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O projeto SEEBug está a ser desenvolvido no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro (UA), sob coordenação de Catarina Marques e co-coordenação de Amadeu Soares, e pretende ser uma ferramenta para todos os agentes da fileira da pesca de bivalves.

A produção de bivalves em Portugal tem vindo a aumentar substancialmente, liderando os rankings de comercialização de moluscos em algumas zonas de produção nacional, pelo que o seu impacto económico no mercado interno e de exportações é cada vez mais relevante. Não obstante, os locais de produção dos bivalves são frequentemente afetados por contaminação fecal de origem humana e/ou animal, o que promove a acumulação de bactérias patogénicas nestes organismos filtradores. Tendo em conta que os bivalves são muitas vezes consumidos vivos, a necessidade de aplicar sistemas de controlo que garantam a segurança alimentar e previnam impactos negativos na saúde dos consumidores, é de extrema relevância. Atualmente, os métodos de rastreio microbiológico regulamentados e aplicados, ainda que sensíveis e fidedignos, fornecem resultados 2 a 3 dias após a colheita dos bivalves. Este hiato de tempo é o suficiente para infligir danos significativos do ponto de vista económico, social, ambiental e da saúde pública. Assim, o objetivo deste projeto de investigação consiste em desenvolver e aplicar sensores SEEBug de largo espetro e específicos, capazes de detetar precocemente a contaminação de bivalves por bactérias patogénicas, mediante os limites legalmente impostos. Além disso, será desenvolvida a aplicação SEEBug para telemóvelcom base em algoritmos de inteligência artificial, com o intuito de gerar uma tecnologia de baixo custo, de fácil aplicação e ambientalmente sustentável, que possa ser utilizada pelos operadores da fileira da pesca de bivalves, desde os Pescadores aos vendedores finais. Esta ferramenta não pretende substituir as atuais análises regulamentadas para avaliação do estado de contaminação dos bivalves, mas sim um complemento para minimizar prejuízos mais significativos a jusante.

O projeto SEEBug, idealizado e conceptualizado pela investigadora CESAM e do Departamento de Biologia (DBio) da UA, Catarina R Marques e encontra-se sob sua coordenação com a colaboração do Professor Amadeu MVM Soares (CESAM e DBio, UA) como co-coordenador. O projeto está a ser desenvolvido no seio de uma parceria entre investigadores do CESAM e do Instituto de Engenharia Eletrónica e Informática de Aveiro (IEETA), juntamente com o apoio da Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro (APARA), da DOCAPESCA – Portos e Lotas, S.A, assim como de vários agentes da fileira da pesca de bivalves em todo o país. Deste modo, a transferência de conhecimento entre Cientistas e Pescadores será maximizada pelas sinergias fomentadas através desta colaboração, promovendo assim o desenvolvimento de uma ferramenta SEEBug, pensada e passível de ser aplicada por todos.

Projeto coordenado pela Professora Maria de Luz Mathias e com a participação da investigadora Clara Grilo como coordenadora executiva, ambas do CESAM – Ciências ULisboa, apela à colaboração dos cidadãos para ajudar a mapear os mamíferos de Portugal Continental.

Dezenas de cientistas, técnicos e vigilantes da natureza do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas uniram-se em prol do novo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental. O objetivo é melhorar, até 2021, o conhecimento destas espécies e dessa forma contribuir para o estabelecimento de medidas e ações de conservação. A ajuda dos cidadãos será essencial para o sucesso do projeto. Para ajudar, basta fotografar o animal ou vestígios da sua presença, como pegadas, fezes e pelos, num determinado local, e entrar em contacto com a equipa.

Mais informações sobre o projeto podem ser lidas aqui (UA Online) ou aqui (Ciências ULisboa) e detalhes de como pode colaborar aqui.

Pode também assistir a uma pequena apresentação do projeto em vídeo aqui.

Este projeto é cofinanciado pelo POSEUR, Portugal 2020, União Europeia – Fundo de Coesão e pelo Fundo Ambiental e tem como beneficiário a FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e como parceiro o ICNF.

Investigadores do CESAM, alertados para o problema, depois de verem os espaços públicos inundados por máscaras e luvas abandonadas, escreveram três artigos a apelar para a urgência de encontrar alternativas ao uso de máscaras e luvas descartáveis. No primeiro estudoJoana Prata, Ana Luísa Silva, Armando Duarte e Teresa Rocha-Santos elaboraram uma série de recomendações de gestão coletiva, mas também individual, deste novo lixo que ameaça inundar rios e mares. No segundo estudo, alertam para a necessidade de encontrarem alternativas para o uso e gestão final adequados de equipamentos de proteção.  Na terceira publicação, que contou ainda com a participação de Amadeu Soares e Diana Campos, também do CESAM, os cientistas abordam os impactos a curto prazo da produção e utilização deste lixo e resumem uma série de recomendações políticas para a sua correta gestão.

