Os nanomateriais estão a tornar-se componentes integrantes e importantes nos produtos de hoje, favorecendo processos mais rápidos, leves e eficientes, por exemplo em termos de energia. Para facilitar o desenvolvimento e o uso global e seguro desses materiais, os métodos de avaliação de segurança existentes precisam ser adaptados e/ou novos métodos desenvolvidos quando necessário. O uso de métodos padronizados e utilizados mundialmente na avaliação de substâncias químicas aumenta a confiança, melhora a segurança do consumidor e facilita o comércio mundial. O projeto da UE NanoHarmony, iniciado em abril de 2020, tem esta missão. O NanoHarmony é liderado pelo Instituto Federal de Segurança e Saúde Ocupacional (BAuA, Alemanha), com 14 parceiros europeus de investigação e academia, indústria, regulamentação e órgãos públicos. O foco do NanoHarmony está nas Diretrizes e Testes de Orientação da OCDE, pois são aceites pelos 37 países membros da OCDE. Através da OCDE, o NanoHarmony alargará o seu trabalho a pelo menos 25 parceiros associados adicionalmente, incluindo parceiros dos EUA, Canadá, Coreia do Sul, Austrália e África do Sul, para alcançar uma maior aceitação mundial. O projeto NanoHarmony começou oficialmente a 1 de abril, e a 20 de abril com a reunião virtual de início, tendo agora expandido para envolver todos os interessados, com workshops, webinars, publicações, boletins e ações e resultados do projeto. O consórcio NanoHarmony convida todas as partes interessadas a participar e visite o site do projeto em www.nanoharmony.eu para obter detalhes completos sobre os testes de objetivo, os parceiros envolvidos e a participação.

O CESAM/UA orgulha-se de fazer parte do projeto NanoHarmony, trabalhando com a comunidade científica e de nanossegurança para garantir materiais seguros a longo prazo para os consumidores e o meio ambiente. Neste projeto o CESAM/UA fará parte da base científica do NanoHarmony, com o objetivo de desenvolver documentos de orientação sobre como conduzir estudos de toxicidade a curto prazo. Estaremos envolvidos com mais detalhe no teste com Daphnia sp. TGs da OCDE 202, mas também contribuindo para a componente das algas (TGs da OCDE 202). A equipa portuguesa do CESAM/UA é coordenada por Susana Loureiro (professora do dbio & CESAM) e da qual faz igualmente parte Roberto Martins, investigador do dbio & CESAM.

No próximo dia 7 de Julho,decorrerá um webinar organizado pelo projeto NanoHarmony: ‘An Introduction to NanoHarmony’ – que pode aceder aqui.

O projeto COOPERMINHO, onde se inclui o Professor Ulisses M Azeiteiro e o Professor Mário Pereira, liderado pelo Município de Vila Nova de Cerveira, através do Aquamuseu do Rio Minho, envolvendo ativamente a Universidade de Aveiro e a Universidade do Porto, participou na edição de conteúdos deste livro, muitos deles, textos de receitas com enquadramento histórico e etnográfico da autoria de João Guterres, juntando dados de cariz científico sobre as espécies referidas. “No projeto Cooperminho, que procura a valorização dos recursos piscícolas do rio Minho e do património socio­cultural associado, bem como a promoção da sustentabilidade dos recursos explorados, não poderíamos deixar de apoiar a vinda a público desta obra”, explica o Professor Ulisses M Azeiteiro. A maior atenção da obra vai para as espécies migradoras do rio Minho, nomeadamente, a lampreia, o sável e a enguia, bem como a sua etnobiologia, as suas tradições e gastronomia, tudo envolvido num contexto histórico.

Em breve nas livrarias.

GUTERRES, J. (2019). Peixes do rio Minho e não só. Receitas com história. In L. M. CUNHA, A. P. MOURA, PEREIRA M. J. & AZEITEIRO U. M. (Eds). Porto: Edições Afrontamento (ISBN: 978-972-36-1799-3) Pp257

Glória Pinto e Joana Amaral, investigadoras do CESAM, e Jorge Martin Garcia (University of Valladolid and Sustainable Forest Management Research Institute, Spain) são os editores convidados de uma edição especial da Revista “Forests” intitulada: ‘Forest Tree Stress Biology: From Fundamental Research to Emerging Opportunities’. Submissões até 31 de dezembro de 2020.

 

+ info: https://www.mdpi.com/journal/forests/special_issues/Tree_Stress

O Laboratório Associado CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, está em segundo lugar a nível nacional na área de Ciências do Ambiente e da Terra / ‘Earth and Environmental Sciences” no “Nature Index 2020” (share 2,04), contribuindo para que a UA esteja em segundo lugar nacional na área de Ciências do Ambiente e da Terra (share 3,94), com a Universidade de Lisboa em primeiro (4, 94; Instituto Dom Luiz –  IDL share 3,55) e a Universidade do Porto em terceiro (2.40). Este posicionamento realça, mais uma vez, a qualidade e importância da investigação do CESAM na área do ambiente, com um share muito próximo do share do conjunto da Universidade do Porto (2,04 versus 2,40) e só inferior ao share da Universidade de Lisboa.

