No âmbito do projeto Sandtrack realiza-se entre 08 e 12 de julho uma campanha de campo no litoral da região de Aveiro com o objetivo de aferir a eficiência das intervenções de alimentação artificial das praias que vêm sendo realizadas, recorrendo à utilização de um método inovador que usa traçadores magnéticos, cujo trajeto será monitorizado por via marítima e terrestre. Sandtrack – Alimentação artificial das praias: uma metodologia integrada de suporte à gestão litoral – representa uma intervenção de defesa costeira que replica a dinâmica natural, capaz de reduzir os processos de erosão costeira e que preserva os valores recreativos da praia.

Neste projeto é proposta uma abordagem multidisciplinar inovadora, combinando o uso de traçadores fluorescentes e magnéticos com a modelação numérica, para quantificar o transporte de sedimentos e melhorar a eficiência das alimentações artificiais. Numa fase posterior estão previstas várias campanhas de monitorização dos traçadores sedimentares, pela via marítima com a embarcação NEREIDE, do CESAM, e uma outra do Instituto Hidrográfico pela via terrestre.

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Ao tornar-se esta terça-feira, 9 de julho, um dos 24 finalistas do concurso, o ECOMARE está cada vez mais próximo de ganhar os Prémios RegioStars 2019, atribuídos anualmente pela Comissão Europeia a projetos financiados pela UE que demonstram excelência e novas abordagens no âmbito do desenvolvimento regional, com o objetivo de inspirar outras regiões e gestores de projetos em toda a Europa. Um dos cinco finalistas na categoria 2 – ligando o azul, verde e cinza, o ECOMARE – Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro une o Porto de Aveiro (cinzento) a uma zona especial de conservação – a icónica Ria de Aveiro (verde) – promovendo a proteção e a utilização sustentável dos recursos biológicos marinhos (azul).

Os vencedores nas cinco categorias e o vencedor do «Prémio do Público» receberão o merecido prémio na cerimónia festiva dos prémios REGIOSTARS, que será realizada em Bruxelas, em outubro de 2019.

Para apoiar o ECOMARE aceda https://bit.ly/32eJKAt e vote até à meia-noite do dia 9 de setembro.

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Os cloroplastos são estruturas sub-celulares que geralmente associamos a plantas e algas, mas também podem estar presentes em certas lesmas-do-mar. São locais de produção de espécies reativas de oxigénio (ROS) com potenciais efeitos negativos para os próprios cloroplastos e para as células hospedeiras. A produção de ROS nos cloroplastos está geralmente associada a situações de luz excessiva.

Um estudo recentemente publicado na revista “Journal of Experimental Biology” liderado por investigadores do CESAM/Dbio – Paulo S. D. CartaxanaLuca MorelliBruno JesusGonçalo CaladoRicardo Calado e Sónia Marisa Gonçalves da Cruz – mostra que a lesma-do-mar “Elysia tímida” tem formas de mitigar o stress oxidativo provocado por luz forte. Uma delas é a dissipação de energia sob forma de calor associada à conversão de pigmentos existentes nos cleptoplastos.

Os autores deste estudo concluem que a manutenção de cloroplastos funcionais nestas lesmas-do-mar está, em parte, dependente desta capacidade de fotoproteção.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto “HULK-Cloroplastos Funcionais dentro de Células Animais: Resolvendo o Enigma“.

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Artigo completo aqui.

A água da chuva é um recurso natural que pode e deve ser usado para a obtenção de água para fins domésticos, e quando assim é possível, torna os centros populacionais mais sustentáveis. Dependendo do local em que a água da chuva é recolhida, a água pode apresentar níveis de contaminação elevados que põem em risco quem a utiliza. O tratamento da água da chuva é um passo inevitável para a sua utilização em segurança.

Um estudo, coordenado pela Investigadora Patrícia Santos do CESAM, testou o biomaterial feijão branco (Phaseolus vulgaris L.) para remoção de zinco de água da chuva contaminada e demonstrou que este material constitui uma solução viável para a redução do metal na água da chuva. Este estudo é resultado de um trabalho multidisciplinar de uma equipa de cientistas do departamento de Química, e simultaneamente do CESAM, constituída por Armando Duarte, Teresa Rocha-Santos, Patrícia Santos, João Pinto da Costa, Maria Teresa Caldeira e Mónica Ferreira, e ainda da cientista do CICECO, Ana Estrada. O sucesso deste estudo foi demonstrado com publicação na revista “Water Research”, primeira revista na categoria “Water Resources”.

