Biologia do Stress (SB)

Coordenador
Palavras Chave
  • Respostas ao stress
  • Soluções antimicrobianas inovadoras e sustentáveis
  • Mecanismos moleculares
  • Abordagens ómicas integradas
  • Biologia Integrativa e de Sistemas

O grupo de investigação BS adota uma estratégia integrada para compreender as respostas biológicas ao stress, avaliando múltiplos fatores de stress (metais, radionuclídeos, toxinas, antibióticos, nanomateriais, alterações climáticas), organismos (vírus, bactérias, arqueas, fungos, plantas, animais), e níveis de organização biológica (genoma, proteoma, organismos, comunidades). É seguida uma abordagem integrativa, com ênfase nas tecnologias moleculares e de múltiplas ómicas, e bioinformática relacionada, de modo a permitir uma ampla compreensão destes processos. O objetivo é contribuir para clarificar os impactos do stress na saúde e no ambiente, e fornecer uma base sólida para apoiar um ambiente e economia sustentáveis, num contexto de mudanças globais.
As competências do grupo incluem: diversidade e evolução microbiana, microbiologia ambiental e molecular, biotecnologia e bioquímica microbiana, fisiologia e ecofisiologia vegetal, micologia e patologia vegetal, toxicologia, ecotoxicologia, avaliação de riscos, sequenciação do genoma, ómicas de alto rendimento, epigenética, e ensaios de confirmação (e.g., imuno-histoquímica).
Os principais tópicos de investigação incluem: i) respostas de microrganismos e comunidades microbianas a fatores de stress (e.g., antibióticos, xenobióticos), incluindo a evolução e disseminação da resistência aos antibióticos, o papel da transferência horizontal de genes e o potencial impacto na saúde humana; ii) implementação de abordagens inovadoras (e.g., terapia fágica, terapia fotodinâmica) para inativar microrganismos; iii) procura de novos antibacterianos em ambientes extremos e compreensão da sua biossíntese para gerar novos compostos através de evolução dirigida; iv) respostas globais das plantas ao stress abiótico e biótico; v) diversidade de agentes patogénicos fúngicos, bem como a sua interação com hospedeiros e o ambiente; vi) avaliação do risco humano associado à exposição a contaminantes (e.g., múltiplas toxinas, baixas doses de radiação); e vii) mecanismos moleculares subjacentes às respostas aos agentes de stress, ligando os níveis moleculares ao organismo, construindo Adverse Outcome Pathways, com vista a uma biologia de sistemas.

equipa