O artigo completo (UA Online) aqui.

A equipa do projeto NanoReproTox (PTDC/CTA-AMB/30908/2017) convida a comunidade científica e o público em geral a participarem no webinar: “Tools for assessing the impacts of contamination in the reproduction of marine organisms”, a decorrer dia 14 de outubro às 14h (UTC).

Neste webinar iremos demonstrar como algumas metodologias comummente usadas poderão ser aplicadas à análise de efeitos de contaminantes na reprodução de organismos aquáticos (p.e, CASA, citometria, ensaio do cometa e histologia). Será também efetuada a ligação entre reprodução humana a avaliação de risco ambiental.

Os oradores pertencem a uma equipa interdisciplinar do CESAM, Ibimed, CCMAR e MARE – Nova.id.UNL.

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória (ana.carvalhais@ua.pt).

Para mais informações acerca do programa detalhado e oradores, por favor siga o link.

O Turismo apresenta um conjunto de impactos positivos, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento socioeconómico de destinos turísticos, bem como na promoção e preservação dos recursos culturais e naturais. Todavia, é reconhecido que as atividades turísticas podem provocar diversos impactos ambientais, como por exemplo na qualidade do ar. É neste âmbito que surgiu o projeto ARTUR – O impacte da qualidade do ar na competitividade de destinos turísticos, que tem como objetivo principal avaliar o impacte do turismo na qualidade do ar e, posteriormente, investigar a forma como a qualidade do ar pode ser um critério de competitividade de um destino turístico, tendo como caso de estudo a região Centro de Portugal. Este projeto, coordenado pelo CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, reúne uma equipa multidisciplinar, com elementos do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo da Universidade de Aveiro.
Os resultados do projeto serão usados para elaborar linhas orientadoras para o setor do turismo, de forma a apoiar estratégias futuras neste setor, no que respeita à sustentabilidade ambiental.

Equipa do projeto ARTUR

Os oceanos cobrem cerca 70% da superfície da Terra, representam 97% da água disponível, são uma fonte de vida e de energia e são agentes fulcrais na regulação do clima. A necessidade de tomada de consciência do imenso contributo e valor que o mar tem para o nosso futuro é um dos temas “quentes” das agendas políticas, ambientais e económicas portuguesas e europeias. Para conhecer os benefícios da utilização do mar é necessário que se invista em investigação científica sobre a governação e sustentabilidade do mar.

A ação COST OceanGov: Ocean governance for sustainability – Challenges, options and the role of Science junta cientistas, decisores políticos e representantes da sociedade civil de 29 Estados-Membros, para criar e coordenar uma rede de investigação inter e transdisciplinar sobre a governação dos oceanos na União Europeia e áreas adjacentes. A rede foca-se em seis desafios de governança: Interações Terra-Mar; Gestão Baseada em Área; Gestão de recursos do fundo do mar; Segurança Alimentar; Oceano, ação Climática e acidificação e Governação da pesca.  Esta ação COST tem como objetivo estabelecer uma visão integrada e várias abordagens que pretendem guiar futuras direções para a investigação e política, no sentido da transversalidade baseada na sustentabilidade, colmatando a fragmentação atualmente existente no que diz respeito à governação dos oceanos, mares e linhas de costa ao nível regional, oceano aberto e áreas fora da jurisdição nacional. A Doutora Cristina Pita, do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, é membro da Comissão de Gestão da OceanGov e participa ativamente no grupo de trabalho da Governação da Pesca.

A representante do CESAM na ação OceanGov

Um artigo da autoria dos investigadores do CESAM Daniel Cleary, Ana Rita Polónia e Newton Gomes (Laboratório de Estudos Moleculares de Ambientes marinhos) foi selecionada na nova coleção ‘Six Key Topics’ das revistas FEMS para mostrar a diversidade de tópicos que esta publicação engloba.

O artigo A comparison of prokaryote communities inhabiting sponges, bacterial mats, sediment and seawater in Southern Asian coral reefspublicado pela revista FEMS Microbiology Ecology, foi considerado um dos representantes do tópico-chave Microbiomas.