15/02/2017

O Dr. José Alves, membro do CESAM/DBio, é um dos organizadores da “1st International Conference on Radar Aeroecology: applications and perspectives”. A equipa organizadora é ainda composta por investigadores de outras cinco instituições: Universidade de Amsterdão (Holanda), Instituto Suiço de Ornitologia, Universidade de Haifa (Israel), Universidade de Exeter (Reino Unido) e Technosmart (Itália), que irão juntar biólogos, meteorologistas e aeroecologistas de organizações académicas, governamentais e de conservação, para discutir como o seguimento de animais através de radares pode servir para investigar questões fundamentais sobre o movimento dos animais na atmosfera e quais as suas implicações para a conservação e gestão, nomeadamente para assuntos de segurança de aviação.

Apesar dos radars serem usados há decadas para detectar movimento dos animais, apenas recentemente a capacidade computacional e os avanços tecnológicos para a análise destes dados, permitiu revelar o potencial dos radars no seguimento a grandes escalas para investigar assuntos aplicados e fundamentais na área da aeroecologia – ver exemplo: http://enram.github.io/bird-migration-flow-visualization/viz/2/nl-be/index.html

Esta conferência vai reunir peritos nas várias tecnologias de radares e no estudo de vários grupos de animais (aves, insectos e morcegos) para apresentar os mais recentes trabalhos de aeroecologia e discutir desafios futuros.

A conferência é uma iniciativa da rede ENRAM (European Network for the Radar surveillance of Animal Movement – www.enram.eu) e irá decorrer em Roma nos dias 23 e 24 de Fevereiro de 2017.

Mais informações no site da conferência: https://conferencedetails-enram.rhcloud.com/

Sob lema: A Terra é uma ilha – A Educação Ambiental como resposta às fragilidades e como contributo para viver nos seus limites, o IV Congresso de Educação Ambiental dos Países de Comunidades de Língua Portuguesa, visa a partir de uma pequena ilha de 142km de cerca de 10 mil habitantes, encontrar soluções ambientais aplicáveis no contexto planetário.

Mais informações: http://www.ealusofono.org/index.php

25/1/2017

Pode um dia de frio soalheiro ser um risco para a saúde?

Alexandra Monteiro, investigadora do DAO e CESAM da UA, explica como a conjugação das atuais condições atmosféricas e do tão comum hábito de acender a lareira em casa para resistir ao frio, pode gerar situações de risco para todos.

Estes dias frios de inverno (cheios de sol e com pouco vento) estão geralmente associados a condições meteorológicas caracterizadas por uma grande estabilidade atmosférica que favorecem a fraca dispersão dos poluentes e a sua acumulação. Se juntarmos a estas condições grandes emissões de poluentes para a atmosfera teremos a receita ideal para um problema grave de má qualidade do ar com riscos para a saúde humana.

Foram várias as estações de qualidade do ar espalhadas pelo país que mediram ao longo dos últimos dias concentrações de partículas bastante superiores aos valores limite estipulados pela legislação para a proteção da saúde humana. Os picos de partículas registados durante o período noturno sugerem-nos que a causa e a fonte emissora provém da combustão residencial, nomeadamente das nossas acolhedoras lareiras. Este valor tão elevado é explicado pelas condições pouco ideais e não certificadas em que se dá esta queima (combustão incompleta; combustível com impurezas; etc).

Há várias medidas que podemos tomar sem comprometermos o nosso conforto. A primeira pode começar na escolha da biomassa usada na queima, existindo opções no mercado, como pellets, que possibilitam a redução acentuada da emissão de partículas. A substituição ou adaptação da lareira convencional por uma instalação certificada é outra. E, ainda, a escolha dos dias mais indicados para a acender também estará sempre ao alcance da nossa decisão (e da previsão meteorológica).

Mais informação em: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=49186&lg=pt

25/01/2017

Prof. Luis Menezes Pinheiro, from Department of Geosciences and CESAM, was invited by the European Parliament’s Seas, Rivers, Islands and Coastal Areas Intergroup to be a speaker in the conference “International Ocean Governance. An agenda for the future of our oceans”, whichwill take place on 30th January, from 15:00 to 17:00 at the European Parliament.

In the context of the European Commission Communication on International Ocean Governance, the European Parliament’s Seas, Rivers, Islands and Coastal Areas Intergroup has taken the initiative to organize this conference in presence of Commissioner Karmenu Vella.

This seminar will bring together representatives of the maritime communities, the European institutions, to reflect the next steps to develop a strong European position on international ocean governance.

13/1/2017

Há mais de 3000 veados a viver em estado selvagem na Serra da Lousã e áreas envolventes. Descendentes de cerca de uma centena de animais reintroduzidos na Serra no final dos anos 90, numa altura em que a espécie estava extinta na Lousã desde meados do século XIX, o balanço da reintrodução, coordenada pela Unidade de Vida Selvagem (UVS) do Departamento de Biologia e CESAM da UA, faz deste um dos maiores êxitos nacionais e europeus entre os programas de fomento e conservação da biodiversidade.

Os biólogos envolvidos garantem que “o veado é hoje em dia, definitivamente, um ex-libris de toda a Serra da Lousã, tendo um forte potencial económico, cinegético e turístico”. Vinte anos depois “os resultados obtidos demonstram que a reintrodução de veados na serra da Lousã foi um sucesso, não só pela sua sustentabilidade biológica e ecológica, como também pelo número de efetivos e a área de distribuição atuais”, aponta Carlos Fonseca.

