A redução temporária dos níveis de poluição atmosférica é uma das faces boas da pandemia. Mas há mais: também a criminalidade baixou, assim como a sinistralidade. Os dados recolhidos pela estação de monitorização da qualidade do ar localizada na Ervedeira, freguesia do Coimbrão, concelho de Leiria, evidenciam uma quebra na ordem dos 50% das emissões de NO2 (dióxido de azoto). A análise é feita por um grupo de investigadoras do CESAM/DAO, que tem vindo a tratar os dados recolhidos através do sistema QualAr, uma rede composta por 68 estações que diariamente mede a qualidade do ar em todo o território nacional. O objectivo, explica Myriam Lopes, é perceber o antes e o depois Covid-19. Para já, o tratamento estatístico dos dados mostra uma diferenciação “clara” entre dois períodos: o primeiro de 1 de Janeiro a 16 de Março, data em que foram encerradas as escolas, e o segundo depois deste fecho e a declaração do estado de emergência.

Notícia completa aqui: https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/a-face-boa-da-covid-19-menos-crimes-menos-acidentes-e-menos-poluicao

O Simpósio vai decorrer em vila Nova de Cerveira de 25 a 26 de setembro de 2020.

A realização do SIBHRM, com uma periodicidade bianual, junta participantes de Espanha e Portugal, no sentido de atualizar informação e promover a discussão sobre temas pertinentes para a região, tendo por base os recursos naturais e importância da preservação da biodiversidade associada ao Rio Minho. A edição deste ano, irá realizar-se em conjunto com o Seminário Final do projeto COOPERMINHO – Valorização da Produção Piscatória do Rio Minho – Contribuição para a Gestão e Valorização de Produtos da Pesca do Rio Minho – Comunicação e Formação Socioambiental da Comunidade Local para a valorização dos Recursos Piscícolas do Rio Minho.

A inscrição neste evento é gratuita mas obrigatória e pode ser feita aqui.

Datas importantes:

Data limite de inscrição: 31 julho

Data limite de envio de resumos: 31 julho

Data limite de envio de trabalhos: 01 setembro

 

 

Cientistas italianos encontraram o vírus em partículas de ar poluído na região de Bérgamo, uma das mais afetadas pelo vírus em Itália e uma das zonas mais poluídas da Europa. Especialistas portugueses em imunoalergologia, microbiologia e poluição atmosférica (Myriam Lopes) admitem ser possível, mas é preciso estudar com muito mais detalhe essa hipótese. Muitas outras variáveis, como a maior densidade populacional de uma área industrial mais poluída, podem ser a explicação.

Notícia completa aqui: bit.ly/3f1c9QO

 

 

Em Portugal, todos os anos, especialmente nos meses de verão, os incêndios florestais tendem a ser numerosos. Para além dos prejuízos económicos e ambientais, são uma fonte de perigo para a população e respetivos bens. Investigadores do CESAM desenvolveram um estudo que levou à descoberta de que o musgo não só previne a erosão dos solos, em áreas ardidas, como retém a humidade e conserva a fertilidade da terra. Com o estudo, realizado no âmbito do projeto RECARE, os investigadores do CESAM monitorizaram, durante o período de um ano, uma encosta de uma plantação florestal ardida, na qual ocorreu uma colonização espontânea de musgos nas primeiras semanas após o incêndio florestal. Pela metodologia selecionada para o estudo, foi possível apurar que o desenvolvimento de uma cobertura média anual de uma área ardida ao longo do primeiro ano após o incêndio, com 67% de musgo, permitiu reduzir a erosão anual em 65%. Para esta análise, os cientistas escolheram uma encosta com plantação de eucaliptos, que tinha ardido na região Centro de Portugal. Diana VieiraFlávio Silva e Jacob Keizer, investigadores do CESAM e, Els van der Spek, da Universidade de Wageningen, na Holanda, garantem que “os musgos podem ser encarados como engenheiros de ecossistemas naturais que constituem o primeiro passo para a preservação da fertilidade dos solos, proporcionando todas as condições para o desenvolvimento da biodiversidade subsequente”.

Notícia completa aqui: https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2020/04/musgo-conserva-solo-apos-incendios-florestais

O projeto ERASMUS+ EUSTEPs – Enhancing Universities'' Sustainability Teaching and Practices through the Ecological Footprint arrancou no mês de setembro do ano passado e teve a reunião de kick off na Universidade Aristóteles de Salónica em novembro, marcando o início dos três anos de projeto. O projeto é desenvolvido em Portugal pela Universidade de Aveiro e pela Universidade Aberta. 

Conta ainda com um parceiro Italiano, a Universidade de Siena, e é liderado pela Universidade Aristóteles de Salónica, na Grécia. Outro dos parceiros é a Organização Não-Governamental Internacional Global Footprint Network, responsável pelo desenvolvimento e aplicação do conceito da Pegada Ecológica.

O EUSTEPs visa capacitar estudantes universitários e a comunidade académica em geral (bolseiros, investigadores, funcionários docentes e pessoal técnico, administrativo e de gestão) com conhecimentos atuais sobre a complexidade da Sustentabilidade, e da sua natureza interdisciplinar, de forma participada e apelativa. O projeto pretende ajudar a moldar uma nova geração de cidadãos e profissionais conscientes dos desafios da Sustentabilidade. Visa também construir ferramentas para avaliar e reduzir o impacto ambiental das instituições de ensino superior através de um abordagem experimental colaborativa baseada numa aplicação inovadora da Pegada Ecológica.

