O investigador José A. Alves escreve um artigo de opinião no jornal Público. Neste artigo, ele compara o método de atuação do governo perante a pandemia de COVID-19 em que as opiniões dos especialistas foram essenciais nas tomadas de decisão, com o processo de construção do Aeroporto do Montijo onde os especialistas foram ignorados.

A opinião de José A. Alves pode ser lido na integra em português e em inglês.

O CESAM coordena 4 doa 19 projetos aprovados no âmbito da 3.ª edição do Concurso para Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico no âmbito da Prevenção e Combate de Incêndios Florestais, reforçando a capacidade de investigação da Unidade nesta área em particular. Foram submetidos à FCT um total de 81 projetos com o objetivo de promover a investigação científica e a inovação, permitindo a produção de novos conhecimentos e fortalecendo as competências técnicas, em diferentes áreas importantes para a prevenção e o combate de fogos rurais, numa perspetiva multidisciplinar, e incorporando uma componente de divulgação e de aplicação dos resultados que venham a ser obtidos. Os projetos aprovados do CESAM foram:

– BioValChar – Valorização sustentável de biomassa residual para biochar | Luís Tarelho
– Fogo controlado, risco de incêndio e produtividade do eucaliptal: da investigação à prática | Sofia Corticeiro
– Smoke Storm – previsão e comunicação do fumo de incêndios florestais | Ana I. Miranda
– Partilhar as decisões nas florestas – metodologia participativa para o envolvimento do público e dos atores sociais na proteção e valorização das florestas em Portugal | Sandra Valente

Para mais informações, consultar a página da FCT.

O artigo de revisão intitulado “The gut barrier and the fate of engineered nanomaterials: a view from comparative physiology” foi publicado recentemente e é capa da revista Environmental Science: Nano. O artigo resulta duma parceria com várias instituições e entre os autores estão as investigadoras do CESAM Susana Loureiro, Patrícia V. Silva e Zahra Khodaparast. Este artigo foi escrito no âmbito do projeto NanoFASE, financiado pelo Horizonte 2020.

Os investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Ana Catarina Bastos (DBio) e Frank Verheijen (DAO), demonstraram potenciais benefícios do biocarvão em ecossistemas agroflorestais, no âmbito da Ação de Demonstração SEED+, enquadrada no projeto Integra@tec. A ação que decorreu na UA, envolveu a participação de 6 instituições convidadas, ligadas ao setor agroflorestal. A equipa de SEED+ antecipa que os resultados deste estudo possam contribuir para a gestão sustentável e adaptação de ecossistemas vulneráveis às alterações globais.

A notícia completa no jornal UA online.

Os Wildlife Seminars são uma iniciativa da Unidade de Vida Selvagem (DBio & CESAM, Universidade de Aveiro) que visa a partilha de conhecimento e experiências, no âmbito do estudo da vida selvagem, em diferentes dimensões e contextos. A iniciativa destina-se à comunidade académica mas também a todas as pessoas que tenham interesse no estudo, na gestão e na conservação da Vida Selvagem. Na primeira edição, de Junho de 2020, contámos com a participação, em média de 20 a 25 pessoas por seminário. Já está disponível o programa para a edição de julho.

O CESAM e a Universidade de Aveiro participam no projeto Europeu RadoNorm – Managing Risks from Radon and NORM, financiado pela Euratom – Comunidade Europeia da Energia Atómica e coordenado pelo BfS, Gabinete Oficial de Proteção Radiológica da Alemanha. Com um financiamento de 18 milhões de Euros, o RadoNorm terá início no dia 1 de Setembro e conta com a participação de 56 parceiros de 19 estados-membros da União Europeia e do Reino Unido. Integra grupos de investigação, cientificamente conceituados e mundialmente reconhecidos, de diferentes áreas multidisciplinares pertencentes a Universidades, Centros de Investigação e Instituições de proteção radiológica nacionais. Num esforço conjunto, as equipas das diferentes instituições participantes contribuirão para o esclarecimento dos possíveis efeitos decorrentes da exposição à radiação ionizante emitida pelo radão e por materiais radioativos de ocorrência natural (do Inglês: naturally occurring radioctive material ou NORM), contribuindo assim para uma melhor gestão dos riscos para a saúde humana e para o ambiente.

