11/04/2018

Chama-se Biochar, é um tipo de carvão produzido a partir de biomassa, permite reduzir o dióxido de carbono na atmosfera, melhorar o solo e gerar energia limpa durante o seu fabrico. Frank Verheijen, especialista em solos da Universidade de Aveiro e pioneiro nas experiências com biochar em explorações agrícolas portuguesas, vai explicar como tirar partido deste carvão que pode revolucionar a gestão da erosão dos solos.

O desafio é conjugar explorações agrícolas produtivas, rentáveis e eficientes com a conservação dos recursos naturais. Em suma, queremos SUSTENTABILIDADE com um racional económico, e rentabilidade com uma preocupação ambiental. As práticas agrícolas sustentáveis são essenciais para o combate às ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS e ao aquecimento global. Num país mediterrânico, onde ciclos de secas e de chuvas concentradas se intensificam cada vez mais, esta é uma realidade que não pode passar ao lado. Mas produzir alimentos seguros, de qualidade e em quantidade só é possível com o uso eficiente dos recursos. Nesta equação, a INOVAÇÃO faz toda a diferença. E é precisamente por aqui que queremos que passe esta edição do AGROIN 2018: ECOINOVAÇÃO

http://www.vidarural.pt/agroin/

03/04/2018

Os investigadores Rosário Domingues, Pedro Domingues e Ricardo Calado, pertencentes aos Centros de investigação QOPNA e CESAM, do Departamento de Química e do Departamento de Biologia, foram editores convidados do Volume Especial “Marine Lipids 2017” publicado pela prestigiada revista Marine Drugs (http://www.mdpi.com/journal/marinedrugs/special_issues/marine_lipids_2017).

O Volume Especial  “Marine Lipids 2017” publicou um total de 10 artigos, que tiveram até à  data mais de 3,105 download e mais de 13,650  visualizações. Esta recetividade por parte da comunidade cientifica deste Volume Especial demonstra o interesse crescente que existe nos organismos marinhos como fonte de lípidos com elevado valor nutricional e propriedades bioativas. Estas propriedades bioativas permitem a  aplicação destas biomoléculas em inúmeras indústrias, nomeadamente da área alimentar, nutracêutica, cosmética e farmacêutica. O conhecimento cada vez mais detalhado do lipdoma dos organismos marinhos tem permitido a descoberta de novas aplicações biotecnológicas para estas biomoléculas.

“Marine Lipids 2017” destaca as mais inovadoras abordagens de lipidómica marinha, assim como as novas descobertas sobre o lipidoma de organismos marinhos, e dá ênfase a potenciais formas de valorização destas biomoléculas. Devido ao sucesso desta  edição especial, “Marine Lipids 2017”, será brevemente publicada em formato e-Book, pela editora MDPI (Suiça), estando já acordado com a editora a edição de novo Volume Especial sobre a mesma temática para 2019.

Rosário Domingues, Pedro Domingues e Ricardo Calado fundaram e coordenam o único Laboratório de Lipidómica Marinha do país, uma aposta que visa colocar a Universidade de Aveiro na vanguarda da nova Bio-Economia Azul, contribuindo para uma valorização inteligente e integral dos recursos biológicos marinhos endógenos.

14/03/2018

Gostaríamos de convidá-la(o) a participar no Workshop (WS)  “Contribuição do CESAM para a Sustentabilidade e Segurança Alimentar”, a realizar-se no próximo dia 6 de abril 2018, no Anfiteatro do Edifício III (Antiga Reitoria), destinado a todos os potenciais interessados do meio académico e empresarial. Este workshop será constituído por 3 sessões temáticas, com apresentações de cerca de 10 min (mais 5 minutos para discussão). No final do workshop será organizada uma Mesa Redonda para discussão da pertinência dos temas abordados, das oportunidades de financiamento e enquadramento nas áreas prioritárias do programa H2020 e da Estratégia de Especialização Inteligente do Centro RIS3 – Centro 2020.

Pretende-se com esta discussão promover a divulgação do conhecimento gerado no CESAM, o estabelecimento de eventuais parcerias e a divulgação das oportunidades de financiamento nesta área (Programa em Anexo).

A participação no WS é gratuita mas a inscrição é obrigatória em: https://goo.gl/forms/ov6RRikHzSi71SNx2

Por favor confirmem a vossa participação até ao próximo dia 29 de março! 

Contamos com a vossa presença!

23/02/2018 

Um estudo do CESAM conclui que a produção de serradela em aquicultura associada à produção intensiva de peixe origina minhocas mais ricas nutricionalmente e em maior quantidade, contribuindo para eliminação do excesso de matéria orgânica particulada na água que resulta da produção piscícola. A serradela é um dos principais iscos na pesca e é usada para alimento dos peixes em aquicultura. As conclusões constam do artigo científico com o título “Adding value to ragworms (Hediste diversicolor) through the bioremediation of a super-intensive marine fish farm” destacado como “Feature Article” no periódico “Aquaculture Environment Interactions” de fevereiro.

