Diogo Nunes Cardoso, investigador no CESAM/DBIO, foi o convidado desta semana do Science Cast, um podcast da Playsolutions Audiovisual dedicado à divulgação científica, que conta com o CESAM como parceiro institucional.

A conversa abordou a Ecotoxicologia e o desafio da sustentabilidade, áreas em que tem desenvolvido investigação de referência a nível nacional e internacional. Doutorado em Ecologia e Alterações Globais, tem centrado a sua investigação nos impactos de contaminantes emergentes, como os nanopesticidas, nos ecossistemas terrestres, explorando soluções inovadoras que conciliam a produção agrícola com a proteção ambiental.

Atualmente, coordena o projeto ENTOSAFE, dedicado à avaliação da segurança alimentar de insetos comestíveis, uma área de investigação com crescente relevância face aos desafios da segurança alimentar global e da procura de fontes alternativas de proteína. Paralelamente, integra o consórcio InsectERA, que visa dinamizar a bioindústria em Portugal, promovendo a utilização sustentável de insetos em diversos setores económicos.

Com uma abordagem multidisciplinar, Diogo Nunes Cardoso alia ciência, sustentabilidade e inovação, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que minimizem os impactos dos contaminantes e potenciem práticas agrícolas mais seguras e ambientalmente responsáveis. A sua participação no Science Cast, o podcast de divulgação científica, evidencia o compromisso do investigador em tornar o conhecimento científico acessível ao público e em sensibilizar a sociedade para a importância de uma agricultura mais resiliente e sustentável.

Veja a entrevista completa aqui.

No passado dia 24 de junho, Luís Menezes Pinheiro, investigador do CESAM e professor do Departamento de Geociências, foi eleito sócio correspondente da 9ª Secção – Tecnologias, Conhecimento e Sociedade da Academia das Ciências de Lisboa em reunião plenária de Sócios Efetivos da Classe de Ciências.

O ato de posse de novo sócio correspondente terá lugar a 3 de julho.

Para se assinalar o momento de ingresso e de compromisso público com a missão e objetivos da Academia, o docente da UA marcará presença na sessão do “Dia da Academia”, que terá lugar no próximo dia 3 de julho, onde serão registados os atos de posse de todos os novos sócios correspondentes das Classes de Ciências e de Letras eleitos durante o primeiro semestre de 2025.

Marta Cunha, estudante de doutoramento do CESAM/DBIO, lança o alerta para um tema urgente e ainda pouco conhecido do grande público: a presença de substâncias químicas PFAS no ambiente marinho e o seu potencial impacto na saúde humana.

Conhecidas como “químicos eternos”, as substâncias per e polifluoroalquiladas (PFAS) caracterizam-se por uma extrema persistência no ambiente. Utilizadas numa vasta gama de produtos do quotidiano – desde panelas antiaderentes, roupas impermeáveis, maquilhagem, pensos higiénicos, fraldas, braceletes de smartwatch, embalagens de comida e detergentes, até espumas anti-incêndio, máscaras descartáveis e materiais hospitalares –, estas substâncias são praticamente invisíveis, altamente resistentes e tendem a acumular-se ao longo da cadeia alimentar.

Na costa portuguesa, os PFAS já foram detetados em várias espécies marinhas, incluindo peixes e bivalves consumidos regularmente pela população. Esta realidade levanta preocupações não só ambientais, mas também de saúde pública.

O projeto de doutoramento de Marta Cunha, recentemente aprovado e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tem como missão investigar a presença destes contaminantes no ambiente marinho e avaliar os riscos associados à sua exposição. A investigadora integra ainda a equipa de um projeto mais alargado, também financiado pela FCT e coordenado por Rosa Freitas, investigadora do CESAM e professora do Departamento de Biologia, inteiramente dedicado ao estudo dos PFAS.

“A investigação que estamos a desenvolver é uma oportunidade de sensibilizar o público e valorizar o conhecimento científico que se produz na UA, com potencial para promover mudanças na forma como lidamos com estes contaminantes silenciosos”, sublinha Marta Cunha.

