O CESAM é parceiro de duas Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico que constam no novo Roteiro divulgado pela FCT

O CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar é parceiro institucional de duas infraestruturas (EMSO-PT – Observatório Europeu Multidisciplinar do Fundo do Mar e Coluna de Água – Portugal e PORBIOTA – E-Infraestrutura Portuguesa de Informação e Investigação em Biodiversidade), que constam no novo Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico (RNIE) publicado este mês pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia. Esta é a primeira atualização após a sua publicação em 2014.

Ambas as infraestruturas se inserem na área do ambiente, uma das principais áreas de atuação do CESAM. A EMSO-PT, coordenada pelo IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, faz parte da EMSO, Infraestrutura de Investigação Europeia de Grande Escala. Esta infraestrutura é constituída por observatórios submarinos multidisciplinares, fixos, com o objetivo de fornecer informação científica em tempo quase real, a longo prazo, dos processos ambientais marinhos relacionados com a interação entre a geosfera, a biosfera e a hidrosfera. É uma infraestrutura distribuída localizada em locais chave do mar europeu, abrangendo o Ártico, o Atlântico, o Mediterrâneo e o Mar Negro e prevê-se que a rede de observatórios esteja instalada no final da década. O CESAM é parceiro desta infraestrutura contando com a participação de uma equipa de 8 investigadores especialistas em oceano profundo, liderada pela Prof. Marina Cunha. A PORBIOTA é uma infraestrutura nacional coordenada pelo ICETA/CIBIO-InBIO, distribuída para gerir dados de biodiversidade nacionais, visando a sua integração na infra-estrutura Europeia de e-Ciência para a investigação em biodiversidade e ecossistemas LIFEWATCH (ESFRI Roadmap 2016 Landmark). A infraestrutura é liderada por um consórcio que inclui Unidades de Investigação e Desenvolvimento nacionais, museus de história natural, o nó Português do Sistema Global de Informação sobre a Biodiversidade (GBIF) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), incluindo também algumas áreas específicas (ICOS-PT e LTER Portugal). O sítio LTER da Ria de Aveiro é uma das áreas que contribui para esta e-infraestrutura.

Pretende-se com a PORBIOTA compilar e integrar toda a informação sobre biodiversidade que se encontra dispersa a nível nacional (por exemplo, bases de dados, literatura, multimédia, coleções de história natural), facilitando posteriormente o seu acesso, a interoperabilidade de dados e um conjunto de ferramentas especializadas para a modelação e análise de grandes quantidades de dados de biodiversidade. O CESAM é parceiro desta infraestrutura contando com a participação de uma equipa de 11 investigadores especialistas em biodiversidade, liderada pela investigadora Ana Isabel Lillebø.

O RNIE 2020 surge na sequência da avaliação da maturidade das infraestruturas de investigação iniciada pela FCT em outubro 2019. Esta avaliação foi concluída no passado mês de fevereiro para as infraestruturas integradas no RNIE entre 2014 e 2019. Além de atualizar a informação respeitante às 40 infraestruturas integradas no RNIE em 2014, incluindo os montantes de investimento público atribuídos para o quadriénio 2017-2021, apresentada as 16 novas infraestruturas integradas no Roteiro desde abril 2019, conforme previsto no DL nº63/2019. O RNIE 2020 aproxima o panorama das infraestruturas do RNIE às prioridades do Plano Nacional de Reformas e às estratégias temáticas para a investigação e inovação, tais como o “Espaço 2030”, o Programa de Ação para a Economia Circular (INCoDe.2030) ou a aposta na investigação clínica, nomeadamente no domínio do Cancro. 

O RNIE 2020 pode ser descarregado aqui (em Inglês).

 

O CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar é parceiro institucional de duas infraestruturas (EMSO-PT – Observatório Europeu Multidisciplinar do Fundo do Mar e Coluna de Água – Portugal e PORBIOTA – E-Infraestrutura Portuguesa de Informação e Investigação em Biodiversidade), que constam no novo Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico (RNIE), publicado este mês pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia. Esta é a primeira atualização após a sua publicação em 2014.