Susana Loureiro, investigadora do CESAM e docente no DBIO, foi a convidada especial desta semana no ScienceCast, um podcast da Playsolutions Audiovisual dedicado à divulgação científica, que conta com o CESAM como parceiro institucional. A conversa abordou a Ecotoxicologia e a Avaliação de Risco Ecológico, áreas em que tem desenvolvido investigação de referência a nível nacional e internacional.

O seu trabalho centra-se na análise dos efeitos de contaminantes químicos — como pesticidas, metais pesados, microplásticos e nanomateriais — em organismos não-alvo que habitam os ecossistemas terrestres e aquáticos. Através de bioensaios e biomarcadores, tem contribuído para a compreensão dos impactos destas substâncias em múltiplos níveis de organização biológica, desde o nível celular até à escala populacional e ecossistémica.

Durante o episódio, discutiram-se os desafios da avaliação de risco ecológico em ambientes reais, onde múltiplos poluentes e variáveis ambientais interagem de forma complexa. Neste contexto, foi destacada a relevância de utilizar organismos como minhocas, microinvertebrados e plantas como bioindicadores, permitindo ensaios ecotoxicológicos mais representativos das condições naturais.

A conversa incluiu também uma reflexão crítica sobre as limitações dos métodos regulamentares atuais, com a defesa da necessidade de integrar dados ecológicos, ensaios de campo e novas ferramentas de monitorização ambiental nos processos de regulação. Foram ainda discutidas estratégias baseadas na natureza, como a valorização das zonas húmidas no controlo e mitigação da poluição difusa.

Esta participação no ScienceCast sublinha o compromisso do CESAM com a promoção da literacia científica e com a transferência de conhecimento para a sociedade, numa altura em que os desafios ambientais exigem respostas informadas, rigorosas e sustentáveis. O episódio demonstra como a investigação aplicada pode apoiar a formulação de políticas públicas mais eficazes e adaptadas aos riscos emergentes da poluição química.

Veja a entrevista completa aqui: Science Cast – Susana Loureiro

A Universidade de Aveiro acolheu recentemente uma conferência de destaque no panorama europeu da biodiversidade, organizada pelo CESAM no âmbito da celebração dos 20 anos da rede ALTERNET. Este evento científico de relevo, realizado em maio de 2025, reuniu investigadores, decisores políticos e instituições parceiras para refletir sobre duas décadas de cooperação europeia em biodiversidade e debater os desafios emergentes no interface ciência-política.

Fundada em 2004 como uma rede de excelência com financiamento europeu, a ALTERNET tem vindo a consolidar-se como uma plataforma pan-europeia de instituições científicas que respondem às grandes questões sobre biodiversidade e serviços dos ecossistemas. “A Alternet nasceu graças à Europa, que nos financiou durante cinco anos a partir de 2004. Começámos com 20 a 25 institutos e agora somos 32 membros. Temos atualmente mais de 9.000 investigadores ligados à rede”, afirmou Maurice Hoffmann, membro da direção da Alternet, sublinhando que o caráter pan-europeu e a elevada especialização são os principais trunfos da rede.

A conferência em Aveiro reforçou o papel do CESAM na integração da dimensão marinha nos debates sobre biodiversidade. “Até o CESAM se tornar membro, não tínhamos assim tanto interesse no ambiente marinho. Estávamos muito focados em ambientes terrestres e de água doce. Desde a entrada do CESAM, ganhámos essa nova perspetiva”, acrescentou Hoffmann.

Durante os três dias de evento, discutiram-se temáticas relacionadas com o conceito de Uma Só Saúde, centrando-se na interdependência entre saúde humana, animal e ambiental. Amadeu Soares, diretor do CESAM, destacou que “o conceito de Uma Só Saúde está totalmente alinhado com o CESAM, o que se adequa muito bem ao tema principal da conferência. De facto, no CESAM abordamos os problemas da biodiversidade de uma forma que tem impacto tanto na natureza em si como na população humana”.