Mais informações: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=53661

06/03/2018

Conhecer lesmas que roubam cloroplastos a algas para produzirem a sua própria fotossíntese, recriar recifes de corais ex situ, bastidores dos sistemas de suporte de vida para organismos marinhos, conservação das populações de animais marinhos, resgate e reabilitação de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, impactos socioeconómicos das espécies invasoras, foram alguns dos temas tratados no primeiro workshop – Investigação no ECOMARE que decorreu este fim de semana nas instalações deste centro de investigação e transferência de tecnologia da Universidade de Aveiro dedicado às questões do Mar.

Mais informações: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=53783

05/03/2018

Através de uma simples análise química das conchas e dos tecidos dos bivalves, uma equipa de biólogos do CESAM descobriu ser possível confirmar exatamente a origem geográfica dos organismos comercializados. O teste, realizado de forma rápida, barata e segura, promete facilitar o combate ao comércio ilegal que anualmente coloca no mercado mundial milhões de toneladas de bivalves com risco para a saúde pública. Na Galiza, onde estão alguns dos maiores produtores de bivalves, já estão de olho no ‘detetive’ de bivalves da UA.

Mais informações: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=53761

15/05/13
A FENCAÇA – Federação Portuguesa de Caça – distinguiu Carlos Fonseca, investigador do CESAM e DBio, e a respectiva equipa, com o Prémio “Investigação em Caça”. A cerimónia de entrega do troféu, que pela primeira vez enalteceu o trabalho de um investigador português, decorreu a 12 de maio, em Santarém, durante o XXI Encontro Venatório da 25.ª Feira Internacional da Caça e das Armas, um certame que juntou mais de 600 caçadores.

Mais detalhes: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=34243

A Universidade de Aveiro assinala o Dia do Mar com o lançamento de um programa de Valorização dos recursos Biológicos Marinhos Endógenos – SmartBioR. O evento decorreu no ECOMARE, Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro, e contou, entre outros, com a presença do Senhor Reitor da Universidade de Aveiro Prof. Doutor Manuel António Assunção, Prof. Doutor Amadeu Soares, Diretor do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro e responsável pelo projeto, Prof. Doutor Rui Pedrosa, vice-Presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Dra. Isabel Damasceno, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e representantes dos Grupos de Ação Costeira / Desenvolvimento Local de Base Comunitária, entre a zona de Aveiro e de Peniche e da Agência Portuguesa da Ambiente (APA-ARH Centro).

Coordenado pela Universidade de Aveiro, e desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, o programa SmartBioR tem como objetivos a sustentabilidade, preservação e valorização dos recursos marinhos endógenos, recorrendo ao conhecimento cientifico de excelência e inovação tecnológica para a sua monitorização e gestão integrada. Para tal, destaca-se a contratação de recursos humanos, altamente qualificados, detentores de conhecimento científico que complementam as valências, já consolidadas, das instituições de envolvidas. As atividades de investigação e inovação estão organizadas de acordo com os dois ecossistemas correspondentes à ação territorial dos membros do consórcio: Ria de Aveiro, sitio da rede natura 2000 e área de Proteção especial da UE, a cargo da Universidade de Aveiro, e Berlengas, Reserva da Biosfera da UNESCO e áreas costeiras ao longo da região Centro Oeste de Portugal, a cargo do Instituto Politécnico de Leiria.

A Universidade de Aveiro, reforçando a sua missão de cooperação com a sociedade na transferência de conhecimento e tecnologia incorpora esta ideia ao propor-se, no âmbito do SmartBioR, ao desenvolvimento de produtos, processos e serviços que dinamizem as cadeias de valor associadas aos recursos marinhos naturais endógenos. As aplicações são as mais diversas, desde a aquacultura sustentável, farmacêutica, gestão costeira e gestão de stocks piscícolas, até â proteção dos ecossistemas marinhos.

Contribuir para a Conservação e Valorização da Biodiversidade Marinha é um desígnio da Universidade de Aveiro, que nos últimos anos tem criado infraestruturas e consolidado e reforçando equipas de investigação na área do Mar. 

Vídeo: https://www.dropbox.com/s/i9lt458q3tgv6dt/Video_apresentacao_SmartBioR.mp4?dl=0

O projeto Enviphage, envolvendo investigadores de AZTI, Biopolis S.L. (Espanha), Universidade de Aveiro (Portugal) e Aguacircia Aquaculture Company (Portugal), conclui que os bacteriófagos são uma eficiente alternativa ao uso de antibióticos em aquacultura.

Use of natural bacteriophages, which do not affect the health of fish or that of consumers, becomes an interesting alternative to the use of antibiotics. Different research projects had obtained very promising results at laboratory level, but before being able to use bacteriophages at an industrial level, it was necessary to know about the impact of their use on the environment and the marine ecology.

The results obtained during 2017 show that the bacteria community of the intestinal tract of the fish is not significantly affected following treatment with the selected phages. It has also been shown that this treatment does not modify the marine bacteria population in the tanks on the fish farm or in the river where the fish farm is located, so it has zero impact or very limited impact on the bacterial ecology.