29/04/2015

Investigação dos departamentos de Ordenamento e Ambiente, de Química e de Biologia e da ESTGA

É o primeiro drone preparado para monitorizar o estado da saúde das áreas florestais. Desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA) a tecnologia acoplada ao veículo aéreo não tripulado (VANT) permite avaliar o grau de impacto de vários fatores de stress numa área florestal, seja os causados pela falta de água ou de nutrientes, seja os provocados por doenças ou ataques de insetos e fungos. O projeto, que numa primeira fase pretende mudar o paradigma da monitorização das florestas, que quando realizada é morosa e feita por técnicos no terreno, está já pensado para ser posto ao serviço de explorações agrícolas.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=42317

5/05/2016  

Ana Hilário, bióloga da UA, esteve na Namíbia onde participou na organização de um workshop de formação e transferência de conhecimento na área da Biologia do Oceano Profundo organizado pelo INDEEP, a organização internacional que surgiu como resultado do projeto “Census of Marine Life” e que tem como um dos seus objetivos a partilha de conhecimento científico entre países, particularmente países em desenvolvimento.

A motivação para a realização deste workshop, relata a investigadora , surgiu da cada vez maior pressão de companhias de mineração para extraírem recursos do mar profundo, o que muito provavelmente vai começar por acontecer em águas de países em desenvolvimento Africanos e da Oceânia. ”A extração de minerais do mar profundo é altamente atrativa para estes países por razões económicas óbvias, mas pode vir a ter custos ambientais muito elevados se não for feita de um modo sustentável”, explica Ana Hilário. Em muitos casos, “os países em desenvolvimento não têm os recursos humanos com a formação necessária para de um modo independente estabelecerem compromissos entre desenvolvimento e sustentabilidade baseados nas realidades e prioridades económicas, sociais, culturais e ecológicas de cada país”.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=46271

05/05/2016

Mónica Amorim, investigadora do CESAM/DBio foi convidada a participar no “Topical Scientific Workshop on New Approach Methodologies in Regulatory Science” que decorreu na ECHA (European CHemicals Agency) nos dias 19 e 20 de abril, em Helsínquia, com participantes da indústria, ciência e de entidades reguladoras.

A investigadora desenvolve o seu trabalho na área da toxicogenómica, otimizando ferramentas e resultados para avaliação de risco e que permitem a avaliação de efeitos de substâncias químicas nos genes dos organismos, isto é, ao nível dos mecanismos que precedem os efeitos apicais. Neste workshop discutiu-se, por exemplo, de que forma se pode integrar este tipo de informação para o seu uso na avaliação de risco e legislação de substâncias químicas.

A ECHA tem promovido a discussão de vários tópicos no âmbito da (eco)toxicologia uma das áreas fortes na investigação que se faz no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Em Outubro de 2015 a investigadora participou também no ”ECHA/EFSA Topical Scientific Workshop on Soil Risk Assessment” que promete dar relevo ao “solo” na agenda da legislação Europeia.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=46267&lg=pt

19/11/2015

DBio lidera parceria internacional estratégica na área da educação ambiental

Portugal, Espanha, Itália, Áustria e Irlanda aliaram-se para a redução da pegada ecológica, num projeto internacional a três anos intitulado Imprinting an ecological compensation reasoning on society by means of young citizens – IMPRINT+, financiado pelo programa Erasmus+, o instrumento da União Europeia no domínio da educação, formação, juventude e desporto. Liderado pela Universidade de Aveiro (UA) o projeto tem como mote a compensação da pegada ecológica, almejando-se uma filosofia de “deixar uma pegada positiva no ambiente” (IMPRINT Plus).

Bastante abrangente, o IMPRINT+ inclui valências como a mobilidade e formação de alunos, professores, auxiliares educativos e técnicos autárquicos da área do ambiente, um projeto piloto demonstrativo das boas práticas no contexto da compensação da pegada ecológica – que terá Lousada como laboratório vivo, o envolvimento da sociedade para o mapeamento e correção de áreas degradadas e um espírito de ‘competição saudável’ na disputa das equipas mais eficazes na compensação da pegada ecológica. Tudo isto alicerçado em pesquisa sobre o estado da arte e as práticas mais vanguardistas nos campos da sustentabilidade e da educação ambiental.