Amadeu Soares realçou ainda que “Esta é a nossa missão principal: fazer boa ciência com impacto nas políticas públicas e contribuir para transformações sustentáveis, preservando e utilizando a nossa biodiversidade para a saúde do planeta e, na verdade, para a saúde humana, no espírito do conceito de Uma Só Saúde”.

Jiska van Dijk, presidente do Network Council da Alternet, enalteceu a relevância da colaboração institucional como pilar da rede. “Olhando para os 20 anos da Alternet, penso que o maior feito foi a colaboração — encontrar-nos uns aos outros, desenvolver novos projetos e reforçar a interface entre ciência e políticas públicas”, afirmou, apontando o futuro da rede como um espaço de “rede de redes”, que continuará a expandir parcerias e sinergias interdisciplinares.

A conferência em Aveiro não só celebrou o passado e os marcos alcançados, como também perspetivou os próximos 20 anos de ALTERNET e da ciência da biodiversidade na Europa. As discussões e partilhas reforçaram a importância de alinhar investigação transformativa com as necessidades da sociedade e da formulação de políticas públicas, consolidando a missão da rede: ciência com impacto.

Registo audiovisual do evento, aqui.

A investigadora do CESAM/DBIO, Rita Tinoco Torres, colabora num estudo onde são identificadas as principais prioridades de investigação com herbívoros terrestres no Ártico, no contexto atual de alterações globais. Este trabalho resulta da sua participação na rede internacional Herbivory Network, que conta com mais de 200 investigadores de 20 países e cujo objetivo é facilitar a colaboração entre investigadores e desenvolver protocolos padronizados para avaliar a herbivoria em ambientes alpinos e árticos.

O artigo publicado, “Emerging priorities in terrestrial herbivory research in the Arctic”, pretende compreender como os herbívoros poderão contribuir para a resiliência dos sistemas socio-ecológicos do Ártico no contexto de alterações globais, para facilitar a tomada de decisões sólidas e programas de mitigação. Este trabalho fornece um quadro estratégico para colaborações inclusivas e interdisciplinares, a fim de otimizar a investigação com herbívoros terrestres e as práticas de gestão sustentável num ecossistema como o Ártico, em rápida alteração.

A colaboração da investigadora do CESAM/DBIO neste estudo, incluindo outros investigadores de ecossistemas diversos, nomeadamente mediterrânicos, foi essencial para a contribuição de conhecimento dos mesmos desafios, nomeadamente das alterações climáticas, reforçando o papel central do CESAM como um centro de excelência científica na área da ecologia e conservação de herbívoros.

Susana Loureiro, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e professora do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, tomou posse como Presidente da SETAC Europa (Society for Environmental Toxicology and Chemistry) no passado dia 14 de maio, em Viena, durante o 35.º Encontro Anual da SETAC Europe.

A eleição para os órgãos diretivos da SETAC Europa decorreu no primeiro trimestre de 2024, altura em que Susana Loureiro assumiu o cargo de Vice-Presidente da organização. A sua ascensão à presidência concretiza-se agora, em conformidade com os estatutos da Sociedade.

A SETAC é uma organização científica internacional sem fins lucrativos, composta por mais de 16 mil membros individuais e 85 organizações parceiras, distribuídos por mais de 90 países. Dedicada ao avanço da ciência e da gestão ambiental, a SETAC promove o diálogo interdisciplinar entre investigadores, representantes da indústria, decisores políticos e organizações não governamentais. A SETAC Europa constitui uma das maiores unidades geográficas da organização.

Na cerimónia de posse, a Doutora Susana Loureiro declarou:

“É uma honra ser Presidente da SETAC Europa, uma sociedade de excelência científica e impacto social, numa altura crucial em que o mundo continua a enfrentar muitos desafios relativos a diferentes tipos de poluição, com grandes dificuldades em atingir os objetivos de Poluição Zero da União Europeia.”

