14/07/2017

Uma nova espécie de bactéria, descrita recentemente por investigadores do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro (UA) na revista científica International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, recebeu o nome Saccharospirillum correiae. O epíteto específico correiae foi atribuído em homenagem a António Correia, microbiólogo e professor catedrático naquela unidade orgânica da UA, falecido em 2016. A bactéria é uma, entre muitas outras novas espécies, que vive no interior de uma planta comum na Ria de Aveiro, mais conhecida por gramata-branca.

A homenagem pretende relembrar e realçar o contributo dado por António Correia no âmbito da investigação e ensino na área da microbiologia em Portugal. É também um tributo sentido do grupo de investigação que o académico coordenou, o MicroLab.

O estudo está disponível na webpage do International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiologyhttp://ijs.microbiologyresearch.org/content/journal/ijsem/10.1099/ijsem.0.001914

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=51311

 

24/07/2017

Sónia Cruz e Paulo Cartaxana, do DBIO e CESAM, e Jorge Marques da Silva, da Universidade de Lisboa, avançam com importantes conclusões acerca do peculiar metabolismo do carbono em diatomáceas bênticas. Os investigadores concluem que a disponibilidade de carbono nestas microalgas limita a sua fotossíntese, apesar destas conterem mecanismos que aumentam a concentração de carbono numa enzima chave da atividade fotossintética, e determina complexos comportamentos migratórios verticais destas células.

Este estudo ganha particular relevância no sentido em que a principal fonte de carbono inorgânico para plantas e algas – o CO2 –  é produzido e libertado por inúmeras atividades humanas e conduz às alterações climáticas.

O artigo de revisão publicado na “Philosophical Transactions of the Royal Society: Biological Sciences pode ser consultado em http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/372/1728.

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=51395

8/07/2017

O estudo coordenado por Susana Loureiro, investigadora do DBio e CESAM, em colaboração com o Hospital de Aveiro, analisou os níveis de mercúrio presentes na placenta, no cordão umbilical e no cabelo de 50 parturientes. As amostras revelaram que em 6 por cento dos casos, as grávidas ultrapassavam os limites definidos pela Organização Mundial de Saúde. Este é um dos assuntos que estará em destaque na próxima emissão do Click, o programa radiofónico da UA transmitido aos sábados depois das notícias das 15h00 na Antena 1.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=51163

25/07/2017

O Conselho Científico do CESAM deliberou por aclamação, na sua última reunião plenária (7 de julho), a atribuição do título de Coordenador Científico Honorário do CESAM ao Professor Doutor Casimiro Pio.
Este título representa o reconhecimento, por parte dos membros integrados do CESAM, do percurso exemplar do Prof Casimiro Pio na construção e coordenação científica desta Unidade de Investigação da UA desde a sua génese. É reconhecido a Casimiro Pio uma gestão integradora do CESAM, pautada pela transparência nos procedimentos inerentes ao cargo. Sob a sua coordenação, o Centro atingiu a reputação de excelência no panorama nacional das Unidades de Investigação na área do Ambiente e do Mar.

https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=51386

24/07/2017

No fundo do Atlântico, entre os Açores e Gibraltar, existe uma falha que delimita as placas Africana e Euroasiática. Foi nesta região, que faz a ligação entre as Falhas SWIM e a Falha da Glória, ambas parte do sistema de fronteira da Placas e que resulta de uma complexa interacção de processos tectónicos e vulcanismo, que se realizou, entre 16 de maio e 2 de junho, uma expedição que envolveu investigadores do CESAM e da UA.

Mais informação: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=51326

26/04/2017

O CESAM conquistou o Prémio Scientia Mare. Atribuído pela PwC Portugal, o galardão reconhece a excelência e o mérito desta unidade de investigação da UA na produção de avanços significativos no conhecimento do meio aquático e na promoção da inovação azul.

A distinção foi entregue durante a cerimónia Prémios Execellens Mare 2017, no dia 22 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.

Vídeo resumo da Gala Excellens Mare 2017.
http://www.pwc.pt/en/issues/excellens-mare-awards/2017/videos.html 

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=49958

23/06/2017

A história repete-se todos os anos. Sobem as temperaturas e o tema dos incêndios regressa às capas dos jornais e às aberturas dos noticiários. Desaparece o verde que dá colorido às nossas paisagens e as cinzas tomam conta das nossas matas. A pergunta fica a pairar no ar. Pode a nossa floresta resistir a tantos incêndios? Pode. Como? O investigador do CESAM Jan Jacob Keizer avança com algumas pistas para podermos contornar este flagelo.

Mais detalhes: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=50894&lg=pt

11/07/2017

Carlos Fonseca, investigador na área da conservação da Natureza, foi nomeado membro da comissão técnica independente que analisará os factos relativos ao incêndio que deflagrou em 17 de junho, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, do qual resultaram 64 mortos. O Presidente da República promulgou, na quinta-feira, o diploma do parlamento que cria a comissão técnica independente, tendo referido numa nota colocada na página da Presidência que se trata de “uma experiência sem precedente jurídico ou político” na “vivência constitucional” em Portugal. A comissão funcionará por um período máximo de três meses.

Mais informação: http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-10-Escolhidos-os-membros-da-comissao-tecnica-para-analisar-incendios
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=51224

5/07/2017

Jan Keizer apresentou no Encontro Ciência 2017, no dia 4 de julho, numa perspectiva ampla, a contribuição do CESAM para o tema florestas sustentáveis .
Apresentação AQUI.

5/07/2017

Projeto da UA quer quantificar efeitos indiretos dos incêndios em pinhais.

O dióxido de carbono fixado pelas plantas, via fotossíntese, após um incêndio num pinhal, ainda será mais significativo do que o carbono que se perde, por exemplo, via degradação da madeira ou erosão das camadas mais superficiais do solo? O projeto FIRE-C-BUDs “Efeitos indiretos de incêndios florestais nos fluxos e no balanço de carbono”, coordenado pelo Investigador Jan Jacob Keizer, pretende encontrar resposta para esta questão e quantificar outros efeitos indiretos dos incêndios num pinhal. 

Mais informação: 
http://www.poci-compete2020.pt/noticias/detalhe/Proj16780-FIRE-C-BUDs
https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=51076&lg=pt