que o método que utilizam atualmente, isso facilitava bastante e diminuía muito a carga de trabalho.

Que é o vosso objetivo…

Sim. Atualmente já existem kits comerciais para deteção rápida destas toxinas, só que eles não são adequados às toxinas que têm ocorrido aqui em Portugal. Como disse antes, cada espécie de microalgas produz um perfil de toxinas específico. E a nível mundial, as espécies mais comuns são Alexandrium spp. que produzem o perfil de toxinas que esses kits conseguem detetar. Mas em Portugal, e não só (Espanha, México, Chile, Nova Zelândia, Japão, p.ex.), existe uma espécie diferente de microalga que produz toxinas paralisantes e que não são detetadas por esses kits. O que faz com que estes sejam desadequados para uso no nosso país.

E no final do ano passado, já realizaram um seminário com todos os parceiros do projeto, correto?

Sim, no passado dia 7 de dezembro fizemos o Webinar “Avanços na deteção de toxinas marinhas utilizando sensores”, onde tivemos a participação de mais de 80 participantes de 10 países diferentes.

O que pretendíamos era dar conhecimento sobre a existência do projeto e discutir o conhecimento já existente dos parceiros e os desafios que enfrentamos nesta área. O seminário foi presidido pela Dra. Teresa Gomes (UA) e, além de apresentações de vários especialistas internacionais nesta área, tivemos também a presença da Dra. Sandra Silva da DGPM, que apresentou o financiador do projeto (EEA Grants).

Quais os próximos passos?

O desafio agora é executar o projeto e apresentar resultados concretos. Esperamos em fevereiro, março já termos o primeiro protótipo para testar e no início do próximo ano, contamos organizar outro seminário onde apresentaremos os resultados finais deste projeto.

 Entidades Parceiras do projeto: o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA, I.P.), o SINTEF MinaLab e a Universidade Norueguesa de Ciências Ambientais e Biológicas (NMBU)

Créditos foto: EEA Grants – Portugal, Programa Crescimento Azul

New calls for proposals for funding have just opened under Horizon Europe for Widening countries! These calls aim to improve and harmonise research and innovation across the EU by improving research-related outputs in targeted countries, contributing to build a pioneering and efficient European Research Area.

The Hop On Facility call creates the possibility for legal entities established in low R&I performing Member States to join already selected actions.
Deadline: 28 September 2023

Want tips on applying and information on the topics? Watch the WIDERA Info Days recording and find further information on the call.