O projeto MACROCHESS – A Macroecological Database for Species Distribution across Chemosynthesis-Based Ecosystems é uma nova base de dados que inclui as descobertas da última década e o mais recente conhecimento taxonómico de espécies que habitam ecossistemas quimiossintéticos (chemosynthesis-based-ecosystems – CBEs). Esta base de dados está a ser compilada por um grupo de trabalho financiado pela International Cooperation in Ridge-Crest Studies InterRidge. A investigadora Lissette Victorero (Norwegian Institute of Water Research e CESAM-UA) lidera este grupo multidisciplinar que inclui 17 especialistas de dez países e de quatro continentes que trabalham em fontes hidrotermais, fontes frias e grandes depósitos de matéria orgânica, como carcaças de baleia. Esta base de dados irá permitir a caracterização da distribuição global, da composição e da relação entre as espécies que habitam estes ecossistemas à escala global e regional, contribuindo para um rápido avanço na investigação teórica e esforços de conservação.

Uma das maiores preocupações depois do fumo de um incêndio desaparecer é o risco de erosão do solo, devido às consequências que acarreta não só a nível local, nomeadamente no que diz respeito à degradação e perda de fertilidade do solo, mas também a jusante da área ardida, como o aumento do risco de inundação e contaminação das massas de água pelas cinzas e sedimentos erodidos.

O jornal UA Online explica como os projetos Epyris (Interreg Sudoe) e LIFE REFOREST pretendem testar e demonstrar a aplicação de diversas medidas de estabilização de emergência em áreas ardidas. A equipa do CESAM-UA em ambos os projetos é liderada pelo investigador Jan Jacob Keizer.

O artigo completo aqui.

A estreia da Semana Nacional de Sensibilização sobre Espécies Invasoras (SNEI) em Portugal vai acontecer de 10 a 18 de outubro. Mais de 90 atividades estão a ser preparadas por todo o país acessíveis a toda a comunidade. O Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e o Departamento de Biologia (DBIO) da Universidade de Aveiro (UA) promove várias atividades.

As espécies invasoras são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, mas grande parte dos cidadãos desconhece esta ameaça ambiental. Não temos conseguido fazer chegar o problema ao grande público! E, porém, os cidadãos facilmente contribuem para agravar as invasões biológicas, ou, pelo contrário, também podem ajudar a mitigá-las. É por isso crucial aumentar a sensibilização sobre este tema! Com esse objetivo, estamos a promover a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras (SNEI), que decorrerá de 10 a 18 de outubro.

A iniciativa conta com a participação de mais de 50 entidades, entre entidades públicas e privadas, associações, grupos informais, etc., que no seu conjunto organizam durante esta semana mais de 90 actividades, a decorrer de norte a sul do continente e ilhas dos Açores e Madeira. Muitas actividades são online, permitindo a participação à distância. Entre as actividades incluem-se acções de controlo de espécies invasoras no terreno, palestras, cursos de formação, workshops, vídeos, percursos pedestres para mapeamento de espécies invasoras, etc.

Vimos por este meio fazer um convite e um pedido.

Conviteexplore as atividades e inscreva-se na(s) que preferir; veja mais detalhes sobre as atividades promovidas pela UA (CESAM e DBio) aqui.

Pedido – reencaminhe esta mensagem para os seus contactos ou partilhe nas redes sociais.

Junte-se à SNEI e contribua para divulgar este problema ambiental a mais cidadãos. Vamos pôr Portugal a falar de Invasoras!

Qualquer dúvida ou questão, por favor, contactem-nos através do e-mail ou telefone indicado na respetiva atividade.

Mais informação SNEI: https://www.invasoras.pt/pt/semana_nacional_especies_invasoras_2020

Lista de actividades SNEI (em actualização): https://www.invasoras.pt/pt/actividades-em-portugal

Nas redes sociais: https://www.facebook.com/InvasorasPt & https://www.instagram.com/invasoraspt/

Foi lançado o website do Observatório Multidisciplinar Europeu do Fundo do Mar e da Coluna de Água, Portugal (EMSO – PT). O CESAM faz parte desta E-infrastrutura.

EMSO-PT é uma Infraestrutura de Investigação Europeia de Grande Escala, constituída por observatórios submarinos multidisciplinares e outras infraestruturas de suporte para processamento de dados, com o objetivo de disponibilizar informação científica de forma continuada e gratuita, sobre processos ambientais marinhos relacionados com a interação entre a geosfera, a biosfera e a hidrosfera.