Notícia original em: Notícias UA, 2 Julho 2025

O projeto LIFE SeagrassRIAwild, coordenado pelo CESAM/UA, foi distinguido com o Prémio “Investigação” na 1.ª edição dos Prémios Cátedra Carbono Azul, uma iniciativa conjunta da Universidade de Múrciae da empresa de consultoria ambiental Green CO2.


O investigador João Pedro Coelho, do CESAM/DBIO, coordenador do projeto, participou em representação do consórcio na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar no passado dia 24 de junho, em Múrcia, Espanha.


Esta distinção reconhece o notável contributo do projeto para o avanço do conhecimento científico, a promoção da restauração ecológica e a valorização internacional do conceito de carbono azul. O painel de avaliação destacou o papel fundamental do projeto no reforço da visibilidade científica, institucional e social dos ecossistemas de ervas marinhas, reconhecidos como reservatórios naturais estratégicos de carbono.


Foram especialmente elogiadas as ações inovadoras de restauro desenvolvidas na Ria de Aveiro, aliadas a metodologias rigorosas de investigação aplicada, que permitiram ao projeto integrar de forma eficaz a ciência, a conservação e a comunicação numa abordagem exemplar e passível de ser replicada em contexto europeu.


Adicionalmente, a dimensão internacional da equipa tem contribuído significativamente para a projeção global do conceito de carbono azul, promovendo a cooperação entre administrações públicas, instituições de investigação e organizações de conservação de diversos países.


(Imagem: foto de grupo dos premiados e dos promotores do prémio; o investigador João Pedro Coelho é o quinto a contar da esquerda, envergando blazer cinzento.)


O CESAM em parceria com o Departamento de Biologia da Universidade de Nápoles Federico II (Itália) e a Universidade de Alcalá (Espanha), organizou o curso intensivo internacional Blended Intensive Programme (BIP) intitulado “Recovery of Ghost Nets as an Opportunity to Study Marine Biodiversity.

O curso combinou sessões teóricas (online) com uma componente prática, realizada na Área Marinha Protegida “Regno di Nettuno”, na ilha de Procida (Itália). Durante a fase de campo, estudantes e investigadores europeus participaram na recuperação de redes de pesca abandonadas – conhecidas como redes fantasmas – e na análise da biodiversidade marinha associada a estas estruturas. A parte teórica permitiu aprofundar conhecimentos científicos e fomentar o intercâmbio académico internacional.

Para além da componente formativa, esta iniciativa destacou-se pela promoção de colaborações científicas transnacionais e interdisciplinares, fundamentais para compreender e mitigar os impactos das atividades humanas nos ecossistemas marinhos. O curso poderá servir de base para futuras edições e consolidar uma rede europeia de investigação em biodiversidade marinha e conservação.

Decorreu entre os dias 16 e 18 de junho de 2025, na Universidade de Aveiro, o workshop internacional “OMALI | Omega Marine Lipids – Enhancing the exploration and analysis of marine-derived lipids for healthy and sustainable diets”.

O evento foi organizado por Rosário Domingues, investigadora do CESAM/DQ e professora no Departamento de Química, e por Diana Lopes e Felisa Rey, investigadoras do CESAM/DQ, no âmbito da colaboração com a rede europeia EuroMarine Research Network, e reuniu especialistas de renome internacional na área dos lípidos marinhos.

Ao longo de três dias, o workshop promoveu um espaço de partilha científica e discussão interdisciplinar sobre os avanços mais recentes na exploração, análise e aplicação de lípidos de origem marinha, com especial enfoque no seu papel para dietas saudáveis e sustentáveis, tanto na nutrição humana como animal.

A iniciativa contou com a participação de investigadores de instituições de diversos países europeus, bem como de representantes de empresas ligadas ao setor da aquacultura. O público foi igualmente internacional e diversificado, incluindo jovens cientistas, estudantes de pós-graduação e profissionais das áreas da aquacultura, nutrição, bioquímica, biotecnologia, e ciências marinhas.

