O projeto A-AAGORA tem como objetivo desenvolver a metodologia para uma abordagem coordenada no co-desenvolvimento de Soluções Baseadas na Natureza (NbS), através de uma estrutura de governança inovadora, demonstrada e validada, e de uma arquitetura tecnológica inovadora para aumentar a resiliência às alterações climáticas e mitigar os seus impactos em áreas costeiras. Identificará sinergias de acordo com o contexto ‘farol’ Atlântico-Ártico, promovendo um processo de democracia deliberativa e complementando outras áreas prioritárias dentro da Missão da EC ao estabelecer uma Comunidade de Prática e desenvolver um sistema digital de conhecimento. Ao enfatizar as NbS co-desenvolvidas e co-implementáveis em três demonstradores (Demo-PT, Demo-IE, Demo-NO), replicáveis e escaláveis para outros locais, o projeto procura melhorar o envolvimento público e aprimorar processos de tomada de decisão em todos os níveis políticos com base no conhecimento científico e na adequada consciencialização social e económica usando uma abordagem de Gestão Baseada no Ecossistema (EBM). Constrói-se na implementação bem-sucedida de NbS nos demonstradores, para os quais serão produzidas ferramentas sociotecnológicas necessárias para um ciclo realista de planeamento EBM (até TRL/SRL 7). O conceito de Laboratório Vivo fomentará a troca de sinergias em várias escalas entre pesquisadores e utilizadores, decisores e comunidades locais, indústria e PMEs. O A-AAGORA demonstrará que a restauração de ecossistemas aquáticos é possível em grande escala através da redução de pressões, EBM e NbS eficazes, incluindo a reflorestação marinha para aumentar a resiliência costeira aos impactos das mudanças climáticas. Além disso, A-AAGORA aproveitará as sinergias entre Missões, visando a restauração do ecossistema marinho em comunidades costeiras particularmente vulneráveis aos riscos do aumento do nível do mar, que precisam urgentemente se adaptar para garantir que a sua população e infraestrutura estejam seguras, à prova de clima e resilientes às condições meteorológicas. O design de uma arquitetura inovadora, possibilitando a interoperabilidade com outros sistemas, também fomentará um ‘oceano digital’ mais avançado.