Amadeu Soares, Diretor do CESAM, congratulou-se com esta nomeação, salientando:

“Esta é a terceira presidência da SETAC Europa assumida por membros do CESAM, iniciada pela minha própria presidência, em 1995/96. É mais um reconhecimento do CESAM como Unidade de Investigação que acolhe, dentro de si, grupos de excelência internacional nas áreas da Química e Toxicologia Ambiental, entre outras.”

De 13 a 16 de maio, a Universidade de Aveiro está a decorrer a Conferência Europeia da Rede Alternet, dedicada ao tema “Alcançar Mudanças Transformadoras para a Biodiversidade”. O evento, organizado em parceria com o CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, pretende ser um fórum de referência para debater respostas científicas e políticas à crise global da biodiversidade.

A conferência reúne académicos, decisores políticos, representantes de instituições europeias e profissionais de múltiplos setores, promovendo o diálogo entre ciência e política num momento decisivo para a implementação da Estratégia Europeia para a Biodiversidade 2030.

O programa integra sessões científicas e plenárias sobre temas emergentes como:

  • Monitorização avançada da biodiversidade com recurso a novas tecnologias;
  • Soluções baseadas na natureza para enfrentar as alterações climáticas;
  • Integração da biodiversidade nos setores agrícola e florestal;
  • Papel da ciência cidadã na recolha de dados e na sensibilização pública;
  • Desenvolvimento de políticas públicas transformadoras e modelos de governança inclusivos.

Entre os oradores convidados estão destacados investigadores internacionais, como:

  • Ingrid J. Visseren-Hamakers (Universidade Radboud), especialista em políticas ambientais globais;
  • Vera Helene Hausner (Universidade do Ártico da Noruega);
  • Alex Franklin (Universidade de Coventry), estudioso da governança transformadora;
  • Toke Thomas Høye (Universidade de Aarhus), ecólogo;
  • Sebastian Villasante (Universidade de Santiago de Compostela), especialista em economia ecológica.

Do panorama nacional, marcam presença Alexandra Aragão (Universidade de Coimbra), especialista em direito ambiental, e Gilles Doignon, da Comissão Europeia, que trará a perspetiva institucional da União Europeia.

Este evento reforça o papel da Universidade de Aveiro e do CESAM na promoção de soluções sustentáveis baseadas em investigação científica. O CESAM distingue-se pela abordagem ‘Uma só Saúde’, que reconhece a interligação entre saúde humana, animal e ambiental, contribuindo de forma ativa para a formulação de políticas públicas eficazes.

Mais informação aqui.

A ingestão de macrolixo por mamíferos marinhos que se alimentam nas profundezas do Oceano Atlântico, ao largo das costas portuguesa e espanhola, constitui um problema ambiental grave. A conclusão é de uma investigação conduzida pelo Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM/DBIO), da Universidade de Aveiro, que alerta para os perigos crescentes da poluição por plásticos nos oceanos, sobretudo para espécies como o zífio, o cachalote-pigmeu e o cachalote — este último considerado globalmente vulnerável.

O trabalho científico liderado pela bióloga Sara Sá revelou que a presença de lixo marinho de grandes dimensões — superior a 2,5 centímetros — é extremamente comum entre cetáceos que habitam águas profundas na região Ibero-Atlântica. Esta realidade tem sido um fator decisivo para a elevada taxa de mortalidade destas espécies.

De acordo com a investigadora, “aproximadamente metade dos cetáceos encontrados arrojados entre 1990 e 2019 apresentavam macrolixo nos seus sistemas digestivos, sendo que, em muitos casos, esta foi a causa direta da morte”. As análises revelaram a presença de diversos tipos de resíduos, incluindo sacos e embalagens plásticas, componentes de artes de pesca em plástico e metal, objetos metálicos variados e até luvas de cabedal.

As espécies mais afetadas identificadas no estudo foram o zífio, o cachalote-pigmeu e o cachalote. A situação dos cachalotes é particularmente preocupante, dado que a espécie está classificada como “Vulnerável” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A forma como se alimentam — por sucção no fundo do oceano — aumenta substancialmente o risco de ingerirem resíduos marinhos de forma involuntária.

