Investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e docente do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro (UA), José Alves é um dos 60 autores de um comentário publicado na revista Science a um artigo na edição de novembro da mesma revista. O comentário contesta a conclusão do artigo sobre a mais elevada taxa de predação nos ninhos de aves limícolas em latitudes mais altas, nomeadamente no Ártico, e aponta possíveis incongruências metodológicas.

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Link para o comentário publicado na Science: dx.doi.org/10.1126/science.aaw8529

No âmbito do projeto INTERREG Cephs and Chefs (Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM), a Universidade de Aveiro estabeleceu um protocolo com a Câmara Municipal da Lourinhã de forma a colaborar em vários eventos relacionados com a Quinzena Gastronómica do Polvo da Lourinhã. No passado dia 2 de junho, os investigadores Sìlvia Monteiro e Fábio Matos estiveram presentes no evento do Dia da Criança organizado pela Câmara Municipal da Lourinhã com a atividade educativa “Polvos, os troca-tintas!”, a qual contribuiu para aumentar a literacia sobre os oceanos.  Esta ação educativa consistiu em diferentes atividades relacionadas com os polvos, incluindo um jogo didático de perguntas e respostas com curiosidades sobre a biologia, sustentabilidade e pesca desta espécie, puzzles e pinturas relacionadas com polvo comum.

Investigação de membros do CESAM (Ana Isabel Miranda, Joana Valente and Sandra Sorte) monitorizou, pela primeira vez,  os sinais vitais de bombeiros em cenários de incêndio experimentais. Os resultados indicam que a exposição frequente e prolongada a elevados níveis de concentração de poluentes durante o combate ao fogo pode originar problemas de saúde agudos ou de longo prazo.

A notícia completa aqui.

Alguma da cobertura nacional:

Os alunos Ana Domingues e Bernardo Pinto do Agrupamento de Escolas de Estarreja venceram o 4º lugar do 27º Concurso Jovens Cientistas com o projeto “Dinâmica Populacional de uma espécie invasora no Baixo Vouga Lagunar”. O trabalho apresentado é resultado dum projeto de ciência cidadã coordenado pelos membros do CESAM Inês Rosa, Joana Pereira e Sofia Guilherme e que contou com o apoio das professoras de Biologia e Físico-Química dos alunos Dorinda Rebelo e Cecília Bento, respetivamente.

Durante um ano, a turma do 11ºA da Escola Secundária de Estarreja estudou a estrutura e densidade populacional do lagostim-vermelhos-do-Louisiana (Procambarus clarkii) no esteiro de Fermelã, em Estarreja. Esta espécie invasora é responsável por causar sérios danos nos arrozais de várias zonas do mundo e a sua presença abundante no Baixo Vouga Lagunar, zona de grande cultivo do arroz, pode ser um aspeto a ter em conta em estudos relacionados com a gestão agrícola da região. Deste trabalho resultou a escrita de um artigo que dois alunos submeteram ao 27º Concurso Jovens Cientistas. O projeto foi selecionado para ser apresentado na 13ª Mostra Nacional de Ciência que decorreu no Porto nos dias 30 de maio a 1 de junho onde foi premiado com o 4º lugar (em ex aequo quo com um outro projeto) num total de 95 projetos candidatos. A Ana Domingues e o Bernardo Pinto receberam 600 euros e em julho farão as malas para irem até à Suíça para participarem na International Wildlife Research Week.

A exposição MAR PROFUNDO PORTUGUÊS encontra-se no piso inferior da Biblioteca da Universidade de Aveiro até ao dia 26 de junho.

O Oceano cobre mais de 70 % da superfície do nosso planeta mas apenas 5 a 10 % são conhecidos.

Esta exposição faz uma retrospetiva dos pioneiros da oceanografia em Portugal e da progressiva estruturação da investigação nesta área. Também tem informações sobre os mergulhos no mar profundo português e o projeto em curso de extensão da plataforma continental. Para além disso, a exposição sublinha a importância de potenciar o Mar Nacional como condição decisiva para o desenvolvimento do futuro do país.

Esta exposição é uma iniciativa do Ministério do Mar no âmbito da Oceans Meeting 2018 e já esteve em vários locais de Portugal.

O Governo definiu a Capacidade de Carga Humana da Reserva Natural das Berlengas em 550 visitantes por dia e em simultâneo, através da Portaria 355/2019 publicada em Diário da República, 2ª série, de 22 de Maio de 2019. Este número não inclui pessoal de apoio ao turismo, residentes temporários e representantes das autoridades. Esta decisão foi baseada num estudo encomendado em 2010 pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e desenvolvido pelos Professores Henrique Queiroga e João Serôdio (Departamento de Biologia & CESAM, da Universidade de Aveiro).

O estudo realizado pelos investigadores da Universidade de Aveiro propôs quatro valores (entre 240 e 1290) para o número máximo de visitantes diários da ilha principal (incluindo turistas, pessoal de apoio ao turismo, residentes temporários e representantes das autoridades), baseados na combinação de dois cenários de proteção ambiental (alta e baixa) e satisfação dos visitantes (alta e baixa). Todos os cenários respeitaram as limitações impostas do Plano de Ordenamento da Reserva Natural das Berlengas. No entanto, em linha com as recomendações para a implementação e disseminação de boas práticas ambientais, o estudo recomendou um número máximo de 500 visitantes diários, condicionado à requalificação do sistema de tratamento de águas residuais para uma capacidade de 500 equivalentes populacionais.