Quinze instituições, universidades e empresas de tecnologia marinha participam no projeto, contribuindo com o seu conhecimento e vasta experiência na área. O projeto é classificado como “Infraestrutura de Investigação” e está integrado na rede mais abrangente de observatórios de águas profundas da União Europeia no âmbito da iniciativa EMSO – ERIC.

Para saber mais sobre o projeto, visite www.emso-pt.pt

Dia Mundial do Habitat, celebrado anualmente na primeira segunda-feira de outubro, pretende promover a reflexão sobre o estado das nossas cidades e sensibilizar o mundo para o importante papel e responsabilidade dos cidadãos no desenvolvimento dos locais onde vivemos. Na cidade de Aveiro e áreas envolventes, a Ria de Aveiro constitui um importante contributo para proporcionar um ambiente saudável e de bem-estar ao Homem. O projeto do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar “BioPradaRia: Restauração, gestão e conservação da biodiversidade e recursos biológicos associados aos ecossistemas de pradarias marinhas da Ria de Aveiro”, financiado pelo programa MAR2020, tem como objetivo promover a proteção e recuperação da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, para uma melhor gestão e conservação dos recursos biológicos marinhos, em particular os que estão associados às pradarias marinhas. O projeto BioPradaRia utiliza uma abordagem integrada, combinando o conhecimento de base científica com o conhecimento dos utilizadores da Ria de Aveiro. Atualmente está em curso a implementação de soluções baseadas na natureza, no sentido de minimizar o impacto de espécies exóticas invasoras, como a poliqueta Arenicola sp. e a amêijoa japónica, nas pradarias marinhas e habitats associados. Estes são habitats importantes para diversas espécies de peixes, bivalves, poliquetas e outros organismos, sendo áreas que suportam uma grande biodiversidade. Enquanto importantes reservatórios de carbono (Carbono Azul) contribuem para a redução de gases de efeito de estufa na atmosfera, sendo também importantes áreas de recreio e lazer para o Homem. Dada a importância destes habitats e o atual declínio a nível mundial (devido a diversas ameaças), a sua preservação e recuperação são essenciais, quer para a saúde do ecossistema, quer para a saúde dos habitantes da região.

A equipa do projeto BioPradaRia

O projeto SEEBug está a ser desenvolvido no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro (UA), sob coordenação de Catarina Marques e co-coordenação de Amadeu Soares, e pretende ser uma ferramenta para todos os agentes da fileira da pesca de bivalves.

A produção de bivalves em Portugal tem vindo a aumentar substancialmente, liderando os rankings de comercialização de moluscos em algumas zonas de produção nacional, pelo que o seu impacto económico no mercado interno e de exportações é cada vez mais relevante. Não obstante, os locais de produção dos bivalves são frequentemente afetados por contaminação fecal de origem humana e/ou animal, o que promove a acumulação de bactérias patogénicas nestes organismos filtradores. Tendo em conta que os bivalves são muitas vezes consumidos vivos, a necessidade de aplicar sistemas de controlo que garantam a segurança alimentar e previnam impactos negativos na saúde dos consumidores, é de extrema relevância. Atualmente, os métodos de rastreio microbiológico regulamentados e aplicados, ainda que sensíveis e fidedignos, fornecem resultados 2 a 3 dias após a colheita dos bivalves. Este hiato de tempo é o suficiente para infligir danos significativos do ponto de vista económico, social, ambiental e da saúde pública. Assim, o objetivo deste projeto de investigação consiste em desenvolver e aplicar sensores SEEBug de largo espetro e específicos, capazes de detetar precocemente a contaminação de bivalves por bactérias patogénicas, mediante os limites legalmente impostos. Além disso, será desenvolvida a aplicação SEEBug para telemóvelcom base em algoritmos de inteligência artificial, com o intuito de gerar uma tecnologia de baixo custo, de fácil aplicação e ambientalmente sustentável, que possa ser utilizada pelos operadores da fileira da pesca de bivalves, desde os Pescadores aos vendedores finais. Esta ferramenta não pretende substituir as atuais análises regulamentadas para avaliação do estado de contaminação dos bivalves, mas sim um complemento para minimizar prejuízos mais significativos a jusante.