Para Sara Sá, o cenário é “bastante grave” e exige uma resposta à escala global para travar a crescente acumulação de plásticos nos mares. Sem ações eficazes, as populações destas espécies poderão regredir rapidamente, comprometendo a estabilidade dos ecossistemas marinhos e a sua resiliência face às alterações climáticas.

Os animais analisados no âmbito da investigação foram encontrados nas regiões costeiras do norte e noroeste da Península Ibérica. O estudo abrangeu desde a costa centro-norte de Portugal, entre Caminha e Lisboa, até às costas galega, asturiana, cantábrica e basca, no norte de Espanha.

Por habitarem zonas oceânicas profundas e áreas de acentuado declive submarino, estas espécies de cetáceos mergulhadores continuam pouco estudadas. Nesse sentido, as necrópsias realizadas a indivíduos arrojados são uma ferramenta essencial para avaliar o impacto da atividade humana sobre estes animais e para acompanhar a evolução da poluição marinha.

Sara Sá sublinha a importância da continuidade deste tipo de investigação: “Dar seguimento a estes estudos é crucial para desenvolver e aplicar estratégias de conservação realmente eficazes”.

O Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro realizou, no passado dia 5 de maio de 2025, o ato eleitoral para a escolha do seu primeiro Diretor, em resultado das recentes alterações do Regulamento que criaram o cargo de Diretor em substituição do de Coordenador Científico. A votação decorreu na sala de reuniões do CESAM e contou com a participação ativa dos seus membros integrados.

Dos 216 membros integrados, votaram 160 pessoas, resultando em 117 votos no Professor Amadeu Soares, 2 votos nulos e 41 em branco. Por conseguinte, foi proposto ao Reitor da Universidade de Aveiro a indigitação do Professor Amadeu Soares para o cargo de Diretor do CESAM, cargo que ocupará durante os próximos quatro anos.

O Professor Amadeu Soares congratulou-se com a elevada mobilização registada, não obstante ser candidato único. Declarou, ainda, que «esta grande mobilização é o reconhecimento do trabalho efetuado pelo staff do CESAM e pela equipa de Vice-Coordenadores, a quem eu agradeço toda a colaboração prestada». 

Rui Rocha, investigador no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e docente no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, foi o convidado especial desta semana no ScienceCast, um podcast da Playsolutions Audiovisual dedicado à divulgação científica, que conta com o CESAM como parceiro institucional.

Neste episódio, Rui Rocha falou sobre a sua trajetória na área da aquacultura sustentável, com especial foco no cultivo de espécies de baixo nível trófico, como bivalves e corais. A sua investigação procura desenvolver metodologias de produção ambientalmente responsáveis, com aplicações práticas tanto em contextos industriais como em comunidades costeiras de países em desenvolvimento.

Um dos pontos altos da conversa foi o seu trabalho em Moçambique e Angola, onde lidera e colabora em projetos de aquacultura comunitária com impacto social e ambiental. Esses projetos apostam na produção de dietas artesanais elaboradas a partir de subprodutos agrícolas locais, promovendo soluções de baixo custo, adaptadas às realidades socioeconómicas das comunidades. Além disso, o investigador, destacou a importância de envolver ativamente as mulheres e os jovens nas cadeias produtivas, contribuindo para a resiliência económica e segurança alimentar das regiões costeiras.

Em Moçambique, particularmente na província de Cabo Delgado, Rui Rocha tem trabalhado com comunidades locais no cultivo de moluscos bivalves, avaliando simultaneamente os seus impactos ecológicos e a viabilidade económica da produção em pequena escala. Já em Angola, tem defendido o enorme potencial da região do Namibe para o desenvolvimento da aquacultura, com ênfase no cultivo de ostras.

