Já pode ser lido o livro Comunicação de Ciência – das universidades ao grande público, editado pelas Edições Afrontamento (coleção Biologicando). Este livro foi publicado no âmbito das atividades do CESAM e conta com a contribuição de vários membros e colaboradores desta unidade de investigação. A obra é dirigida a todos os que ambicionam melhorar as suas capacidades de comunicação para vários públicos e responde a várias questões que assolam os Cientistas, Comunicadores e a Sociedade. O Reitor da Universidade de Aveiro, prof. Paulo Jorge Ferreira, refere no antelóquio que “com abordagens teóricas e práticas na dose certa, os onze capítulos focam-se naquilo que deve ser a comunicação de ciência das universidades para o grande público, nas várias formas que pode assumir e nos diversos contextos em que pode acontecer”. Assim, neste livro, poderá ler-se como comunicar ciência (desde um artigo científico a uma banda desenhada) e em contextos variados (por exemplo Centros de Ciência Viva e ONG). Este livro pretende não só beneficiar a comunidade científica e a Ciência, mas também a Sociedade, contribuindo para melhorar a prática da comunicação e a discussão das questões teóricas que fundamentam essa prática.
Categoria: Notícias
Os eventos ANICT 2020 são uma série de simpósios locais, organizados pela comunidade científica em vários pontos do país, com o objetivo de recolher informação sobre os principais problemas que os investigadores doutorados defrontam no desenvolvimento da sua atividade laboral, assim como apresentar e discutir propostas concretas de políticas científicas prioritárias que o governo deveria implementar.
A pertinência e urgência destes eventos prende-se com o mandato da Comissão de Avaliação de Alto Nível de avaliação do Programa de Estímulo ao Emprego Científico, que deverá apresentar as suas recomendações ao Governo, até final de março de 2020.
A ANICT convida toda a comunidade a participar nos eventos. Concretamente, o evento que se irá realizar na Universidade de Aveiro será no dia 5 de março no Anfiteatro Carlos Borrego do DAO, entre as 14h30 e as 16h30, com a organização e moderação da Coordenadora Científica do CESAM Ana Lillebø, da investigadora Sónia Cruz e do investigador João Amaral.
Trabalho do CESAM em parceria com a Universidade do Porto explora o potencial de uma espécie invasora para tratar águas contaminadas. A notícia completa aqui.
Carlos Fonseca, professor do CESAM, tomou posse no dia 10 de fevereiro, como CTO do Laboratório Colaborativo ForestWISE, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro Manuel Heitor e juntou na UTAD empresas e instituições públicas interessadas em procurar respostas para o desafio da gestão integrada dos fogos rurais.
A notícia completa aqui.
O Instituto Hidrográfico e o Instituto Hidrográfico de la Marina, da Armada Espanhola, juntam-se pela primeira vez para realizar as 1as Jornadas Luso-Espanholas de Hidrografia. A investigadora do CESAM, Doutora Ana Lillebø, faz parte da comissão científica deste evento.
As 1as Jornadas Luso-Espanholas de Hidrografia que também serão as 6as Jornadas de Engenharia Hidrográfica, irão decorrer no Instituto Hidrográfico de 23 a 25 de junho. Este evento insere-se nas comemorações do Dia Mundial da Hidrografia (21 de junho) e constitui um espaço para a comunidade científica discutir temáticas relacionadas com a engenharia hidrográfica e em áreas que com ela interagem. Os temas que serão abordados serão:
- Hidrografia
- Cartografia
- Navegação e Serviços Marítimos
- Oceanografia
- Geologia Marinha
- Química do Meio Marinho
- Tecnologias do Mar
- Infraestruturas de Dados Geoespaciais do Mar
Datas importantes:
- Submissão de resumos: 13 março
- Submissão de resumos alargados: 04 maio
- Divulgação de programa provisório: 15 abril
- Registo: 15 abril – 09 junho
Mais informação aqui.
Após a participação do CESAM na Reunião Preparatória da Conferência das Nações Unidas dos Oceanos 2020 na sede das NU em Nova Iorque que decorreu nos dias 4 e 5 de fevereiro, os representantes do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar contribuíram para o processo consultivo para serem obtidos elementos para a declaração e temas para os diálogos interativos na Conferência das NU dos Oceanos 2020 que irá acontecer em Lisboa de 2 a 6 de junho.
A contribuição completa do CESAM pode ser lida aqui (linha 99).
A Direção Regional da Conservação da Natureza e das Florestas (DRCNF) do Centro organizou no dia 3 de fevereiro 2020, na Universidade de Aveiro, uma reunião participativa sobre o controlo de espécies exóticas invasoras na Ria de Aveiro. Várias entidades da região Centro estiveram presentes incluindo a Universidade de Aveiro representada pelo CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar.
