A edição especial “Behavior and Effects of Nanoscale Materials and Plastics — Understanding the Mechanisms of Toxicity” a ser publicada em Applied Sciences – Open Access Journal by MDPI (ISSN 2076-3417) está aberta à comunidade científica para submissão de papers. As editoras convidadas são: Vera Lúcia Maria e Ângela Barreto (investigadoras do CESAM).

Para obter informção detalhada siga o linkhttps://www.mdpi.com/journal/applsci/special_issues/nanomaterial_plastic

Deadline para a submisão de papers: 31 de outubro de 2020

 

 

Pela primeira vez, os melhores desenhos de campo, fotografias e vídeos feitos durante um total de 15 expedições, expõe-se na mostra “Grupo do Risco – Expedições a espaços naturais (2007 – 2019)”. Estará patente até 14 de março de 2021, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, no âmbito do programa de Lisboa, Capital Verde Europeia 2020. Henrique Queiroga, professor do Departamento de Biologia e CESAM da Universidade de Aveiro (UA), é um dos fundadores do Grupo de Risco.

A notícia completa pode ser lida aqui.

A Cost Action CA 19105 “Pan European Network in Lipidomics and Epilipidomics”, um projeto liderado por Rosário Domingues, investigadora do CESAM e do Centro de Espectrometria de Massa do Departamento de Química da Universidade de Aveiro foi aprovada para financiamento. O objetivo da Cost Action é construir e manter uma rede multidisciplinar pan-europeia de excelência em lipidómica e epilipidómica. O projeto conta com a participação de parceiros de 26 países, de universidades, institutos de investigações, hospitais, centros clínicos e empresas.

Macau fechou os casinos durante 15 dias e mede a temperatura à entrada dos serviços públicos. Taiwan aplica multas para quem desrespeita medidas. China colocou milhões de pessoas em quarentena. Os alemães confiam no seu sistema de saúde e nos patrões. Portugal, na ponta da Europa, foi-se preparando para a batalha contra o Covid-19. As táticas de uma luta. Dura.

Adelaide Almeida, investigadora na área dos vírus e antibióticos, professora de Microbiologia, percebe a resposta de Macau. “É o terceiro surto por coronavírus, tem a experiência de outras pandemias, estava mais assustado do que nós”, comenta. A população estava sensibilizada para o perigo, para os riscos de mais um coronavírus que se instalava a seu lado. “As pessoas estavam assustadas e sabiam que se tinham de proteger, que tinham de se isolar.”

Notícia completa aqui.

Transmitido no passado domingo, dia 22 de março, pelo canal de televisão SIC, o programa “Lousada. Reencontro com a Natureza” foi visto por cerca de 700 mil pessoas, merecendo o destaque no site da SIC (https://sic.pt/maissic/2020-03-22-Documentario-Vida-Selvagem-gravado-por-equipa-portuguesa). Para este ano está prevista a produção de mais dois documentários, a exibir em horário nobre, que contarão com o envolvimento e a autoria de investigadores do CESAM. Divulgar como o conhecimento científico é cada vez mais importante nas nossas vidas e é uma das prioridades do CESAM. Quando este tempo, difícil para todos, passar iremos dar a conhecer novos projetos de divulgação de ciência, que queremos inclusivos e com um grande envolvimento da comunidade CESAM e UA, além de outros parceiros científicos.
 
Para quem não viu o documentário e tenha uma box TV, pesquise por Domingo 12H12 SIC  “Lousada. Reencontro com a Natureza”.
 