Notícia completa aqui: https://bit.ly/2S4uuBG 

O artigo original pode ser consultado aqui: https://bit.ly/2YzjLBH

 

O investigador do CESAM Luís Menezes Pinheiro, Presidente do Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI/UNESCO), representa Portugal no Conselho Executivo deste organismo da UNESCO desde 2016, para o qual o nosso país acabou de ser reeleito.
Coordenador do Grupo de Atribuição de Tempo de Navio de Investigação (COI-MCTES – FCT), tem participado em vários documentos do “European Marine Board”, e é um dos peritos que está a colaborar com as Nações Unidas no âmbito do “2nd World Ocean Assessment”.
“Esta reeleição traduz o reconhecimento do contributo de Portugal no domínio dos oceanos, sendo também fruto do trabalho levado a cabo pelo representante nacional no Conselho Executivo da COI, Professor Luís Menezes Pinheiro, que tem dado continuidade de forma exemplar ao importante legado do Professor Mário Ruivo neste órgão da UNESCO”, esclarece o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pode ler a notícia completa aqui.

A investigação do membro do CESAM, Bruno Nunes, foi destacado na newsletter da Science for Environment Policy da Comissão Europeia de 13 de Junho de 2019.
A contaminação do ambiente aquático por drogas farmacêuticas, usadas na medicina humana e veterinária, é um tópico emergente, uma vez que pode causar efeitos tóxicos nos sistemas biológicos. O estudo apresentado explorou como o organismo marinho Hediste diversicolor (poliqueta) respondeu à exposição ao ácido salicílico, um dos componentes chave da aspirina. Através deste estudo descobriu-se que as espécies adaptam-se e respondem de uma maneira que minimiza os efeitos da metabolização do composto contaminado, sugerindo que o ácido nem sempre representa uma ameaça para as poliquetas marinhas.
 
Pode ver aqui a investigação destacada.
 

Investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e docente do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro (UA), José Alves é um dos 60 autores de um comentário publicado na revista Science a um artigo na edição de novembro da mesma revista. O comentário contesta a conclusão do artigo sobre a mais elevada taxa de predação nos ninhos de aves limícolas em latitudes mais altas, nomeadamente no Ártico, e aponta possíveis incongruências metodológicas.

Link para a notícia completa aqui.

Link para o comentário publicado na Science: dx.doi.org/10.1126/science.aaw8529

No âmbito do projeto INTERREG Cephs and Chefs (Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM), a Universidade de Aveiro estabeleceu um protocolo com a Câmara Municipal da Lourinhã de forma a colaborar em vários eventos relacionados com a Quinzena Gastronómica do Polvo da Lourinhã. No passado dia 2 de junho, os investigadores Sìlvia Monteiro e Fábio Matos estiveram presentes no evento do Dia da Criança organizado pela Câmara Municipal da Lourinhã com a atividade educativa “Polvos, os troca-tintas!”, a qual contribuiu para aumentar a literacia sobre os oceanos.  Esta ação educativa consistiu em diferentes atividades relacionadas com os polvos, incluindo um jogo didático de perguntas e respostas com curiosidades sobre a biologia, sustentabilidade e pesca desta espécie, puzzles e pinturas relacionadas com polvo comum.

Investigação de membros do CESAM (Ana Isabel Miranda, Joana Valente and Sandra Sorte) monitorizou, pela primeira vez,  os sinais vitais de bombeiros em cenários de incêndio experimentais. Os resultados indicam que a exposição frequente e prolongada a elevados níveis de concentração de poluentes durante o combate ao fogo pode originar problemas de saúde agudos ou de longo prazo.

A notícia completa aqui.

Alguma da cobertura nacional:

Os alunos Ana Domingues e Bernardo Pinto do Agrupamento de Escolas de Estarreja venceram o 4º lugar do 27º Concurso Jovens Cientistas com o projeto “Dinâmica Populacional de uma espécie invasora no Baixo Vouga Lagunar”. O trabalho apresentado é resultado dum projeto de ciência cidadã coordenado pelos membros do CESAM Inês Rosa, Joana Pereira e Sofia Guilherme e que contou com o apoio das professoras de Biologia e Físico-Química dos alunos Dorinda Rebelo e Cecília Bento, respetivamente.

Durante um ano, a turma do 11ºA da Escola Secundária de Estarreja estudou a estrutura e densidade populacional do lagostim-vermelhos-do-Louisiana (Procambarus clarkii) no esteiro de Fermelã, em Estarreja. Esta espécie invasora é responsável por causar sérios danos nos arrozais de várias zonas do mundo e a sua presença abundante no Baixo Vouga Lagunar, zona de grande cultivo do arroz, pode ser um aspeto a ter em conta em estudos relacionados com a gestão agrícola da região. Deste trabalho resultou a escrita de um artigo que dois alunos submeteram ao 27º Concurso Jovens Cientistas. O projeto foi selecionado para ser apresentado na 13ª Mostra Nacional de Ciência que decorreu no Porto nos dias 30 de maio a 1 de junho onde foi premiado com o 4º lugar (em ex aequo quo com um outro projeto) num total de 95 projetos candidatos. A Ana Domingues e o Bernardo Pinto receberam 600 euros e em julho farão as malas para irem até à Suíça para participarem na International Wildlife Research Week.