Mais informação:
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=49097
https://www.publico.pt/2017/01/13/ecosfera/noticia/na-serra-da-lousa-ha-mais-de-tres-mil-veados-programa-de-reintroducao-travou-extincao-do-animal-1758207

24/01/2017

27 janeiro 2017, Anfiteatro do Edifício III da Universidade de Aveiro (edifício da antiga Reitoria)

No próximo dia 27 de janeiro, Anfiteatro do Edifício III da Universidade de Aveiro, irá decorrer o Workshop “Contribuições do CESAM para a valorização inteligente do mar”, destinado a todos os potenciais interessados do meio académico e empresarial. Este workshop será constituído 3 sessões temáticas, cada uma delas com três a quatro apresentações. No final do workshop será organizada uma Mesa Redonda para discussão da pertinência dos temas abordados e das oportunidades de financiamento e enquadramento nas áreas prioritárias do programa H2020, do Programa Operacional Mar2020 e da Estratégia de Especialização Inteligente do Centro RIS3 – Centro 2020.

Pretende-se com esta discussão promover a divulgação do conhecimento gerado no CESAM na área do Mar, o estabelecimento de eventuais parcerias e a divulgação das oportunidades de financiamento nesta área (Programa em Anexo).

3/12/2015

Fátima Alves participa na Conferência Mundial do Clima

Fátima Lopes Alves, Professora do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) e investigadora do CESAM, participa na Conferência Mundial do Clima que, em Paris, de 30 de novembro a 11 de dezembro, tentará encerrar os trabalhos com um novo acordo mundial para limitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A convite da Coastal & Marine Union (EUCC Atlantic), a Investigadora da Universidade de Aveiro (UA), nos dias 3 e 4 de dezembro, participa nos eventos relacionados com a Gestão dos Oceanos e das Zonas Costeiras.

Informação mais detalhada em:
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=44522
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/docente-da-ua-participa-na-cimeira-do-clima-em-paris

 

5/12/2016

Diogo Cardoso, estudante do Programa Doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais da UA, foi nomeado embaixador da Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC). A nomeação aconteceu durante o XIV Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia – ECOTOX 2016 que decorreu em Curitiba, no Brasil.

No seguimento nas atividades científicas orientadas por Susana Loureiro, docente e investigadora do DBIO e CESAM, e por Fred Wrona, professor da Universidade de Calgary (Canadá), no grupo de investigação applEE- Ecologia Aplicada e Ecotoxicologia, Diogo Cardoso tem participado em vários congressos organizados pela SETAC.

Neste âmbito, foi nomeado estudante embaixador da SETAC no ECOTOX 2016, e conjuntamente com Blair Paulik, representante dos estudantes SETAC Norte-Americanos, apresentaram aos alunos brasileiros a importância das atividades tripartidas da SETAC (academia-indústria-entidades governamentais).

Mais informações podem ser consultadas em:
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=48635
http://globe.setac.org/2016/november/ecotox-student.html
e no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=9TmsZESNG4o

23/11/2016

Adelaide Almeida, Researcher at CESAM/DBio, co-authored a paper recently published in The Lancet Infectious Diseases, a journal with an Impact Factor of 21.372 (5-Year Impact Factor: 19.297)

The work “Photoantimicrobials—are we afraid of the light?” provide a Personal View about the abusive use of conventional antimicrobial drugs, which have been assumed as miraculous cure-alls for the past 80 years, causing increasing antimicrobial drug resistance. As alternative, the authors raise awareness of novel photoantimicrobial technologies that offer a viable substitute to conventional drugs in many relevant application fields, and could thus slow the pace of resistance development. The authors discussed photoantimicrobials (light-activated molecules that act locally via the in-situ production of highly reactive oxygen species) and their uses and prospects for adoption as mainstream clinical antimicrobials in the fight against conventional drug resistance.

More details in: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=48566&lg=pt
Full paper: http://dx.doi.org/10.1016/S1473-3099(16)30268-7

24/11/2016

Nota de imprensa da Nature: Comportamento animal: como partilham as aves limícolas as atenções parentais?

Quando se trata de partilhar responsabilidades parentais, as aves alteram o seu comportamento fazendo turnos para incubar os ovos, mas este comportamento varia consideravelmente entre espécies, segundo um estudo publicado na revista Nature. Na maioria dos casos estes turnos de cuidados parentais não se regem pelo ritmo circadiano determinado pelos períodos de luz (durante o dia) e escuridão (durante a noite) a cada ciclo de 24 horas, mas sim pela estratégia anti-predadora adoptada pelas diferentes espécies.

Os investigadores analisaram dados de 729 ninhos pertencentes a 32 espécies de aves limícolas, para perceber como estas aves são capazes de sincronizar as suas rotinas diárias para fazer turnos a incubar os ovos. Os padrões são altamente variáveis entre espécies, até mesmo quando as condições ambientais são similares. O período de cada turno de incubação pode variar entre uma e 19 horas consecutivas, existindo semelhanças nos padrões de espécies mais aparentadas. Segundo os autores, a forma como os pais sincronizam os seus ritmos diários parece estar associada à forma como estas aves protegem o seu ninho de potenciais predadores. Espécies que não escondem os seus ninhos e/ou activamente perseguem predadores têm turnos de incubação mais curtos, enquanto aquelas que usam uma estratégia de camuflagem têm turnos mais longos, aparentemente para evitar revelar a localização do ninho aos predadores.

A variação encontrada na sincronização destes ritmos sociais observados em aves selvagens é muito mais ampla do que a indicada pelos estudos em cativeiro e mostra que as relações sociais podem ser uma força determinante em certos comportamentos, sobrepondo-se aos ritmos circadianos.

Mais informação em:
http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=48390
https://www.publico.pt/2016/11/24/ciencia/noticia/aves-turnos-parentais-nao-dependem-da-fome-ou-do-frio-mas-do-perigo-1752269

Link para o artigo original na Nature: http://dx.doi.org/10.1038/nature20563