O programa “Lousada. Reencontro com a Natureza” traz ao grande ecrã histórias naturais desconhecidas do grande público, de que são exemplos: uma águia que alimenta as crias com favos de vespa asiática, as lutas entre enormes escaravelhos, até aos maiores lagartos da Europa que vivem num campo de futebol. Foram mais de 800 horas de filmagens de comportamentos animais, alguns nunca filmados antes em Portugal. Situado no norte de Portugal, Lousada é um concelho densamente povoado, e, como consequência, a paisagem é marcada por uma grande concentração de casas e outras estruturas humanas. Aqui, a atividade humana é intensa, mas, apesar do desaparecimento de grande parte dos habitats naturais, a vida selvagem tende a resistir e muitas espécies começam a aproveitar as oportunidades geradas pela presença humana. Vamos dar a conhecer um projeto de conservação da natureza inovador e o trabalho extraordinário de um grupo de pessoas dedicadas à proteção da diversidade biológica. “Lousada – reencontro com a Natureza” envolveu o apoio logístico dos biólogos e técnicos do Município de Lousada e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, que foi parceiro cientifico.

O projeto BESIDE – Institutional, BEhavioural, critical and adaptive economics towards SustaInable Development, management of natural capital and circular Economy, submetido pelo CESAM à call do H2020 ERA Chairs call, foi recentemente aprovado. Ana Isabel Lillebø, Coordenadora Científica do CESAM, será a Coordenadora deste Projeto.

Os projetos ERA Chair atraem Investigadores altamente qualificados, com comprovada excelência em investigação e capacidades de gestão, para Universidades e Instituições de Investigação de países” Widening” com potencial para Investigação de excelência.

O projeto da BESIDE visa consolidar, no Laboratório Associado da UA CESAM, um grupo de investigação de excelência em Economia Ambiental e Recursos Naturais. O projeto impulsionará as atividades de investigação fundamental e aplicada já existentes, preenchendo as lacunas identificadas relativas a: i) impacto financeiro das políticas ambientais, ii) oportunidades de emprego altamente qualificado e iii) modelos de negócios de economia circular. No âmbito do projeto será contratado um “ERA Chair holder” para a posição de Investigador Coordenador e serão financiados 5 Investigadores e 3 estudantes de Doutoramento.

O projeto BESIDE está totalmente alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030, com as prioridades da UE que incluem o compromisso para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo baseado no conhecimento e inovação, e na procura partilhada de excelência, e com as Estratégias de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (RIS3) nacionais e região centro de Portugal.

“Respondemos positivamente a um repto do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) que pediu a cedência de alguns materiais de proteção. A comunidade da UA respondeu de imediato e continua a ajudar e a estar disponível para ajudar no que for necessário”, declarou Artur Silva, vice-reitor da Universidade de Aveiro para a área da investigação. De acordo com o vice-reitor, “a UA tem contribuído com tudo o que tem e pode” para ajudar o Hospital de Aveiro face ao novo coronavírus.

Além da produção e entrega de desinfetante, assegurada da parte do CESAM pela Anabela Pereira, Técnica de Laboratórios Biologia/Ambiente, e pela Joana Barata, Investigadora de Desenvolvimento Tecnológico, a Academia respondeu ao pedido de entrega de material de proteção para o corpo clínico do Hospital de Aveiro com a entrega das batas, máscaras e luvas armazenadas nos Departamentos de Química, de Biologia, de Ambiente, na Escola Superior de Saúde da UA e ECOMARE, assim como em diversas Unidades de Investigação (CESAM, CICECO, LAQV_REQUIMTE-Aveiro). 

+ https://bit.ly/2QnUA2H

Uma fotografia da autoria de Tânia Caetano, investigadora do CESAM, foi selecionada para a capa do volume de Abril da revista ‘Marine Biotechnology’. A fotografia ilustra a cultura de um microorganismo halófilo do domínio Archaea rodeado de uma elevada quantidade de sal. O trabalho científico incluído no volume e que levou à selecção desta imagem intitula-se “Antibiotics from Haloarchaea: What Can We Learn from Comparative Genomics?”. Foi realizado pela Mestre em Microbiologia Inês Castro no Laboratório de Biotecnologia Molecular e sob orientação da Investigadora Auxiliar Tânia Caetano e da Professora Auxiliar com agregação Sónia Mendo (CESAM&DBio). O estudo explora a genómica comparativa como meio indireto para obter informação acerca da biossíntese de metabolitos secundários. Usa como proof-of-concept a biossíntese de halocinas, que são antibióticos produzidos por este grupo de Archaea halófilas – as haloarchaea.  