Caro membro do CESAM:

Considerando a situação atual e as recomendações do Governo e do Reitor da UA, o staff do CESAM ficou reduzido ao mínimo possível presencial. O pessoal administrativo que não está de assistência aos filhos menores encontra-se em regime de teletrabalho.

Até indicações em contrário todas as comunicações com o staff deverão privilegiar o uso do email e/ou telefone. Conforme indicações anteriores agradece-se o uso das contas institucionais – isto facilitará o correto encaminhamento. Tentaremos fazer com que as coisas corram o mais normalmente possivel.

Por favor continuem a seguir a situação atual que é atualizada regularmente no site da Universidade de Aveiro

https://www.ua.pt/pt/covid-19-info

https://www.ua.pt/pt/covid-19-faq

 

 

 

 

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay 

 

Uma nova espécie para a ciência foi descoberta através do Twitter por Ana Sofia Reboleira, que identificou um milpés, partilhado por um cientista nos Estados Unidos. O fungo foi chamado “Troglomyces twiterii”. A descoberta ocorreu quando Ana Sofia Reboleira observou no Twitter uma foto de um milpés norte-americano, partilhada pelo colega Derek Hannen, na qual notou a presença do fungo. “Era um milpés do género Cambala, que são muito característicos pela disposição peculiar dos seus olhos”, e que “só existe na América do Norte”. Até então “não se conheciam estes fungos a parasitar milpés naquele continente”, afirmou Ana Sofia Reboleira, que, através da foto partilhada no Twitter, constatou que “a descoberta era óbvia: só poderia ser uma espécie nova para a ciência”.

Notícia completa: https://www.jn.pt/nacional/cientista-portuguesa-descobre-nova-especie-atraves-do-twitter-12196997.html

+ info: https://mycokeys.pensoft.net/article/51811

É expectável que a redução do número de voos durante a crise pandémica se possa refletir na qualidade das previsões meteorológicas, defende Alfredo Rocha. Dados publicados no semanário Expresso e compilados por vários investigadores, incluindo o Professor Alfredo Rocha, mostram essa possibilidade. “Grande parte dos voos comerciais são muito importantes para a previsão de tempo realizada pelos institutos de meteorologia”. A previsão de tempo utiliza as Leis da Física para prever a evolução das propriedades da atmosfera, nomeadamente, a temperatura, precipitação, os ventos, entre outros. Para tal é necessário conhecer da melhor forma possível as propriedades físicas da atmosfera próximo da superfície mas também em altitude, num determinado instante de tempo. É a partir deste conhecimento inicial que se realiza a previsão do tempo para alguns dias à frente. Estas observações são obtidas em estações meteorológicas, mas também em boias ancoradas ou à deriva nos oceanos, radares e satélites meteorológicos. Para além destes, os navios e os aviões reportam também observações meteorológicas de vários parâmetros meteorológicos realizados a bordo. Desde logo, aponta ainda, a quebra no número de voos devido à COVID-19 tem-se traduzido na redução de relatórios meteorológicos diários de aproximadamente 800000 para 170000 o que representa uma quebra de 80%.

Notícia completa: https://www.ua.pt/pt/noticias/9/63224

Mais informações: https://expresso.pt/coronavirus/2020-05-08-Como-o-coronavirus-esta-a-afetar-as-previsoes-meteorologicas-2

 

 

(Foto de Nishant Das no Pexels)

As primeiras provas de Agregação na Universidade de Aveiro (UA), integralmente realizadas por videoconferência, decorreram entre 22 e 24 de abril. Os candidatos, os investigadores Bruno Nunes e Ricardo Calado, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e Departamento de Biologia, foram aprovados por unanimidade. A estes atos académicos chegaram a assistir, virtualmente, várias dezenas de pessoas. A notícia completa aqui.

A redução temporária dos níveis de poluição atmosférica é uma das faces boas da pandemia. Mas há mais: também a criminalidade baixou, assim como a sinistralidade. Os dados recolhidos pela estação de monitorização da qualidade do ar localizada na Ervedeira, freguesia do Coimbrão, concelho de Leiria, evidenciam uma quebra na ordem dos 50% das emissões de NO2 (dióxido de azoto). A análise é feita por um grupo de investigadoras do CESAM/DAO, que tem vindo a tratar os dados recolhidos através do sistema QualAr, uma rede composta por 68 estações que diariamente mede a qualidade do ar em todo o território nacional. O objectivo, explica Myriam Lopes, é perceber o antes e o depois Covid-19. Para já, o tratamento estatístico dos dados mostra uma diferenciação “clara” entre dois períodos: o primeiro de 1 de Janeiro a 16 de Março, data em que foram encerradas as escolas, e o segundo depois deste fecho e a declaração do estado de emergência.

Notícia completa aqui: https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/a-face-boa-da-covid-19-menos-crimes-menos-acidentes-e-menos-poluicao