Em Portugal, todos os anos, especialmente nos meses de verão, os incêndios florestais tendem a ser numerosos. Para além dos prejuízos económicos e ambientais, são uma fonte de perigo para a população e respetivos bens. Investigadores do CESAM desenvolveram um estudo que levou à descoberta de que o musgo não só previne a erosão dos solos, em áreas ardidas, como retém a humidade e conserva a fertilidade da terra. Com o estudo, realizado no âmbito do projeto RECARE, os investigadores do CESAM monitorizaram, durante o período de um ano, uma encosta de uma plantação florestal ardida, na qual ocorreu uma colonização espontânea de musgos nas primeiras semanas após o incêndio florestal. Pela metodologia selecionada para o estudo, foi possível apurar que o desenvolvimento de uma cobertura média anual de uma área ardida ao longo do primeiro ano após o incêndio, com 67% de musgo, permitiu reduzir a erosão anual em 65%. Para esta análise, os cientistas escolheram uma encosta com plantação de eucaliptos, que tinha ardido na região Centro de Portugal. Diana VieiraFlávio Silva e Jacob Keizer, investigadores do CESAM e, Els van der Spek, da Universidade de Wageningen, na Holanda, garantem que “os musgos podem ser encarados como engenheiros de ecossistemas naturais que constituem o primeiro passo para a preservação da fertilidade dos solos, proporcionando todas as condições para o desenvolvimento da biodiversidade subsequente”.

Notícia completa aqui: https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2020/04/musgo-conserva-solo-apos-incendios-florestais

O projeto ERASMUS+ EUSTEPs – Enhancing Universities'' Sustainability Teaching and Practices through the Ecological Footprint arrancou no mês de setembro do ano passado e teve a reunião de kick off na Universidade Aristóteles de Salónica em novembro, marcando o início dos três anos de projeto. O projeto é desenvolvido em Portugal pela Universidade de Aveiro e pela Universidade Aberta. 

Conta ainda com um parceiro Italiano, a Universidade de Siena, e é liderado pela Universidade Aristóteles de Salónica, na Grécia. Outro dos parceiros é a Organização Não-Governamental Internacional Global Footprint Network, responsável pelo desenvolvimento e aplicação do conceito da Pegada Ecológica.

O EUSTEPs visa capacitar estudantes universitários e a comunidade académica em geral (bolseiros, investigadores, funcionários docentes e pessoal técnico, administrativo e de gestão) com conhecimentos atuais sobre a complexidade da Sustentabilidade, e da sua natureza interdisciplinar, de forma participada e apelativa. O projeto pretende ajudar a moldar uma nova geração de cidadãos e profissionais conscientes dos desafios da Sustentabilidade. Visa também construir ferramentas para avaliar e reduzir o impacto ambiental das instituições de ensino superior através de um abordagem experimental colaborativa baseada numa aplicação inovadora da Pegada Ecológica.

Na Universidade de Aveiro, a equipa EUSTEPs é constituída pelos docentes e investigadores Sara Moreno Pires e Filipe Teles (DCSPT), Marta Ferreira Dias (DEGEIT),  Myriam Lopes e Ana Isabel Miranda (CESAM/DAO) e Mariana Nicolau (aluna do Mestrado em Ciência Política).

Para continuar a acompanhar o projeto ou para informação mais detalhada consulte: http://www.eusteps.eu.

Notícia completa aqui: https://www.ua.pt/pt/noticias/9/63084

 

Os investigadores do CESAM Miguel C. Leal e Ricardo Calado publicaram em co-autoria com a atual Diretora-Geral de Política de Mar Dra. Helena Vieira o artigo “Fifty Shades of Blue: How Blue Biotechnology is Shaping the Bioeconomy”. O artigo foi publicado na revista Trends in Biotechnology (IF 13.747) na secção Ciência e Sociedade e descreve como a biotecnologia azul está a contribuir para o desenvolvimento da bioeconomia. O artigo discute igualmente como a biotecnologia azul está a contribuir para que sejam atingidos diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O artigo está disponível em https://doi.org/10.1016/j.tibtech.2020.03.011.

A Agência Portuguesa do Ambiente, a Administração do Porto de Aveiro e o consórcio adjudicatário de empresas INERSEL, SA/JAN de NUL, NV assinaram dia 20 de abril de 2020 o auto de consignação da “Empreitada de Dragagem dos Fundos, Adjacentes e Remoção dos Inertes da ZALI-Zona de Atividades Logísticas e Industriais do Porto de Aveiro, para Reforço do Cordão Litoral a Sul Costa Nova”, concelho de Ílhavo, num investimento total, de cerca de 12,2 milhões de euros. Esta intervenção é uma obra de proteção costeira, para proteção de pessoas e bens, contra o desgaste e destruição provocados pela ação dos agentes hidráulicos de erosão, conseguindo-se que a zona de rebentação da ondulação fique mais afastada da linha de costa, evitando, ainda, o recuo da linha de costa e a consequente perda de território. A coordenação deste trabalho de acompahamento técnico/científico será feita pelo Investigador Paulo Baganha Baptista e conta ainda com a colaboração da Professora Cristina Bernardes, Professor Luis Menezes Pinheiro, Professor Carlos Coelho, Professor Paulo Silva, Professor Tiago Abreu e Professor Joaquim Barbosa. A intervenção irá iniciar-se em Maio de 2020.

