Nos passados dias 12 a 14 de julho, as investigadoras Sílvia Monteiro e Daniela Castelo estiveram presentes na 4ª edição da Feira do Mar em Sines, ao abrigo do projeto INTERREG Cephs and Chefs (Departamento de Ambiente e Ordenamento & CESAM). A participação neste evento incluiu um expositor com informação sobre o projeto, uma apresentação ao público sobre o projeto Cephs and Chefs e a atividade educativa “Polvos, os troca-tintas!”, dirigida às crianças, e que contribui para aumentar a literacia sobre os oceanos. A Feira do Mar, organizada pelo Sines Tecnopolo e pela Câmara Municipal de Sines, pretende reunir diferentes atores e atividades associadas ao mar, das áreas da tecnologia, ciência, gastronomia, pesca e animação turística (entre outros).
Categoria: Notícias
Problemas no aparelho respiratório e circulatório são apenas alguns dos problemas de saúde que afetam os bombeiros em cenários de combate a incêndios florestais. A investigação da Universidade de Aveiro (UA), que pela primeira vez monitorizou os sinais vitais de soldados da paz em cenários de incêndio experimentais, aponta que a exposição frequente e prolongada a elevados níveis de concentração de poluentes durante o combate ao fogo pode originar problemas de saúde agudos ou de longo prazo.
Alguns destes problemas “podem aparecer rapidamente, como erupções agudas e instantâneas nos olhos, irritações no nariz e na garganta e falta de ar”. Estes são sintomas que “geralmente evoluem para dores de cabeça, tonturas e náuseas e que podem ter uma duração de várias horas”.
Durante o combate de incêndios, os bombeiros estão especialmente expostos a poluentes que são inalados, afetando o seu sistema respiratório. De facto, “a exposição frequente e prolongada a elevados níveis de concentração de poluentes durante o combate de incêndios florestais pode originar problemas de saúde agudos ou de longo prazo”. Verifica-se também “a diminuição da função pulmonar, podendo-se traduzir numa capacidade respiratória ligeiramente diminuída, na constrição do trato respiratório e em hipersensibilidade das pequenas vias aéreas”.
Além destes sintomas, e de acordo com a Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos EUA, a maioria das mortes ocorridas durante os incêndios são devidas à inalação de poluentes presentes no fumo.
O trabalho pioneiro monitorizou o ritmo cardíaco de bombeiros e a respetiva exposição a monóxido de carbono em diferentes cenários de combate ao fogo. As medições permitiram verificar situações de exposição dos bombeiros a níveis de monóxido de carbono elevados, bem como alterações no ritmo cardíaco associadas a valores de pico de exposição a este gás de grande toxicidade para a saúde humana.
“Apesar de ser necessário realizar mais estudos, os resultados sugerem que o ritmo cardíaco dos bombeiros reage a variações de exposição a gases como o monóxido de carbono, e que a localização do bombeiro em relação ao fogo e ao fumo pode ser relevante no que se refere aos efeitos da inalação do gás”.
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Já são conhecidos os vencedores da edição 2019 do Prémio de Doutoramento em Ecologia – Fundação Amadeu Dias, organizado pela SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia. Os três primeiros classificados irão receber o prémio e apresentar o seu trabalho no 18º Encontro Nacional de Ecologia que, este ano, decorre simultaneamente ao 15º Congresso Europeu de Ecologia a realizar de 29 de Julho a 2 de Agosto na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Inês Gomes Teixeira, investigadora do CESAM, ficou em terceiro lugar. Na sua tese de doutoramento desenvolveu ferramentas para apoiar a avaliação da coerência ecológica de áreas marinhas protegidas, utilizando como espécie modelo o mexilhão e conseguindo contributos práticos importantes para o trabalho vigente a nível nacional de avaliação da rede de Áreas Marinhas Protegidas e para o ordenamento do espaço marítimo nacional.
O prémio recebeu 9 candidaturas elegíveis, de doutorados com teses defendidas nas Universidades de Lisboa, Coimbra, Aveiro e Minho.
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Nos passados dias 25 e 26 de Junho de 2019, a Comissão Externa de Acompanhamento visitou o CESAM e os os seus laboratórios e, entre sessões de trabalho, os seus colaboradores. Teve a oportunidade de visitar, também, o ECOMARE e assistir à apresentação de alguns projetos de investigação, procedido de um sunset & dinner. No dia posterior, a Comitiva para além das sessões de trabalho, juntou-se às comemorações do Dia do CESAM 2019.
No âmbito do projeto Sandtrack realiza-se entre 08 e 12 de julho uma campanha de campo no litoral da região de Aveiro com o objetivo de aferir a eficiência das intervenções de alimentação artificial das praias que vêm sendo realizadas, recorrendo à utilização de um método inovador que usa traçadores magnéticos, cujo trajeto será monitorizado por via marítima e terrestre. Sandtrack – Alimentação artificial das praias: uma metodologia integrada de suporte à gestão litoral – representa uma intervenção de defesa costeira que replica a dinâmica natural, capaz de reduzir os processos de erosão costeira e que preserva os valores recreativos da praia.
