22/04/2016

Mónica Amorim graduated in Biology (1997, Univ. Coimbra), MsC in Ecology (2000), and a PhD in Biology (2004, Univ. Aveiro, split grant between Portugal and Germany). During 2005-6 she worked partly in Belgium and in Portugal, since then as researcher in CESAM, UA.

She has established a new international recognised high profile area – ecotoxicogenomics (less than 10 labs in the world) forming her own group, presently comprised by 9 researchers (6 PhD and 3 Post-Docs, all fully funded by FCT or EU, plus MsC and degree students). She already completed the supervision of 4 PhDs, 2 Post-Doc, 5 MsCs and several degree students.

Major scientific achievements include high throughput tools based on the transcriptome assembly for soil ecotoxicology model species (Enchytraeus crypticus) i.e. microarray platform [such tools are only available for 2 other soil and 3 aquatic ecotox species]. No such genomic tools were available for soil species, hence this represents a major step forward and with results in terms of understanding the underlying molecular mechanisms to stress. Other molecular tools were also developed e.g. cellular energy allocation, lipids, proteins, carbohydrates, oxidative stress biomarkers. These are crucial tools to link responses at various levels of organization towards a systems biology approach.

Besides the science activities she has been active in general international promotion of environmental sciences. She was SETAC Europe president (2014-15), the Society of Environmental Toxicology and Chemistry is probably the largest worldwide ecotoxicology society (>6000 members); chaired the SETAC Soil Advisory Group (2005-12); coordinates the Post-Graduation course “Practical approach to ecotoxicogenomics” since 2007-14; has been invited to evaluate grants (e.g. from FCT) and project proposals.

More details in: http://www.ua.pt/research/page/21170

Contact:
Dr. Mónica Amorim
Department of Biology & CESAM
Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro, Portugal

21/04/2016

Chama-se oxitetraciclina (OTC) e é um dos antibióticos utilizados na aquacultura para combater uma grande variedade de infeções nos peixes. Se até agora a respetiva remoção é feita com recurso à difusão de ozono nas águas – um método caro, pouco eficaz e gerador de compostos perigosos para a saúde quando se trata de água salgada – uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) descobriu que, em alternativa, o antibiótico pode ser eficazmente destruído com um recurso simples e gratuito: a luz solar.

A utilização de antibióticos na aquacultura nacional tem vindo a decrescer nos últimos anos (o OTC é mesmo um dos poucos antibióticos autorizados no país para uso em aquacultura), sendo que os produtores optam cada vez mais por medidas de prevenção como a vacinação. Contudo, em todo o mundo existem países em que a utilização de antibióticos é superior e não tão controlada, o que, de acordo com os investigadores, “incrementa a potencialidade de aplicação da metodologia” proposta pela UA

O trabalho foi realizado pela doutoranda Joana Leal, sob a orientação científica de Valdemar Esteves e Eduarda Santos, e publicado no último número da Environmental Pollution, uma publicação da editora Elsevier que é uma referência mundial na área da química aplicada.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=46118

 

19/04/2016

João Carvalho, estudante de Doutoramento da Unidade de Vida Selvagem do Departamento de Biologia e do CESAM da Universidade de Aveiro (UA), em colaboração com um grupo de investigadores da Universidade do Porto (UP), publicou na última edição da prestigiada revista Nature um artigo que expõe a inércia da União Europeia face às espécies exóticas e alerta para a necessidade de uma cooperação transfronteiriça no controlo da vespa-asiática.

“O número de espécies exóticas identificadas no território Europeu ultrapassa, atualmente, o milhar”, aponta João Carvalho. Um dos casos mais mediáticos é o da vespa-asiática (Vespa velutina nigrithorax). “Esta espécie ocupa atualmente uma área significativa da Bacia Mediterrânica, um reconhecido hotspot de biodiversidade. Os seus potenciais impactos ecológicos são já reconhecidos pela comunidade científica. Em regiões onde a apicultura se assume como uma importante fonte de rendimento, os impactes económicos da vespa-asiática podem ser especialmente severos”, diz o investigador.

Os autores salientam a importância da sensibilização ambiental como ferramenta para a conservação de outros insetos polinizadores. O receio generalizado dos apicultores e o consequente uso indiscriminado de armadilhas pouco seletivas são fatores que podem determinar o declínio de muitas outras espécies de polinizadores.

O artigo pode ser consultado através do link: http://www.nature.com/nature/journal/v532/n7598/full/532177b.html

Mais informação em: https://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=46087

20/04/2016

Advanced Workshop

May 2-6, 2016

This one‐week post‐graduate workshop aims to provide knowledge on the environmental biogeochemical processes supporting the Ecosystem Services (ES) provided by wetlands. Moreover, emphasis will be put on ES assessment endpoints for Ecological Risk Assessment (ERA) and also on wetlands management and restoration. The course is addressed to PhD students with a background in Biology, Natural and Environmental Sciences, Environmental Chemistry, Environmental Engineering or Ecology.