O OMALI representou uma oportunidade única para reforçar redes de colaboração científica e promover a investigação de excelência que se desenvolve na Universidade de Aveiro, no contexto global dos desafios da sustentabilidade alimentar e valorização de recursos marinhos.

O CESAM lidera o projeto RePor – Restauração dos Recifes de Ostras de Portugal, com o objetivo de desenvolver uma estratégia inovadora para restaurar e reforçar a resiliência dos recifes de ostras nas zonas costeiras portuguesas.

Coordenado pelo investigador Daniel Cleary do CESAM/DBIO, com colaboração do investigador Newton Gomes do CESAM/DBIO, o RePor (ref: MAR-016.9.1-FEAMPA-00004) é apoiado pelo programa Mar2030, cofinanciado pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e Aquicultura (FEAMPA), no âmbito da ação de Apoio à Proteção e Restauração da Biodiversidade e dos Ecossistemas Marinhos.

O projeto obteve parecer favorável da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), por estar alinhado com a Diretiva Quadro Estratégia Marinha e contribuir para a implementação da Estratégia Ambiental do Atlântico Nordeste da Convenção OSPAR. A OSPAR é uma convenção marinha cujo objetivo é a proteção do meio marinho do Atlântico Nordeste.

Este projeto propõe uma abordagem inovadora para restaurar os recifes de ostras que têm vindo a sofrer um acentuado declínio devido à exploração excessiva e poluição, de forma a recuperar e rentabilizar os benefícios ecológicos, económicos e sociais destes ecossistemas importantes.

Serão desenvolvidas e aplicadas técnicas inovadoras para aumentar a resiliência das ostras juvenis (Ostrea edulis), incluindo o pré-condicionamento a choques térmicos e de salinidade, aliado à modulação do microbioma. O projeto baseia-se numa plataforma tecnológica recentemente criada, composta por malhas poliméricas porosas e biodegradáveis, que permitem a libertação controlada demoduladores microbianos. Esta tecnologia foi desenvolvida pela mesma equipa no âmbito dos projetos AquaHeal (MAR-02.01.01-FEAMP-0031, MAR2020) e BlueComposite (CENTRO-01-0145 FEDER-181223, Portugal 2020), e encontra-se protegida pelo pedido de patente EP23188811.6.

Após a fase de testes em condições laboratoriais, as ostras tratadas serão transplantadas para áreas da Ria de Aveiro, onde serão monitorizados indicadores como saúde, crescimento, composição microbiana e taxa de sobrevivência.

Assim, com este trabalho espera-se contribuir para o desenvolvimento de estratégias eficazes e sustentáveis no restauro de habitats marinhos degradados, com base em soluções biotecnológicas e adaptadas às crescentes pressões ambientais sobre os ecossistemas costeiros.

Um grupo de investigação multidisciplinar da Universidade de Aveiro, desenvolveu, em colaboração com o Instituto Politécnico do Porto, um conjunto de moléculas que permite um efeito melhorado em imagiologia médica, com menor toxicidade, e ainda terapia fotodinâmica de tumores.

A equipa de investigação multidisciplinar, formada por Adelaide Almeida investigadora do CESAM e professora do Departamento de Biologia, por M. Amparo Faustino e M. Graça Neves, ambas do LAQV-REQUIMTE – Laboratório Associado para a Química Verde, Rui Pereira, da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA), em colaboração com Rúben Fernandes, docente do Politécnico do Porto (à data da invenção), sintetizaram um conjunto de moléculas que atuam como agentes de contraste, com efeito melhorado em imagiologia médica e simultaneamente, apresentam efeito terapêutico em terapia fotodinâmica antitumoral. Esta tecnologia, designada por “Porfirinas Iodadas, seus métodos de produção, formulação, composição farmacêutica e usos”, resultou de um extenso trabalho de investigação no âmbito de uma tese de doutoramento realizada na Universidade de Aveiro, em colaboração com o Politécnico do Porto, e que faz parte da patente nacional, recentemente concedida.