Na Universidade de Aveiro, a equipa EUSTEPs é constituída pelos docentes e investigadores Sara Moreno Pires e Filipe Teles (DCSPT), Marta Ferreira Dias (DEGEIT),  Myriam Lopes e Ana Isabel Miranda (CESAM/DAO) e Mariana Nicolau (aluna do Mestrado em Ciência Política).

Para continuar a acompanhar o projeto ou para informação mais detalhada consulte: http://www.eusteps.eu.

Notícia completa aqui: https://www.ua.pt/pt/noticias/9/63084

 

Os investigadores do CESAM Miguel C. Leal e Ricardo Calado publicaram em co-autoria com a atual Diretora-Geral de Política de Mar Dra. Helena Vieira o artigo “Fifty Shades of Blue: How Blue Biotechnology is Shaping the Bioeconomy”. O artigo foi publicado na revista Trends in Biotechnology (IF 13.747) na secção Ciência e Sociedade e descreve como a biotecnologia azul está a contribuir para o desenvolvimento da bioeconomia. O artigo discute igualmente como a biotecnologia azul está a contribuir para que sejam atingidos diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O artigo está disponível em https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2020.03.011.

A Agência Portuguesa do Ambiente, a Administração do Porto de Aveiro e o consórcio adjudicatário de empresas INERSEL, SA/JAN de NUL, NV assinaram dia 20 de abril de 2020 o auto de consignação da “Empreitada de Dragagem dos Fundos, Adjacentes e Remoção dos Inertes da ZALI-Zona de Atividades Logísticas e Industriais do Porto de Aveiro, para Reforço do Cordão Litoral a Sul Costa Nova”, concelho de Ílhavo, num investimento total, de cerca de 12,2 milhões de euros. Esta intervenção é uma obra de proteção costeira, para proteção de pessoas e bens, contra o desgaste e destruição provocados pela ação dos agentes hidráulicos de erosão, conseguindo-se que a zona de rebentação da ondulação fique mais afastada da linha de costa, evitando, ainda, o recuo da linha de costa e a consequente perda de território. A coordenação deste trabalho de acompahamento técnico/científico será feita pelo Investigador Paulo Baganha Baptista e conta ainda com a colaboração da Professora Cristina Bernardes, Professor Luis Menezes Pinheiro, Professor Carlos Coelho, Professor Paulo Silva, Professor Tiago Abreu e Professor Joaquim Barbosa. A intervenção irá iniciar-se em Maio de 2020.

 

 

Professora Myriam Lopes, especialista em poluição do ar,  recorre a duas estações urbanas de medição de qualidade do ar (uma em Entrecampos, no centro de Lisboa, a outra em Aveiro) para observar que “é possível constatar o impacto da pandemia e em particular das medidas de emergência adotadas”, tomando por referência o dia 16 de março, data em que, por decisão do governo, foram encerradas as escolas, com a suspensão das atividades presenciais em todos os níveis de ensino em Portugal. “Na estação de Entrecampos as reduções são superiores a 60%, enquanto que em Aveiro são da ordem dos 50%”, assinala Myriam Lopes, ao interpretar os gráficos elaborados pela sua colega Carla Gama

Notícia completa aqui: bit.ly/2VJI0g5

 

Evolução da concentração de dióxido de azoto (NO2), um gás poluente, ao longo dos últimos meses. Dados recolhidos por estação urbana de medição da qualidade do ar, em Aveiro.

A Professora Myriam Lopes foi co-editora do nrº 120 da revista “Indústria e Ambiente”, cuja edição tinha um dossier dedicado à Qualidade do Ar. Outros membros do CESAM também colaboraram nesta edição, nomeadamente: Professor Carlos Borrego, o qual foi entrevistado; Professora Ana Isabel Miranda, que escreveu o artigo “Incêndios Florestais: qualidade do ar e súde” e a Investigadora Alexandra Monteiro, que escreveu o artigo “ARTUR: O turismo e a qualidade do ar juntos no mesmo projeto”.

+ bit.ly/3an3Awn

 

 

A Pandemia Global relacionada com o coronavírus (COVID-19) está a ter consequências imprevisíveis para o sector pesqueiro profissional. A Comissão das Pescas (PECH) do Parlamento Europeu deve, como tal, iniciar um processo de diálogo sobre medidas especiais a serem tomadas, incluindo alterações ao regulamento do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas. Uma das medidas passa por criar um diálogo com os pescadores profissionais e representantes do setor de pesca profissional da Península Italiana, através de um questionário que procura avaliar o impacto do coronavírus nas atividades pesqueiras de Itália. Trata-se, portanto, de apenas algumas questões, as quais irão permitir aos investigadores saber, em primeira mão, os efeitos nefastos do coronavírus junto das comunidades piscícolas italianas. Importa sobretudo ouvir e registar as experiências destas comunidades induzidas por súbitos fatores externos, estudando a sua resiliência. Este estudo teve a colaboração da Investigadora Cristina Pita do CESAM.

+ https://bit.ly/2XybUqm