Chlamy4future: Melhoramento da produção de biocombustível via regulação do metabolismo primário pela simulação de stress abiótico. Serão as quatro novas quinases dependentes do cAMP potenciais alvos para engeneharia genética em estirpes de C hlamydomonas?

Coordenador

Luis Valledor

Datas

01/03/2014 - 01/06/2015

Financiamento para o CESAM

49.445 €

Financiamento Total

49.445 €

Instituições Participantes

  • Universidad de Cordoba - Physical Chemical Department (UCO/PCD/UCO)

O objetivo deste projeto é o estudo de quarto novas quinases dependentes da cAMP, recentemente descobertas através de uma abordagem da biologia de sistemas (1) que foram provadas como estando envolvidas na adaptação ao stress de Chlamydomonas reinhardtii, nomeadamente ao frio e à falta de azoto, fortes indutores de acumulação de açúcares e lípidos nas algas verdes. Para atingir o objetivo, iremos sobre expressar e reprimir as quinases dependentes da cAMP C KIN2, C KIN3, snRK2.3 e snRK3.1. O passo da modificação da estirpe dar-nos-á as ferramentas para estudar o papel destas quinases num largo leque de situações ambientais através de fenotipagem clássica, mas também caracterizar os seus alvos específicos por análises especializadas in vitro e in vivo. A fenotipagem das estirpes modificadas fornecerá ainda informação sobre a eficiência de mimetizar um stress para uma produção mais eficiente de biocombustíveis. Hoje em dia, a cultura de algas em stress é um passo necessário e limitante para induzir a acumulação de açúcares e lípidos. O uso de estirpes de algas com as nossas quinases candidatas ligadas a um promotor reduziria os custos de produção, enquanto aumentaria a eficiência, o que tornaria esta uma tecnologia fiável e rentável. Para atingir este objetivo, a equipa de investigação Chlamy4Future é uma equipa jovem, dinâmica e multidisciplinar que inclui fisiologistas, biólogos moleculares, biólogos de sistemas, especialistas em fenotipagem de culturas e biotecnologia de microalgas, bem como o interesse de partes industriais (e.x. AQUALGAE).

membros do CESAM no projeto