Coordinator: Ana I. Lillebø (DBio & CESAM)

Lecture topics
• Types of wetlands, ES & Human well­‐being
• Biogeochemical processes supporting wetland ES
• ES assessment endpoints for Ecological Risk Assessment
• Multiple stressors affecting wetlands ES
• Wetlands management and restoration

22/03/2016

É uma das causadoras das infeções urinárias. A bactéria chama-se Enterobacter cloacae e, até agora, tem sido controlada através do uso de antibióticos. Mas a receita médica pode vir a mudar. Na Universidade de Aveiro (UA) uma equipa de investigadores conseguiu eliminar estas bactérias com recurso à terapia fágica. Inócua para os seres humanos e muito mais barata de aplicar do que os antibacterianos, a terapia utiliza a ação de vírus específicos que destroem apenas as bactérias. O trabalho abre as portas a um futuro onde as bactérias nefastas para a saúde humana, muitas das quais resistentes a antibióticos, possam ser eliminadas de forma rápida, eficaz e sem efeitos secundários.

“A nossa investigação prova que o Enterobacter cloacae, uma das bactérias mais frequentemente implicadas nas infeções urinárias, pode ser inativada pelos fagos [vírus que destroem somente as bactérias e que são inofensivos para a saúde humana]”, explica Adelaide Almeida, investigadora do Laboratório de Microbiologia Aplicada e Ambiental da academia de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA e coordenadora do trabalho publicado no último número da revista Virus Research.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=45818          
http://mundoportugues.pt/article/view/63786

4/04/2016

Não é apenas mais uma nova espécie bacteriana descoberta por uma equipa de investigadoras da Universidade de Aveiro (UA). A NL19 é uma ‘super’ bactéria que sobrevive em ambientes extremos, como o da antiga mina de urânio da Quinta do Bispo, em Viseu, onde foi identificada. Isolada a partir de lamas com elevadas concentrações de metais radioativos, as cientistas de Aveiro descobriram já que a NL19 produz antibacterianos que podem vir a ser usados na medicina, na veterinária e na indústria alimentar. Em curso está já o estudo de como esta bactéria poderá ser aproveitada pelo Homem na produção de outros compostos bioactivos.

Batizada pela equipa do Laboratório de Biotecnologia Molecular (LBM) do Departamento de Biologia com o nome científico Pedobacter portucalensis, uma nova espécie do género Pedobacter, a descoberta da NL19 assenta que nem uma luva a um dos objetivos do grupo: estudo e descoberta de microrganismos capazes de ajudar a Ciência na produção de novos antibacterianos.

Para além da caracterização dos antibacterianos produzidos por esta nova bactéria está também em curso a avaliação do importante potencial biotecnológico que o microrganismo apresenta como produtora de antifúngicos, antivíricos e anticancerígenos, entre outros compostos bioativos. O trabalho está a ser desenvolvido pela estudante de doutoramento Cláudia Covas e conta com a colaboração da investigadora em pós-doutoramento Tânia Caetano e de Pedro Domingues, investigador do Departamento de Química da UA.

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=45855

5/04/2016

O Dr. José Alves, membro do CESAM (DBio/UA) desde 2013, é um dos organizadores da conferência anual da BOU “From avian tracking to population processes”. A equipa organizadora é ainda composta por investigadores de três outras instituições: Universidade de East Anglia (Reino Unido), Universidade da Islândia e o Centro de Ecologia e Hidrologia (Reino Unido), que irão juntar ornitólogos e ecologistas de organizações académicas e de conservação, para discutir como o seguimento animal ao nível individual pode servir para resolver questões fundamentais sobre dinâmica de populações e quais as suas implicações para a conservação.

Os recentes avanços tecnológicos na miniaturização permitiram o uso alargado de sistemas para o seguimento animal, com descobertas surpreendentes últimos anos. Por exemplo, o voo contínuo de uma ave limícola migratória entre o Alasca e a Nova Zelândia, percorrendo 11 000 km sem parar para descansar, comer ou hidratar-se. Os aparelhos de seguimento GPS podem pesar apenas 5 gramas permitindo o seguimento de indivíduos de muitas espécies. Esta conferência pertende ir para além dos padrões, focando-se principalmente nas suas consequências. Vários tópicos serão discutidos, entre eles:

Dispersão, escolha de território e consequências para o fitness
Demografia e efeitos de “carry-over
Dinâmica de populações e conectividade migratória
Evolução e ontogenia do movimento e de estragtégias migratórias
Implicações do movimento de larga escala para a conservação

A British Ornithologists’s Union (BOU), fundada em 1858 e é uma das mais antigas e respeitadas organizações ornitológicas, com membros em todos os continentes. Tendo por lema “Advancing Ornithology” organiza conferências temáticas, financia bolsa (com especial atenção aos investigadores em início de carreira) e publica a revista científica da área com maior impacto, IBIS.

http://www.bou.org.uk/conference/tracking-and-populations-2017/

Fátima Lopes Alves, docente no Departamento Ambiente e Ordenamento da UA (DAO) e investigadora no CESAM, foi convidada a integrar a equipa de ‘Experts’ no estudo da Comissão Europeia sobre ‘A Cooperação entre o Norte e Sul – a dimensão transatlântica das Áreas Marinhas Protegidas’ (Cooperation with Northern and Southern Transatlantic Dimension – Marine Protected Areas).