O projeto SEEBug, idealizado e conceptualizado pela investigadora CESAM e do Departamento de Biologia (DBio) da UA, Catarina R Marques e encontra-se sob sua coordenação com a colaboração do Professor Amadeu MVM Soares (CESAM e DBio, UA) como co-coordenador. O projeto está a ser desenvolvido no seio de uma parceria entre investigadores do CESAM e do Instituto de Engenharia Eletrónica e Informática de Aveiro (IEETA), juntamente com o apoio da Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro (APARA), da DOCAPESCA – Portos e Lotas, S.A, assim como de vários agentes da fileira da pesca de bivalves em todo o país. Deste modo, a transferência de conhecimento entre Cientistas e Pescadores será maximizada pelas sinergias fomentadas através desta colaboração, promovendo assim o desenvolvimento de uma ferramenta SEEBug, pensada e passível de ser aplicada por todos.

Projeto coordenado pela Professora Maria de Luz Mathias e com a participação da investigadora Clara Grilo como coordenadora executiva, ambas do CESAM – Ciências ULisboa, apela à colaboração dos cidadãos para ajudar a mapear os mamíferos de Portugal Continental.

Dezenas de cientistas, técnicos e vigilantes da natureza do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas uniram-se em prol do novo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental. O objetivo é melhorar, até 2021, o conhecimento destas espécies e dessa forma contribuir para o estabelecimento de medidas e ações de conservação. A ajuda dos cidadãos será essencial para o sucesso do projeto. Para ajudar, basta fotografar o animal ou vestígios da sua presença, como pegadas, fezes e pelos, num determinado local, e entrar em contacto com a equipa.

Mais informações sobre o projeto podem ser lidas aqui (UA Online) ou aqui (Ciências ULisboa) e detalhes de como pode colaborar aqui.

Pode também assistir a uma pequena apresentação do projeto em vídeo aqui.

Este projeto é cofinanciado pelo POSEUR, Portugal 2020, União Europeia – Fundo de Coesão e pelo Fundo Ambiental e tem como beneficiário a FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e como parceiro o ICNF.

Investigadores do CESAM, alertados para o problema, depois de verem os espaços públicos inundados por máscaras e luvas abandonadas, escreveram três artigos a apelar para a urgência de encontrar alternativas ao uso de máscaras e luvas descartáveis. No primeiro estudoJoana Prata, Ana Luísa Silva, Armando Duarte e Teresa Rocha-Santos elaboraram uma série de recomendações de gestão coletiva, mas também individual, deste novo lixo que ameaça inundar rios e mares. No segundo estudo, alertam para a necessidade de encontrarem alternativas para o uso e gestão final adequados de equipamentos de proteção.  Na terceira publicação, que contou ainda com a participação de Amadeu Soares e Diana Campos, também do CESAM, os cientistas abordam os impactos a curto prazo da produção e utilização deste lixo e resumem uma série de recomendações políticas para a sua correta gestão.

O artigo completo (UA Online) aqui.

A equipa do projeto NanoReproTox (PTDC/CTA-AMB/30908/2017) convida a comunidade científica e o público em geral a participarem no webinar: “Tools for assessing the impacts of contamination in the reproduction of marine organisms”, a decorrer dia 14 de outubro às 14h (UTC).

Neste webinar iremos demonstrar como algumas metodologias comummente usadas poderão ser aplicadas à análise de efeitos de contaminantes na reprodução de organismos aquáticos (p.e, CASA, citometria, ensaio do cometa e histologia). Será também efetuada a ligação entre reprodução humana a avaliação de risco ambiental.

Os oradores pertencem a uma equipa interdisciplinar do CESAM, Ibimed, CCMAR e MARE – Nova.id.UNL.

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória (ana.carvalhais@ua.pt).

Para mais informações acerca do programa detalhado e oradores, por favor siga o link.

O Turismo apresenta um conjunto de impactos positivos, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento socioeconómico de destinos turísticos, bem como na promoção e preservação dos recursos culturais e naturais. Todavia, é reconhecido que as atividades turísticas podem provocar diversos impactos ambientais, como por exemplo na qualidade do ar. É neste âmbito que surgiu o projeto ARTUR – O impacte da qualidade do ar na competitividade de destinos turísticos, que tem como objetivo principal avaliar o impacte do turismo na qualidade do ar e, posteriormente, investigar a forma como a qualidade do ar pode ser um critério de competitividade de um destino turístico, tendo como caso de estudo a região Centro de Portugal. Este projeto, coordenado pelo CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, reúne uma equipa multidisciplinar, com elementos do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo da Universidade de Aveiro.
Os resultados do projeto serão usados para elaborar linhas orientadoras para o setor do turismo, de forma a apoiar estratégias futuras neste setor, no que respeita à sustentabilidade ambiental.

Equipa do projeto ARTUR