Considerando a rotatividade média dos diferentes perfis de visitantes, o valor de 550 visitantes em simultâneo pode provavelmente corresponder a mais de 700 pessoas a visitar a Ilha da Berlenga diariamente, número a que se deve adicionar o pessoal de apoio ao turismo, residentes temporários e representantes das autoridades. Isto pode facilmente elevar o número máximo de pessoas na ilha a mais de 900 quando as medidas de controlo da visitação estejam devidamente implementadas. Este número está claramente acima da capacidade do atual sistema de tratamento de águas residuais, que nunca foi requalificado para o valor de 500 equivalentes-populacionais. Ainda assim, este valor representa um progresso moderado relativamente à visitação descontrolada verificada nas últimas duas décadas. Os programas de monitorização da visitação do ICNF atualmente em curso registaram 19 dias com mais de 1000 visitantes por dia durante a estação alta de 2018, e um total de 82.000 visitantes durante todo o ano.

Os investigadores do Departamento de Biologia da UA e do CESAM continuam empenhados em trabalhar com o ICNF, a Câmara Municipal de Peniche, os operadores turísticos, os pescadores e outros parceiros, no intuito de promover a visitação sustentável do Arquipélago das Berlengas, em linha com os objetivos do Plano de Ordenamento e dos Estatutos da Reserva da Biosfera.

O Projeto Cephs and Chefs – Polvos, lulas, chocos, pesca sustentável e chefes teve grande atividade de divulgação neste mês de maio. Nos dias 7 a 9 de maio, a investigadora Cristina Pita (Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM), esteve presente na Seafood Expo Global 2019, Bruxelas (Bélgica) que constitui a maior feira de comércio ligada ao sector pesqueiro do mundo. A investigadora esteve presente a convite da Xunta de Galicia para apresentar o projeto.
No passado dia 16 de maio, o projeto foi convidado para participar na sessão de abertura da 11ª Quinzena Gastronómica do Polvo da Lourinhã (Portugal). Este evento – dirigido a jornalistas e food bloggers- incluiu apresentações sobre a Quinzena Gastronómica do Polvo da Lourinhã e o valor nutricional do polvo comum e contou com a presença dos investigadores do CESAM Sílvia Monteiro e Fábio Matos para falarem sobre o desenvolvimento de novos produtos de cefalópodes, sustentabilidade do polvo comum, e prospeção de novos mercados e produtos.
No dia seguinte, os investigadores partiram para a Ericeira (Portugal) para a 4ª edição do “Festival do Polvo da Ericeira” que irá decorrer até ao dia 26 de maio. Neste evento, a equipa estabeleceu contacto com restaurantes aderentes à iniciativa para obterem dados para o projeto Cephs and Chefs.
Para além disso, de 17 a 19 de março, a investigadora Cristina Pita participou na Seafood Expo North America 2019, Boston (EUA), a maior exposição focada em comércio de pescado da América do Norte. A investigadora esteve na mesa redonda sobre a Sustentabilidade do Polvo destinada a stakeholders da indústria de pescado onde apresentou os casos de estudo português e espanhol integrados no projeto Cephs and Chefs, no painel relacionado com os esforços de melhoria de pesca.

Investigadores do CESAM do grupo de investigação ABEP – Biologia da Adaptação e Processos Ecológicos, estão na equipa de coordenação dum projeto suportado pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas que pretende colmatar a falta de informação que existe relativamente ao estado de conservação dos mamíferos de Portugal Continental.

As Listas Vermelhas são ferramentas essenciais para uma gestão ativa e eficaz das espécies e habitats. Na última revisão do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal Continental (2005), 28 % dos mamíferos terrestres e marinhos estavam categorizados como Informação Insuficiente. Reconhecendo isto como um problema sério, o projeto “Revisão do Livro Vermelho de Mamíferos em Portugal Continental e contribuição para a avaliação do seu estado de conservação”, tem como objetivo atualizar a informação na distribuição, estado populacional e de ameaça das espécies ao nível da área de distribuição, tipo de ocorrência e clarificação taxonómica dos mamíferos marinhos e terrestres.

O Relatório da Comissão Científica do Programa de Recuperação das Matas Litorais já está disponível na página do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Este relatório surge na sequência dos incêndios de outubro de 2017, que devastaram as Matas Litorais, e de um acordo de cooperação entre entidades de investigação e ensino superior com o ICNF. Vários investigadores do CESAM integraram esta comissão em diferentes áreas de atuação, nomeadamente na monitorização e controlo da erosão eólica e hídrica (Jan Jacob Keizer, Oscar González-Pelayo, Sérgio Prats, Diana Vieira), na recuperação de habitats terrestres (Bruna Oliveira, Carlos Fonseca, Isabel Campos, João Puga, Miguel Rosalino, Victor Bandeira), na recuperação de ecossistemas aquáticos e ripícolas (Nelson Abrantes) e na participação pública e sensibilização (Sandra Valente).

O relatório pode ser lido aqui.

A Conferência Internacional em Contaminantes Alimentares: Desafios na Avaliação de Risco (International Conference on Food Contaminants – ICFC 2019) vai decorrer em Aveiro nos dias 26 e 27 de setembro de 2019 e tem vários membros do CESAM nos comités de organização e científico.

Este congresso multidisciplinar constitui um fórum para investigadores internacionalmente estabelecidos mas também investigadores juniores para partilharem conhecimento avançado na área da contaminação alimentar e saúde humana.

O congresso vai incluir palestras principais dadas por investigadores de renome mundial, juntamente com apresentações em póster e orais. Os temas das sessões incluem: 

  • Session 1 – Challenges in risk assessment in foods: new perspectives
  • Session 2 – Human exposure to chemical food contaminants
  • Session 3 – Other agents (microbiological and nutritional) affecting risks
  • Session 4 – Risk-benefit assessment in foods in Europe

Datas importantes

  • Submissão de resumos: 16 jun
  • Registo com desconto: 31 jul
  • Limite de Registo: 17 set

Website do evento aqui.