A Comissão Europeia criou um novo projeto para promover a cooperação entre os gestores de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) nos países da Bacia do Atlântico. O estudo realizar-se-á durante 2 anos e pretende estimular o intercâmbio e a partilha de boas práticas de gestão, no sentido de melhorar a gestão eficaz das AMPs nas zonas costeiras e offshore do espaço Atlântico. Este projeto tem o objetivo de promover uma cooperação transatlântica mais ampla, centrada num conceito novo e abrangente de ‘atlanticismo’, que resulta da crescente importância da África e América Latina como atores-chave no espaço Atlântico. A União Europeia está fortemente empenhada em promover esta abordagem mais ampla no diálogo transatlântico, e selecionou as AMP como estudo piloto desta nova iniciativa da política ambiental europeia. O projeto irá ainda contribuir para os compromissos da UE no combate à perda de biodiversidade global, no apoio à adaptação às alterações climáticas, e responder às políticas internas da UE em matéria de ambiente, cooperação regional e dimensão marítima. O projeto irá contribuir para uma abordagem estratégica da UE (Bacia do Atlântico), nas relações entre o Norte-Sul e Sul-Sul.

22/03/2016

Fátima Lopes Alves, docente no Departamento Ambiente e Ordenamento da UA (DAO) e investigadora no CESAM, foi convidada a integrar a equipa de ‘Experts’ no estudo da Comissão Europeia sobre ‘A Cooperação entre o Norte e Sul – a dimensão transatlântica das Áreas Marinhas Protegidas’ (Cooperation with Northern and Southern Transatlantic Dimension – Marine Protected Areas).

A Comissão Europeia criou um novo projeto para promover a cooperação entre os gestores de Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) nos países da Bacia do Atlântico. O estudo realizar-se-á durante 2 anos e pretende estimular o intercâmbio e a partilha de boas práticas de gestão, no sentido de melhorar a gestão eficaz das AMPs nas zonas costeiras e offshore do espaço Atlântico. Este projeto tem o objetivo de promover uma cooperação transatlântica mais ampla, centrada num conceito novo e abrangente de ‘atlanticismo’, que resulta da crescente importância da África e América Latina como atores-chave no espaço Atlântico. A União Europeia está fortemente empenhada em promover esta abordagem mais ampla no diálogo transatlântico, e selecionou as AMP como estudo piloto desta nova iniciativa da política ambiental europeia. O projeto irá ainda contribuir para os compromissos da UE no combate à perda de biodiversidade global, no apoio à adaptação às alterações climáticas, e responder às políticas internas da UE em matéria de ambiente, cooperação regional e dimensão marítima. O projeto irá contribuir para uma abordagem estratégica da UE (Bacia do Atlântico), nas relações entre o Norte-Sul e Sul-Sul.

“Physical Geography is the study of the interactions between the lithosphere, atmosphere, hydrosphere, and biosphere. I am a physical geographer (MSc) from the University of Amsterdam, located a few meters below sea level in the large delta that forms most of The Netherlands. My MSc research focused on interactions between plant species and soil water repellency, in the drylands of southeast Spain. For my PhD I moved to soils formed in the glacial sediments of the low hills of southeast England (Cranfield University) to study how soil organic matter may provide on-farm economic benefit. Since then, during the last ten years, I helped to design and test a harmonised EU soil monitoring system in a 38 partner project. I moved to the old floodplains of the river Thames in London (Queen Mary University of London) to study the effects of a wildfire on the recovery of an organic soil in a Scottish peatland. I moved to the southern foothills of the Alps in Italy to work at the European Commission Joint Research Centre, where I led a small team in publishing a major EU report on biochar (2010) that identified positive, negative and unknown effects. Finally, I moved close to a drowned river valley in Portugal (University of Aveiro) to push for more scientific discovery of those unknown effects.”

Mais informação em: http://www.ua.pt/research/page/20986

Contacto:

Dr. Frank Verheijen
Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM
Universidade de Aveiro
telefone: 234 370200 (ext. 22608)
e-mail: verheijen@ua.pt

URL: http://www.cesam.ua.pt/frankverheijen
Biochar Investigation Network of Portugal