Neste projeto é proposta uma abordagem multidisciplinar inovadora, combinando o uso de traçadores fluorescentes e magnéticos com a modelação numérica, para quantificar o transporte de sedimentos e melhorar a eficiência das alimentações artificiais. Numa fase posterior estão previstas várias campanhas de monitorização dos traçadores sedimentares, pela via marítima com a embarcação NEREIDE, do CESAM, e uma outra do Instituto Hidrográfico pela via terrestre.
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Ao tornar-se esta terça-feira, 9 de julho, um dos 24 finalistas do concurso, o ECOMARE está cada vez mais próximo de ganhar os Prémios RegioStars 2019, atribuídos anualmente pela Comissão Europeia a projetos financiados pela UE que demonstram excelência e novas abordagens no âmbito do desenvolvimento regional, com o objetivo de inspirar outras regiões e gestores de projetos em toda a Europa. Um dos cinco finalistas na categoria 2 – ligando o azul, verde e cinza, o ECOMARE – Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro une o Porto de Aveiro (cinzento) a uma zona especial de conservação – a icónica Ria de Aveiro (verde) – promovendo a proteção e a utilização sustentável dos recursos biológicos marinhos (azul).
Os vencedores nas cinco categorias e o vencedor do «Prémio do Público» receberão o merecido prémio na cerimónia festiva dos prémios REGIOSTARS, que será realizada em Bruxelas, em outubro de 2019.
Para apoiar o ECOMARE aceda https://bit.ly/32eJKAt e vote até à meia-noite do dia 9 de setembro.
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Os cloroplastos são estruturas sub-celulares que geralmente associamos a plantas e algas, mas também podem estar presentes em certas lesmas-do-mar. São locais de produção de espécies reativas de oxigénio (ROS) com potenciais efeitos negativos para os próprios cloroplastos e para as células hospedeiras. A produção de ROS nos cloroplastos está geralmente associada a situações de luz excessiva.
Um estudo recentemente publicado na revista “Journal of Experimental Biology” liderado por investigadores do CESAM/Dbio – Paulo S. D. Cartaxana, , , , e Sónia Marisa Gonçalves da Cruz – mostra que a lesma-do-mar “Elysia tímida” tem formas de mitigar o stress oxidativo provocado por luz forte. Uma delas é a dissipação de energia sob forma de calor associada à conversão de pigmentos existentes nos cleptoplastos.
Os autores deste estudo concluem que a manutenção de cloroplastos funcionais nestas lesmas-do-mar está, em parte, dependente desta capacidade de fotoproteção.
O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto “HULK-Cloroplastos Funcionais dentro de Células Animais: Resolvendo o Enigma“.
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A água da chuva é um recurso natural que pode e deve ser usado para a obtenção de água para fins domésticos, e quando assim é possível, torna os centros populacionais mais sustentáveis. Dependendo do local em que a água da chuva é recolhida, a água pode apresentar níveis de contaminação elevados que põem em risco quem a utiliza. O tratamento da água da chuva é um passo inevitável para a sua utilização em segurança.
Um estudo, coordenado pela Investigadora Patrícia Santos do CESAM, testou o biomaterial feijão branco (Phaseolus vulgaris L.) para remoção de zinco de água da chuva contaminada e demonstrou que este material constitui uma solução viável para a redução do metal na água da chuva. Este estudo é resultado de um trabalho multidisciplinar de uma equipa de cientistas do departamento de Química, e simultaneamente do CESAM, constituída por Armando Duarte, Teresa Rocha-Santos, Patrícia Santos, João Pinto da Costa, Maria Teresa Caldeira e Mónica Ferreira, e ainda da cientista do CICECO, Ana Estrada. O sucesso deste estudo foi demonstrado com publicação na revista “Water Research”, primeira revista na categoria “Water Resources”.
Notícia completa aqui: https://bit.ly/2S4uuBG
O artigo original pode ser consultado aqui: https://bit.ly/2YzjLBH
O investigador do CESAM Luís Menezes Pinheiro, Presidente do Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI/UNESCO), representa Portugal no Conselho Executivo deste organismo da UNESCO desde 2016, para o qual o nosso país acabou de ser reeleito.
Coordenador do Grupo de Atribuição de Tempo de Navio de Investigação (COI-MCTES – FCT), tem participado em vários documentos do “European Marine Board”, e é um dos peritos que está a colaborar com as Nações Unidas no âmbito do “2nd World Ocean Assessment”.
“Esta reeleição traduz o reconhecimento do contributo de Portugal no domínio dos oceanos, sendo também fruto do trabalho levado a cabo pelo representante nacional no Conselho Executivo da COI, Professor Luís Menezes Pinheiro, que tem dado continuidade de forma exemplar ao importante legado do Professor Mário Ruivo neste órgão da UNESCO”, esclarece o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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