Investigadores do CESAM/Dbio descobrem que as lesmas-do-mar conseguem lidar com os riscos de incorporar cloroplastos funcionais

Os cloroplastos são estruturas sub-celulares que geralmente associamos a plantas e algas, mas também podem estar presentes em certas lesmas-do-mar. São locais de produção de espécies reativas de oxigénio (ROS) com potenciais efeitos negativos para os próprios cloroplastos e para as células hospedeiras. A produção de ROS nos cloroplastos está geralmente associada a situações de luz excessiva.

Um estudo recentemente publicado na revista “Journal of Experimental Biology” liderado por investigadores do CESAM/Dbio – Paulo S. D. CartaxanaLuca MorelliBruno JesusGonçalo CaladoRicardo Calado e Sónia Marisa Gonçalves da Cruz – mostra que a lesma-do-mar “Elysia tímida” tem formas de mitigar o stress oxidativo provocado por luz forte. Uma delas é a dissipação de energia sob forma de calor associada à conversão de pigmentos existentes nos cleptoplastos.

Os autores deste estudo concluem que a manutenção de cloroplastos funcionais nestas lesmas-do-mar está, em parte, dependente desta capacidade de fotoproteção.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto “HULK-Cloroplastos Funcionais dentro de Células Animais: Resolvendo o Enigma“.

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