O nosso investigador Bruno Nunes (CESAM/DBIO) esteve, no passado dia 19, no programa “Turno da Tarde” da Rádio Renascença para falar sobre Ecologia e Sustentabilidade Ambiental.

Durante a entrevista, Bruno Nunes alertou para o impacto ambiental dos medicamentos que são descartados de forma inadequada. Segundo este, todos os medicamentos são compostos biologicamente ativos e, como tal, têm a capacidade de alterar funções do nosso organismo e de organismos que a eles estão expostos, por exemplo, em meios aquáticos.

O investigador explicou ainda, que muitas vezes acumulamos essas substâncias em casa e que se os descartarmos pelo sistema de tratamento de resíduos domésticos (lixo comum ou esgoto), isso tem uma influência negativa no ambiente. Recomenda por isso, que os medicamentos não utilizados sejam devolvidos às farmácias aderentes ao serviço da VALORMED, de forma que possam ser corretamente processados, evitando assim a contaminação do meio ambiente.

Pode ouvir toda a entrevista aqui.

Myriam Lopes, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e professora do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) da Universidade de Aveiro, foi convidada a integrar o conselho científico do recém-criado Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA).

O CPSA é uma associação sem fins lucrativos, criada a 31 de outubro de 2022 e presidida pelo Dr. Luís Campos. Entre os principais objetivos desta nova associação encontramos a consciencialização “das populações e dos profissionais de saúde sobre as consequências das alterações climáticas e da degradação ambiental na saúde das populações” e a colaboração com “os responsáveis, a todos os níveis, nas tomadas de decisão que possam combater as alterações climáticas e a degradação ambiental”.

A investigadora do CESAM foi convidada pelos corpos gerentes da CPSA a integrar o conselho científica desta associação, onde constam nomes como Mónica Bettencourt-Dias (IGC), Francisco Ferreira (FCT-NOVA e Associação ZERO) e Baltazar Nunes (INSA). Convite esse que surge pela sua reconhecida competência científica nas temáticas associadas às alterações climáticas. Com a participação em vários projetos de investigação nacionais (FCT, Fundação Calouste Gulbenkian) e internacionais (FP7, H2020, Horizonte Europa, DG Saúde, ERASMUS+) ligados à qualidade do ar e saúde, alterações climáticas, metabolismo urbano e sustentabilidade.

Pode conhecer mais sobre o Conselho Português para a Saúde e Ambiente aqui.

A nossa investigadora Rosa Freitas (CESAM/DBIO) aborda, na última edição Semanário Sol, a mortalidade de Bivalves na Ria Formosa

“(…) a monitorização de toxinas marinhas em moluscos bivalves é necessária (…) ‘Naturalmente que bivalves com toxinas irão ter necessidade de desenvolver estratégias de defesa com gasto, por exemplo, de energias de reserva que não são assim alocadas para outros processos como crescimento ou reprodução’ (…)”

 Edição digital (só para assinantes) aqui 

O nosso investigador, José Alves, aborda no Primeiro Jornal da SIC, o crescimento da população de Flamingos na Ria de Aveiro.

Pode ver a reportagem da SIC aqui.
Pode ainda (re)ler a rúbrica “Pergunte a um cientista do CESAM” aqui, onde José Alves aborda esta mesma temática

O coordenador científico do CESAM, Amadeu Soares, escreveu na plataforma Florestas.pt sobre a investigação florestal produzida no nosso centro:

“(…) O CESAM reconhece a floresta como um sector da maior importância para Portugal e é um dos poucos Laboratórios Associados cuja atividade promove os três grandes pilares da sustentabilidade: económico, social e ambiental. (…)”

Pode ler o artigo de opinião aqui

A reportagem do jornal Público, ‘No estuário do Tejo capturam-se aves para aprender com elas’, acompanhou uma equipa de investigadores numa noite de captura e anilhagem de aves no âmbito do doutoramento do nosso aluno João Belo. Como referido na reportagem: “A informação que daí sairá, permitirá a João perceber os movimentos das aves dentro do estuário do Tejo e, cruzando esses dados com outros recolhidos pelo biólogo, espera-se perceber se elas estão a utilizar as melhores áreas de alimentação e, caso não estejam, porquê”.

José Alves, investigador principal e orientador do trabalho de João Belo, explica, também nessa reportagem, que os dispositivos GPS colocados para a investigação de carácter mais local do João servem também para ser utilizados no estudo da conectividade migratória. À comunicação do CESAM, José Alves reforça ainda a ideia de que “É fundamental comunicar a nossa investigação em biodiversidade para que a sociedade conheça a riqueza biológica que (ainda) temos, pois sem a conhecer nunca terá motivos para a valorizar e proteger. Por outro lado, perceber o trabalho de equipa que está por trás do conteúdo científico produzido nesta área mostra também o nível de conhecimento técnico e o empenho dos investigadores, que vai muito para além do que se pode imaginar. Por exemplo no nosso caso, não é toda a gente que está disposta a sacrificar noites de sono a andar na lama ao frio e às escuras, e que se sujeita a isso para aprender e treinar técnicas de captura e anilhagem de aves, de forma a poder finalmente contribuir nestes trabalhos de investigação.”

2018

2017

2016

 2015

Em entrevista ao Público, na sua secção ‘Azul’, o nosso investigador João Miguel Dias (CESAM/DFIS) aborda o negacionismo climático e a plataforma Twitter.


“(…) era melhor” os cientistas manterem-se na rede para “ajudar a disseminar a informação correcta”. Contudo, o investigador reconhece que é “desgastante” estar num contexto em que a partilha de uma opinião leva a “comentários insultuosos” (…)

Para João Miguel Dias, esta descrença nas medidas governamentais é natural e expectável. “As pessoas estão cansadas. Às vezes, fala-se demasiado no clima. Há muitas medidas, e as pessoas não acreditam que vão resultar. A verdade é que já houve várias COP e o resultado delas é sempre abaixo do que é a expectativa. Há algum descrédito e desânimo face aos políticos”, diz ao PÚBLICO, acrescentando que estes debates se geram mais facilmente nas alturas em que decorrem conferências do clima” (…)


Pode ler toda a entrevista aqui