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=44299

22/04/2016

Mónica Amorim graduated in Biology (1997, Univ. Coimbra), MsC in Ecology (2000), and a PhD in Biology (2004, Univ. Aveiro, split grant between Portugal and Germany). During 2005-6 she worked partly in Belgium and in Portugal, since then as researcher in CESAM, UA.

She has established a new international recognised high profile area – ecotoxicogenomics (less than 10 labs in the world) forming her own group, presently comprised by 9 researchers (6 PhD and 3 Post-Docs, all fully funded by FCT or EU, plus MsC and degree students). She already completed the supervision of 4 PhDs, 2 Post-Doc, 5 MsCs and several degree students.

Major scientific achievements include high throughput tools based on the transcriptome assembly for soil ecotoxicology model species (Enchytraeus crypticus) i.e. microarray platform [such tools are only available for 2 other soil and 3 aquatic ecotox species]. No such genomic tools were available for soil species, hence this represents a major step forward and with results in terms of understanding the underlying molecular mechanisms to stress. Other molecular tools were also developed e.g. cellular energy allocation, lipids, proteins, carbohydrates, oxidative stress biomarkers. These are crucial tools to link responses at various levels of organization towards a systems biology approach.

Besides the science activities she has been active in general international promotion of environmental sciences. She was SETAC Europe president (2014-15), the Society of Environmental Toxicology and Chemistry is probably the largest worldwide ecotoxicology society (>6000 members); chaired the SETAC Soil Advisory Group (2005-12); coordinates the Post-Graduation course “Practical approach to ecotoxicogenomics” since 2007-14; has been invited to evaluate grants (e.g. from FCT) and project proposals.

More details in: http://www.ua.pt/research/page/21170

Contact:
Dr. Mónica Amorim
Department of Biology & CESAM
Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro, Portugal

21/04/2016

Chama-se oxitetraciclina (OTC) e é um dos antibióticos utilizados na aquacultura para combater uma grande variedade de infeções nos peixes. Se até agora a respetiva remoção é feita com recurso à difusão de ozono nas águas – um método caro, pouco eficaz e gerador de compostos perigosos para a saúde quando se trata de água salgada – uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) descobriu que, em alternativa, o antibiótico pode ser eficazmente destruído com um recurso simples e gratuito: a luz solar.

A utilização de antibióticos na aquacultura nacional tem vindo a decrescer nos últimos anos (o OTC é mesmo um dos poucos antibióticos autorizados no país para uso em aquacultura), sendo que os produtores optam cada vez mais por medidas de prevenção como a vacinação. Contudo, em todo o mundo existem países em que a utilização de antibióticos é superior e não tão controlada, o que, de acordo com os investigadores, “incrementa a potencialidade de aplicação da metodologia” proposta pela UA

O trabalho foi realizado pela doutoranda Joana Leal, sob a orientação científica de Valdemar Esteves e Eduarda Santos, e publicado no último número da Environmental Pollution, uma publicação da editora Elsevier que é uma referência mundial na área da química aplicada.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=46118

 

19/04/2016

João Carvalho, estudante de Doutoramento da Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia e do CESAM da Universidade de Aveiro (UA), em colaboração com um grupo de investigadores da Universidade do Porto (UP), publicou na última edição da prestigiada revista Nature um artigo que expõe a inércia da União Europeia face às espécies exóticas e alerta para a necessidade de uma cooperação transfronteiriça no controlo da vespa-asiática.

“O número de espécies exóticas identificadas no território Europeu ultrapassa, atualmente, o milhar”, aponta João Carvalho. Um dos casos mais mediáticos é o da vespa-asiática (Vespa velutina nigrithorax). “Esta espécie ocupa atualmente uma área significativa da Bacia Mediterrânica, um reconhecido hotspot de biodiversidade. Os seus potenciais impactos ecológicos são já reconhecidos pela comunidade científica. Em regiões onde a apicultura se assume como uma importante fonte de rendimento, os impactes económicos da vespa-asiática podem ser especialmente severos”, diz o investigador.

