O Projecto Arenaria iniciou-se em 2009/10, através de uma parceria entre a Unidade de Investigação em Eco-Etologia (UIEE/ISPA), o Museu Nacional de História Natural (MNHN/UL) e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), altura em que foi feito o 1.º Censo Nacional de Aves Costeiras Invernantes em Portugal (ver Historial). Na primeira época de campo, a prioridade do projecto foi a obtenção de uma estimativa da distribuição e abundância das aves costeiras invernantes, através de uma cobertura da costa marítima tão ampla quanto possível.
No primeiro Inverno, a prioridade do projecto foi a obtenção de uma estimativa da distribuição e da abundância das aves costeiras invernantes, através de uma cobertura da costa marítima tão ampla quanto possível. A informação recolhida nesta primeira fase constitui uma base de referência para a interpretação futura da evolução das populações de aves costeiras invernantes na costa continental portuguesa, tendo sido ainda recolhida informação relevante para os Açores e a Madeira.
Torna-se agora essencial monitorizar estas populações ao longo do tempo. Nesse sentido, de modo a contribuir para o conhecimento das tendências das populações das aves costeiras a médio/longo prazo, pretende-se continuar a recolher informação, através que um esquema de monitorização regular baseado num conjunto de quadrículas pré-seleccionadas com base nos resultados do primeiro ano de trabalho de campo.
Objectivos
Para a época de 2011/12 o Projecto Arenaria tem como principais objectivos:
1. Consolidar o esquema de monitorização anual, baseado numa rede de locais pré-definidos (63 quadrículas), de modo a obter dados que permitam avaliar futuramente as tendências populacionais das aves, em particular as limícolas, que utilizam a faixa não estuarina da costa portuguesa durante o Inverno.
2. Obter informação relevante para a interpretação das tendências populacionais, nomeadamente informação relativa às variações espacio-temporais na abundância das diferentes espécies e das suas preferências de habitat.
3. Sensibilizar o público em geral para a conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros e para a biodiversidade a eles associada.