+ https://link.springer.com/article/10.1007/s10126-020-09952-9

É já no próximo Domingo, dia 22 de março a partir das 12h, que estreia na estação de televisão SIC o documentário Lousada. Reencontro com a Natureza.

 Lousada. Reencontro com a Natureza, retrata o trabalho de inventariação da diversidade de animais e plantas e os esforços de conservação para ajudar a vida selvagem no concelho de Lousada. Este é um território com uma vincada presença humana e por isso as áreas naturais são reduzidas e encontram-se dispersas pela paisagem. Mas apesar disso muitas espécies, algumas ameaçadas, conseguem sobreviver nesta região. Lousada. Reencontro com a Natureza irá trazer para o grande ecrã histórias naturais desconhecidas do grande público, de que são exemplos: uma águia que alimenta as crias com favos de vespa asiática, as lutas entre enormes escaravelhos, até aos maiores lagartos da Europa a viverem num campo de futebol. É um documentário que retrata os nossos valores naturais, a sua relação com os espaços humanizados, mas também o envolvimento social, e a forma como esse envolvimento resulta na sustentabilidade do território e na valorização da Biodiversidade. Dará, também, a conhecer um projeto de conservação da natureza inovador e o trabalho extraordinário de um grupo de pessoas dedicadas à proteção da diversidade biológica.

As filmagens do documentário, com 45 minutos de duração, demoraram cerca de 18 meses e mais de 800 horas de filmagens. Joaquim Pedro Ferreira, investigador do CESAM, partilha a autoria deste documentário com Manuel Nunes e Milene Matos e a realização com Pedro Miguel Ferreira.

Lousada. Reencontro com a Natureza é uma Produção Play Solutions – Audiovisuais e Município de Lousada que tem o CESAM  como parceiro científico. A maioria dos biólogos envolvidos neste projeto fez a sua formação na Universidade de Aveiro.

O país do faz de conta, mas que certamente pagará a conta!

Desde que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi tornado público, em Julho de 2019, as falhas no que toca à avaliação dos impactes nas aves do estuário têm vindo a ser reveladas. Em Setembro de 2019, estas limitações foram apresentadas em sede de consulta pública à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que emitiu em Janeiro de 2020 a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) “favorável condicionada”, tendo anulado praticamente qualquer discussão posterior sobre esta matéria. Contudo, sabe-se agora que o parecer dos técnicos da autoridade nacional para a conservação da natureza (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas – ICNF) atesta que os impactes desta obra “… põem em causa a integridade da própria Zona de Protecção Especial” do estuário do Tejo e que a avaliação do ICNF “deveria ser negativa”, sob pena de “possibilidade de um processo de contencioso comunitário futuro”. 

No mesmo dia em que esta notícia foi publicada no Expresso, o ICNF esclarece no seu site que o Conselho Directivo não alterou qualquer parecer técnico interno e que a decisão “foi tomada com base exclusivamente no trabalho dos técnicos”. Infelizmente, este parecer dos técnicos não consta do EIA. Mas das duas uma: ou o parecer do Conselho Directivo foi negativo, seguindo portanto a recomendação dos técnicos, ou esse parecer não seguiu a recomendação dos técnicos. Esta última possibilidade parece ser a mais provável, uma vez que a APA, na voz do seu presidente, sempre indicou que o “ICNF encontrou um equilíbrio”. Sem divulgação pública do dito parecer dos técnicos, nunca se saberá o que realmente se terá passado.

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Este artigo foi escrito pelo Investigador José Alves.