Os autores salientam a importância da sensibilização ambiental como ferramenta para a conservação de outros insetos polinizadores. O receio generalizado dos apicultores e o consequente uso indiscriminado de armadilhas pouco seletivas são fatores que podem determinar o declínio de muitas outras espécies de polinizadores.

O artigo pode ser consultado através do link: http://www.nature.com/nature/journal/v532/n7598/full/532177b.html

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=46087

20/04/2016

Advanced Workshop

May 2-6, 2016

This one‐week post‐graduate workshop aims to provide knowledge on the environmental biogeochemical processes supporting the Ecosystem Services (ES) provided by wetlands. Moreover, emphasis will be put on ES assessment endpoints for Ecological Risk Assessment (ERA) and also on wetlands management and restoration. The course is addressed to PhD students with a background in Biology, Natural and Environmental Sciences, Environmental Chemistry, Environmental Engineering or Ecology.

Coordinator: Ana I. Lillebø (DBio & CESAM)

Lecture topics
• Types of wetlands, ES & Human well­‐being
• Biogeochemical processes supporting wetland ES
• ES assessment endpoints for Ecological Risk Assessment
• Multiple stressors affecting wetlands ES
• Wetlands management and restoration

22/03/2016

É uma das causadoras das infeções urinárias. A bactéria chama-se Enterobacter cloacae e, até agora, tem sido controlada através do uso de antibióticos. Mas a receita médica pode vir a mudar. Na Universidade de Aveiro (UA) uma equipa de investigadores conseguiu eliminar estas bactérias com recurso à terapia fágica. Inócua para os seres humanos e muito mais barata de aplicar do que os antibacterianos, a terapia utiliza a ação de vírus específicos que destroem apenas as bactérias. O trabalho abre as portas a um futuro onde as bactérias nefastas para a saúde humana, muitas das quais resistentes a antibióticos, possam ser eliminadas de forma rápida, eficaz e sem efeitos secundários.

“A nossa investigação prova que o Enterobacter cloacae, uma das bactérias mais frequentemente implicadas nas infeções urinárias, pode ser inativada pelos fagos [vírus que destroem somente as bactérias e que são inofensivos para a saúde humana]”, explica Adelaide Almeida, investigadora do Laboratório de Microbiologia Aplicada e Ambiental da academia de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA e coordenadora do trabalho publicado no último número da revista Virus Research.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=45818          
http://mundoportugues.pt/article/view/63786

4/04/2016

Não é apenas mais uma nova espécie bacteriana descoberta por uma equipa de investigadoras da Universidade de Aveiro (UA). A NL19 é uma ‘super’ bactéria que sobrevive em ambientes extremos, como o da antiga mina de urânio da Quinta do Bispo, em Viseu, onde foi identificada. Isolada a partir de lamas com elevadas concentrações de metais radioativos, as cientistas de Aveiro descobriram já que a NL19 produz antibacterianos que podem vir a ser usados na medicina, na veterinária e na indústria alimentar. Em curso está já o estudo de como esta bactéria poderá ser aproveitada pelo Homem na produção de outros compostos bioactivos.

Batizada pela equipa do Laboratório de Biotecnologia Molecular (LBM) do Departamento de Biologia com o nome científico Pedobacter portucalensis, uma nova espécie do género Pedobacter, a descoberta da NL19 assenta que nem uma luva a um dos objetivos do grupo: estudo e descoberta de microrganismos capazes de ajudar a Ciência na produção de novos antibacterianos.

Para além da caracterização dos antibacterianos produzidos por esta nova bactéria está também em curso a avaliação do importante potencial biotecnológico que o microrganismo apresenta como produtora de antifúngicos, antivíricos e anticancerígenos, entre outros compostos bioativos. O trabalho está a ser desenvolvido pela estudante de doutoramento Cláudia Covas e conta com a colaboração da investigadora em pós-doutoramento Tânia Caetano e de Pedro Domingues, investigador do Departamento de Química da UA.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=45855