A reunião participativa organizada pela DRCNF do Centro focou-se no “Controlo de espécies exóticas invasoras no Sítio Rede Natura 2000 Ria de Aveiro” enquadrada nas comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas, este ano dedicado ao tema “as zonas húmidas e a biodiversidade”. Esta reunião teve como objetivo equacionar a preparação e operacionalização de um plano de controlo das espécies exóticas invasoras no Sítio Ria de Aveiro. A temática das invasões foi identificada na estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade 2030 como uma das maiores ameaças à biodiversidade.
Para dar o mote à reunião foram convidadas a Doutora Heliana Teixeira, investigadora do CESAM – UA, que apresentou o primeiro levantamento exaustivo das espécies exóticas invasoras em meio aquático existentes no território da Ria, que tem vindo a ser realizado pela sua equipa, e a Prof. Doutora Hélia Marchante da Escola Superior Agrária de Coimbra e investigadora do CFE- UC, uma das responsáveis pelo Invasoras.pt, que apresentou uma perspetiva das espécies invasoras terrestres que maior impacto e preocupação suscitam na área.
Na reunião participaram diversas entidades da região Centro, entre as quais a Comunidade Intermunicipal da Ria de Aveiro e respetivas Câmaras Municipais, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, a Sociedade Polis Litoral da Ria de Aveiro, a Universidade de Aveiro, nomeadamente o seu Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), a Universidade de Coimbra através do seu Centro de Ecologia Funcional, a Escola Superior Agrária de Coimbra, os Comandos Territoriais de Aveiro e Ovar da Guarda Nacional Republicana, a Administração do Porto de Aveiro e Capitania do Porto de Aveiro.
Antecipando a Conferência do Oceano de 2020, a Assembleia Geral das Nações Unidas (NU), decidiu organizar uma reunião preparatória de dois dias de 4 a 5 de fevereiro na sede das NU em Nova Iorque. Ana Lillebø, a Coordenadora Científica do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, está presente no evento.
A Conferência das NU 2020 United Nations Ocean Conference vai acontecer em Lisboa de 2 a 6 de junho de 2020 e será coorganizada pelo Governo de Portugal e do Quénia. Este evento surge no contexto do esforço mundial para mobilizar, criar e mover soluções para cumprir com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030. Antecipando esta conferência, a Assembleia Geral organizou uma reunião preparatória na sede das NU, em Nova Iorque, com o objetivo de discutir as ações para suportar a implementação do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 14: Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. A Universidade de Aveiro está presente neste evento com Ana Lillebø, a Coordenadora Científica do CESAM e também com Ricardo Calado e Cristina Pita, coordenador e cocoordenadora da linha temática do CESAM Ecosistemas & Recursos Marinhos, respetivamente. Os principais objetivos desta linha são contribuir para uma Sociedade Azul em que as soluções são inspiradas no oceano, e melhorar a tomada de decisão ao nível do oceano e das zonas costeiras suportadas por um conhecimento científico sólido. Estes objetivos estão em conformidade com a meta final da Conferência do Oceano 2020 que é usar a ciência e a inovação para melhorar o conhecimento nos ecossistemas marinhos e gerir de forma sustentável os seus recursos. Na abertura da reunião, o Sr Ministro do Mar, Dr. Ricardo Serrão Santos, afirmou que “Portugal, como uma voz forte no direito e governação dos oceanos, e nas políticas baseadas na ciência, permanecerá na vanguarda da defesa de que o status quo precisa de mudar e que precisamos de ações transformadoras”, reforçando a importância que este tema continuará a ter ao nível nacional.
Mais sobre esta reunião preparatória e a 2020 United Nations Ocean Conference aqui.
O Jornal Público fez uma reportagem sobre o impacto do Aeroporto do Montijo nas aves e foi acompanhado pelo investigador do CESAM, José Alves, e por Joaquim Teodósio da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Veja o vídeo que o jornal fez aqui. Este assunto é capa no Público de hoje.
O trabalho da investigadora do CESAM Isabel Lopes e da colaboradora Cátia Venâncio intitulado Active emigration from climate change-caused seawater intrusion into freshwater habitats foi destacado na prestigiada revista Nature Climate Change. Um dos objetivos desta investigação foi responder à questão de se os organismos de água doce com mobilidade emigram de habitats com alterações de salinidade, ou seja, se eles evitam o stress salino. Os resultados mostram que o crustáceo planctónico Daphnia magna, o ostracode epibentónico Heterocypris incongruens, a rã Xenopus laevis e o peixe (Danio rerio) mostram este comportamento.
A intrusão salina é um evento expectável no contexto das alterações climáticas, resultando na salinização de ecossistemas de água doce mais próximos da costa. Geralmente, a análise de risco desta intrusão é baseada em testes ecotoxicológicos padrão. O destaque dado pela revista Nature Climate Change é uma chamada de atenção para que, quando se consideram organismos com mobilidade, o evitamento do stress salino pode ocorrer e é importante ser tido em conta para melhor perceber as perdas populacionais locais devido à salinização.