Para além da Universidade de Aveiro, participam neste projeto a Universidade do Porto e a Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento. Assim, cabe às Instituições Nacionais supra-referidas inventariar os locais de exposição a radiação ionizante emanada por radão e outros radionuclídeos, em Portugal. Neste consórcio participam as investigadoras Joana Lourenço e Sónia Mendo do Departamento de Biologia & CESAM, que há mais de dez anos desenvolvem trabalho de investigação na avaliação e na caracterização dos efeitos moleculares da exposição a resíduos de minas de urânio, contaminados com metais e NORM. Dessa investigação resultaram já vários trabalhos de investigação publicados em revistas de elevado fator de impacto.

Portugal possui mais de 60 minas de urânio desativadas, das quais as de maior dimensão foram já alvo de processos de remediação. Nestas áreas mineiras a avaliação dos efeitos de exposição à radiação ionizante ocorre simultaneamente com a exposição a metais, alguns dos quais de elevada toxicidade ou com potencial carcinogénico. Muitos destes metais co-ocorrem com radionuclídeos da cadeia de decaimento do urânio, sobretudo emissores de radiações alfa, como é o caso do radão. A atividade de extração de urânio, com grande importância económica e estratégica em Portugal sobretudo durante o período da Guerra fria, levou à contaminação ambiental e à exposição crónica de populações humanas que habitavam nas proximidades. As formações geológicas dominadas por granitos, em muitas regiões do país, contribuem também para que a exposição ao radão seja uma realidade que não pode ser negligenciada. Os resultados da investigação efetuada pelas investigadoras do CESAM, com a colaboração da Prof.  Ruth Pereira da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto & GreenUPorto, levou à integração da Universidade de Aveiro na Aliança Europeia de Radioecologia, em 2017.

Os resultados científicos e os desenvolvimentos tecnológicos resultantes deste projeto contribuirão para uma melhor caracterização da exposição (através do aperfeiçoamento de técnicas de dosimetria, sobretudo para exposições a baixas doses) e o processo de avaliação e de mitigação de riscos. O RadoNorm irá assim apoiar a Comissão Europeia na aplicação da Diretiva 2013/59/Euratom através de definição de padrões de segurança para exposição a radiação ionizante.

Foram descobertas 14 novas espécies e um género de fungos marinhos no âmbito da tese de doutoramento de Micael Gonçalves, intitulada “Fungos marinhos: diversidade e potencial biotecnológico”, sob orientação de Artur Alves, professor do Departamento de Biologia da UA (DBio) e investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), e de Ana Cristina Esteves, professora da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa e investigadora do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde.

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Victor Bandeira e Carlos Fonseca, respetivamente investigador e professor do Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro (UA), publicaram o capítulo “Wildlife and Sustainable Development” para a enciclopédia “Life on Land. Encyclopedia of the UN Sustainable Development Goals”, da Springer.

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Entre os dias 15 e 18 de outubro de 2019, decorreu a Reunião Plenária anual da Comissão Técnica (TC) 190 da ISO (International Organization for Standardization), realizando-se pela primeira vez em Portugal, numa organização conjunta por membros das Universidades de Aveiro, Coimbra e Porto. Vários Delegados internacionais, representantes de entidades de padronização nacional, governamentais e não-governamentais, encontraram-se assim na Universidade de Aveiro para a padronização de normas destinadas à avaliação da Qualidade do Solo.

Membros do CESAM divulgam nota informativa sobre os impactos da COVID-19 nos sectores da pesca e aquicultura e atividades associadas em Portugal, realizada no âmbito do projeto COVIDPESCA. No contexto deste projeto, foram feitas entrevistas a 48 representantes de associações de armadores, pescadores, mariscadores, aquicultores, conserveiras, indústria de congelação e Organizações de Produtores (OPs), entre outros, com o objetivo de identificar as principais dificuldades que o sector pesqueiro está a enfrentar e as principais medidas de adaptação e mitigação para fazer frente à pandemia. Entre os fatores causadores de impacto socioeconómico, destacam-se a perda de turistas e dos principais mercados internacionais, o fecho e a reabertura limitada do canal HORECA (setor da economia formado pelo conjunto dos hotéis, restaurantes e cafés), o preço do pescado em lota, a perda de compradores, a diminuição do volume de capturas, as restrições logísticas, custos de transporte e dificuldades pontuais em relação à tripulação.

A nota informativa é assinada pelas investigadoras Cristina Pita, Katina Roumbedakis, Teresa Fonseca e Daniela Castelo e pode ser lida na íntegra aqui.