Um sistema de medição de fluxos turbulentos foi instalado numa plantação de pinheiro no Centro de Portugal que ardeu a 13 de agosto de 2017. O sistema está em operação desde o 43º dia pós-fogo. Durante o primeiro ano pós-fogo, a produção primária cumulativa do ecossistema foi de -347 g C m-2, mostrando uma recuperação relativamente rápida da função de sumidouro de carbono do ecossistema. Esta recuperação deveu-se principalmente às espécies arbustivas dado que o recrutamento de pinheiros foi reduzido.
Este estudo é pioneiro a nível mundial na medição de fluxos imediatamente após fogo florestal e de longa duração.
Estes resultados encontram-se publicados na revista Biogeosciences (acesso livre).