SafeApple – Conservação da Qualidade da Maçã de Alcobaça: objetivo resíduos zero

Coordenador

Cláudia Sanchez

Investigador Responsável CESAM

Ana Cristina da Silva Figueiredo

Programa

Grupos Operacionais 01/ Ação 1.1/2016

Datas

02/01/2018 - 31/12/2022

Financiamento para o CESAM

50667 €

Financiamento Total

464069 €

Entidade Financiadora

PDR2020-101-031742

Instituição Proponente

Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária

Instituições Participantes

  • Universidade de Lisboa
  • Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, IP
  • Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
  • Instituto Superior de Agronomia
  • Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional
  • Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça
  • Cooperfrutas – Coop. Prod. Frutas e Prod. Hortícolas de Alcobaça, CRL
  • Campotec IN – Cons. e Transformação de Hortofrutícolas, SA
  • Frubaça - Cooperativa de Hortofruticultores CRL
  • Granfer - Produtores de Frutas, CRL
  • Soati - Sociedade de Agricultura de Grupo, LDA
  • Frutalcoa - Sociedade de Agricultura de Grupo, LDA

URL / WWW

https://safeapple.webnode.pt/

Com o projeto SafeApple, e mediante a utilização de metodologias de vertente mais ecológica, já estudadas e desenvolvidas à escala laboratorial, pretende-se conservar as características de qualidade diferenciadoras da maçã de Alcobaça, durante um período de tempo mais prolongado. Desta maneira, pretende-se também a valorização deste produttoo, dado que a disponibilidade de frutos frescos de elevada qualidade e segurança, durante mais tempo, permitirá aumentar o volume de exportação e conquistar novos nichos de mercado. O objetivo principal consiste na conservação a longo prazo dos atributos de qualidade da maçã de Alcobaça, visando a obtenção de frutos com resíduos zero ao nível da aplicação de produtos na pós-colheita. Para cumprir este objetivo, propõe-se:
1. Avaliar a influência de diversas técnicas culturais e tratamentos de pré-colheita, na resistência do fruto às alterações fisiológicas e patologias, durante o período de conservação, incluindo ensaios de rega, fertilização, aplicação de cálcio, e ensaio de polinização.
2. Aplicar metodologias para a conservação de longa duração (6-8 meses), nomeadamente: atmosferas controladas (AC) e atmosferas controladas dinâmicas (ACD).
3. Aplicar tratamentos de pós-colheita, alternativos aos químicos, tais como: soluções de cálcio, revestimentos bioativos e tratamentos térmicos moderados, quer em ensaios à escala piloto, quer em ensaios à escala industrial.
4. Aumentar o tempo de vida de prateleira. Será avaliada a influência de cada um dos tratamentos aplicados na qualidade dos frutos durante o tempo de prateleira.

De uma forma geral, mediante otimização da aplicação das técnicas culturais pretende-se aumentar a resistência intrínseca dos frutos ao desenvolvimento de patologias e fisiopatias, favorecendo assim a capacidade de conservação dos mesmos. Isto, aliado à utilização de metodologias de conservação alternativas aos químicos, permitirá obter um produto diferenciado, com resíduos zero ao nível de aplicação de produtos na pós-colheita. Todos estes aspetos traduzem-se numa valorização acrescida do produto, devido ao reconhecimento de garantia de qualidade e de segurança por parte do consumidor, o que também permitirá aumentar quotas de mercado e de penetração em segmentos de mercado diferenciados. Pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), integram esta parceria, elementos do Centro de Biotecnologia Vegetal (CBV, CESAM Lisboa, FCUL).

membros do CESAM no projeto

Ana Cristina da Silva Figueiredo

Professora Associada com Agregação

Luis Manuel Gaspar Pedro

Professor Auxiliar