Para além da investigação aplicada, Rui Rocha é também coautor do livro “Introdução à Aquacultura” (2021), uma obra pioneira que sistematiza o estado da arte da aquacultura global e oferece uma perspetiva abrangente para estudantes, técnicos e empreendedores da lusofonia.

O ScienceCast tem vindo a destacar cientistas que, como Rui Rocha, conjugam rigor académico com intervenção social e ambiental, numa linguagem acessível ao grande público. Uma conversa dirigida por Vasco Trigo, ScienceCast tem como missão aproximar a ciência dos cidadãos.

O episódio está disponível nas principais plataformas de streaming e redes sociais do “Science Cast”, sendo uma oportunidade para o público conhecer de forma acessível e envolvente a ciência que se faz em Portugal.

Veja a entrevista completa aqui: Science Cast – Rui Rocha

A Universidade de Aveiro (UA), através do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), foi palco, nos dias 28 e 29 de abril, de uma reunião de trabalho e um workshop de stakeholders no âmbito da Ação COST “DSS4ES – Decision Support Systems for Environmental Services”.

A Ação COST, que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão para serviços ambientais, é coordenada pelo CESAM, através da investigadora Sofia Corticeiro (CESAM/DAO), responsável institucional da ação na UA e coordenadora do grupo de trabalho “Governance (Implementation and Monitoring)”.

Durante os dois dias de encontro, estiveram presentes 21 membros da rede COST oriundos de vários países europeus. O workshop de dia 29 contou ainda com a participação de 14 stakeholders internacionais, provenientes de áreas como o setor florestal, a gestão ambiental, a administração pública e a governança, promovendo uma rica partilha de experiências e perspetivas sobre as necessidades e desafios do uso de sistemas de apoio à decisão na gestão sustentável dos serviços dos ecossistemas.

A realização desta iniciativa na UA reforça o papel do CESAM como ponto de encontro entre ciência, política e sociedade, promovendo a cooperação internacional e a construção de soluções inovadoras para os desafios ambientais contemporâneos.

O CESAM tem assumido um papel estratégico no apoio à definição e implementação de políticas públicas ambientais, tanto a nível nacional como europeu, contribuindo com investigação científica de excelência e transferência de conhecimento para a tomada de decisão. Mais informações sobre a Ação COST “DSS4ES” estão disponíveis em: https://www.dss4es.com/en/

Com “REPORTAGEM CESAM”, o CESAM (Centro de Estudos do Ambiente e do Mar) dá início a uma série audiovisual que acompanha projetos de investigação com impacto direto na sociedade, desenvolvidos por investigadores do CESAM e da Universidade de Aveiro.

Cada episódio, com duração entre 3 e 5 minutos, destaca estudos interdisciplinares com aplicação prática, desde o apoio à formulação de políticas públicas até à colaboração com empresas e comunidades.

A iniciativa está alinhada com a missão do CESAM, que procura compreender os processos de mudança global e contribuir ativamente para a formulação de políticas públicas e apoio à tomada de decisões baseadas em evidência científica.

Dirigido ao público adulto, o projeto pretende aproximar a ciência das pessoas, mostrando como a investigação ambiental transforma o dia a dia de todos.

Esta série é uma oportunidade para mostrar como a investigação de excelência que fazemos no CESAM contribui para responder a desafios ambientais e societais”, afirma Amadeu Soares, diretor do CESAM.

O primeiro episódio (https://youtu.be/j6qV29-1QYM), “Observatório de monitorização da erosão costeira”, acompanha a instalação de um novo sistema de vídeo e laser para deteção da batimetria costeira. Esta tecnologia inovadora permite observar a formação de agueiros, identificar zonas vulneráveis e compreender melhor os processos de erosão em períodos de maior impacto, como os invernos mais agressivos.

Com periodicidade mensal, a série contará com três temporadas, de 10 episódios cada, e será disponibilizada no canal de YouTube e no site oficial do CESAM. Nas redes sociais, como Instagram e Facebook, o público poderá acompanhar excertos das entrevistas em formatos adaptados.