 

 

Professora Myriam Lopes, especialista em poluição do ar,  recorre a duas estações urbanas de medição de qualidade do ar (uma em Entrecampos, no centro de Lisboa, a outra em Aveiro) para observar que “é possível constatar o impacto da pandemia e em particular das medidas de emergência adotadas”, tomando por referência o dia 16 de março, data em que, por decisão do governo, foram encerradas as escolas, com a suspensão das atividades presenciais em todos os níveis de ensino em Portugal. “Na estação de Entrecampos as reduções são superiores a 60%, enquanto que em Aveiro são da ordem dos 50%”, assinala Myriam Lopes, ao interpretar os gráficos elaborados pela sua colega Carla Gama

Notícia completa aqui: bit.ly/2VJI0g5

 

Evolução da concentração de dióxido de azoto (NO2), um gás poluente, ao longo dos últimos meses. Dados recolhidos por estação urbana de medição da qualidade do ar, em Aveiro.

A Professora Myriam Lopes foi co-editora do nrº 120 da revista “Indústria e Ambiente”, cuja edição tinha um dossier dedicado à Qualidade do Ar. Outros membros do CESAM também colaboraram nesta edição, nomeadamente: Professor Carlos Borrego, o qual foi entrevistado; Professora Ana Isabel Miranda, que escreveu o artigo “Incêndios Florestais: qualidade do ar e súde” e a Investigadora Alexandra Monteiro, que escreveu o artigo “ARTUR: O turismo e a qualidade do ar juntos no mesmo projeto”.

+ bit.ly/3an3Awn

 

 

A Pandemia Global relacionada com o coronavírus (COVID-19) está a ter consequências imprevisíveis para o sector pesqueiro profissional. A Comissão das Pescas (PECH) do Parlamento Europeu deve, como tal, iniciar um processo de diálogo sobre medidas especiais a serem tomadas, incluindo alterações ao regulamento do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas. Uma das medidas passa por criar um diálogo com os pescadores profissionais e representantes do setor de pesca profissional da Península Italiana, através de um questionário que procura avaliar o impacto do coronavírus nas atividades pesqueiras de Itália. Trata-se, portanto, de apenas algumas questões, as quais irão permitir aos investigadores saber, em primeira mão, os efeitos nefastos do coronavírus junto das comunidades piscícolas italianas. Importa sobretudo ouvir e registar as experiências destas comunidades induzidas por súbitos fatores externos, estudando a sua resiliência. Este estudo teve a colaboração da Investigadora Cristina Pita do CESAM.

+ https://bit.ly/2XybUqm

Ruas desertas, longe do habitual ritmo frenético, o céu mais limpo e uma quietude tensa. Porto, Lisboa e outras cidades mundiais, onde as emissões poluentes caíram a pique, estão irreconhecíveis. Alexandra Monteiro, investigadora do CESAM, não tem dúvidas de que “nunca se viu nada assim”. “Chega a haver reduções de 70% em algumas estações de monitorização. Há melhorias impressionantes da qualidade do ar”, diz. A investigadora, que faz a previsão da qualidade do ar todos os dias para Portugal, analisa com frequência os dados fornecidos pela estação de monitorização de poluição do ar da Senhora da Hora, no Porto, “uma das mais fiáveis”. Na estação de Avintes, em Vila Nova de Gaia, também encontrou dados surpreendentes. “Passou-se de níveis elevados para níveis residuais. É difícil ir abaixo disto”, acredita. E o tráfego automóvel foi “o grande responsável pela redução de emissões poluentes em toda a Europa”, garante Alexandra Monteiro.

 

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Imagens de satélite mostram a acentuada diferença entre as manchas de poluição sobre as cidades ibéricas num ano.

Aprovado no âmbito do Programa MAR2020, o projeto “Contribuição para a gestão e valorização de produtos da pesca do rio Minho – COOPERMINHO”, da responsabilidade do Município de Vila Nova de Cerveira, através do Aquamuseu do rio Minho, envolve o Departamento de Biologia cuja equipa conta com a contribuição do Laboratório de Ilustração Cientifica.
Com execução até setembro de 2020, este projeto, que integra a medida “Promover uma Pesca Sustentável, Eficiente, Inovadora e Competitiva”, na Ação “Inovação e Conhecimento”, e na Intervenção “Parcerias entre Cientistas e Pescadores”, tem como objetivos a valorização dos recursos piscícolas do rio Minho e património sociocultural associado, junto dos consumidores, a implementação de boas práticas junto dos profissionais envolvidos na atividade e a promoção da sustentabilidade dos recursos explorados. O processo de divulgação, que contou coma participação do CESAM, culmina com a divulgação documentário de 30 minutos sobre o Projeto COOPERMINHO (a ser disponibilizados aos sites Camarário, AQUAMUSEU, DBio, CESAM) e com o Seminário Final do Projeto RECURSOS PÍSCICOLAS, COMUNIDADES de PESCA e SUSTENTABILIDADE – Valorização da produção piscatória do rio Minho & Encontro do projeto COOPERMINHO em Vila Nova de Cerveira em 25-26 de Setembro de 2020.
 

Myriam Lopes foi a convidada principal da sessão plenária do ESTG Masters, um evento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico do Porto (P.PORTO). O ESTG Masters visa promover a discussão e troca de ideias sobre trabalhos científicos submetidos, “esperando obter feedback que possa resultar no desenvolvimento de novas teorias”. Myriam Lopes fez uma apresentação sobre espaços verdes e colocou à reflexão os negócios e empregos verdes e o seu impacto na economia, mostrando como as empresas verdes podem contribuir para um ambiente mais ecológico e sustentável.

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https://www.expressofelgueiras.com/escola-superior-de-tecnologia-e-gestao-promove-debate-cientifico/

https://www.tamegasousa.pt/felgueiras-estg-promove-debate-cientifico-entre-estudantes/

https://www.estg.ipp.pt/noticias/myriam-lopes-e-convidada-do-estg-masters-2020

https://www.estg.ipp.pt/noticias/falamos-sobre-espacos-verdes-na-10a-edicao-do-estg-masters