A equipa que desenvolveu a tecnologia, cuja patente foi concedida a nível nacional, salienta, num texto explicativo, que, comparativamente aos produtos de contraste atualmente usados na prática clínica, estas novas moléculas destacam-se por integrar, numa única estrutura, a capacidade de detetar tumores de forma mais eficiente em duas modalidades imagiológicas — em tomografia computorizada (TC) e em ressonância magnética nuclear (RMN) — e, ao mesmo tempo, atuar terapeuticamente sobre o tumor. Isto é, as moléculas agora patenteadas apresentam características de agentes de contraste para diagnóstico, mas também possuem propriedades terapêuticas, permitindo tratar diretamente o tecido tumoral”. Este avanço poderá melhorar significativamente o prognóstico de pacientes com cancro.


Por outro lado, a equipa refere ainda que estes compostos preparados “apresentam uma menor toxicidade quando comparados com os produtos de contraste utilizados na prática clínica, devido quer à natureza dos compostos, quer à menor quantidade que é necessária e ao facto de se distribuir preferencialmente no tecido tumoral”.


Assim, esta tecnologia apresenta-se como uma solução inovadora na área da Saúde, especificamente no Radiodiagnóstico, aliando imagem médica de alta precisão (TC e RMN) com níveis de toxicidade baixos e tratamento simultâneo.


(Equipa autora do trabalho fotografada por José M G Pereira)

Notícia original em: Notícias UA, 13 Junho 2025

A Universidade de Aveiro acolheu, recentemente, a segunda edição da conferência-bandeira da Divisão de Biotecnologia Ambiental da Federação Europeia de Biotecnologia (EFB), dedicada ao papel da biotecnologia na prossecução dos objetivos do Pacto Ecológico Europeu (Green Deal). O evento reuniu mais de uma centena de especialistas da academia e da indústria, oriundos de mais de 20 países europeus e extracomunitários.


A organização local esteve a cargo de Joana Pereira, investigadora do CESAM e Sónia Ventura do CICECO, com o apoio das respetivas unidades de investigação. No rescaldo do evento, Joana Pereira destacou: “Foi um prazer poder receber na Universidade de Aveiro a segunda edição da conferência-bandeira da Divisão de Biotecnologia Ambiental da Federação Europeia de Biotecnologia, que reuniu mais de uma centena de experts da academia e da indústria de mais de 20 países europeus e de fora da Europa, muitos a visitar a Universidade pela primeira vez. No rescaldo, eu e a minha colega e amiga Sónia Ventura, co-organizadoras locais do evento com o apoio das nossas unidades de investigação (CESAM e CICECO), temos tido a enorme satisfação de receber ótimos feedbacks por parte dos participantes e dos colegas envolvidos no comité científico, quer relativamente à qualidade científica do evento quer ao excelente acolhimento proporcionado pela Universidade de Aveiro.”


O programa científico abordou temas como bioeconomia circular, bioengenharia ambiental, bioprocessos sustentáveis e integração de políticas, promovendo ainda o debate sobre o contributo da biotecnologia para a transformação ecológica e industrial prevista no âmbito do Green Deal europeu.


Mais informações sobre a conferência estão disponíveis no site da EFB.

Foi lançada no Dia Mundial dos Oceanos uma nova e inovadora plataforma de partilha de conhecimento — a SeagrassRestorer — à qual têm agora acesso todos, desde cientistas a conservacionistas, passando por grupos comunitários e financiadores ambientais.

Ana Sousa, investigadora do CESAM e professora do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (Portugal), afirmou que “O lançamento da plataforma SeagrassRestorer marca um ponto de viragem para a comunidade global dedicada ao restauro de pradarias marinhas. Esta plataforma permite-nos partilhar lições aprendidas — incluindo os nossos fracassos — e aprender com outros que enfrentam desafios semelhantes, em condições ambientais e geográficas parecidas e/ou distintas.”


“Na Ria de Aveiro (Portugal), desde 2018, a nossa equipa tem testemunhado tanto o potencial como a complexidade do restauro de habitats de Zostera noltei e Zostera marina”, referiu Ana Sousa, ponto de contacto da SeagrassRestorer na Universidade de Aveiro, uma das entidades fundadoras da plataforma. “Esta iniciativa é um passo essencial no sentido de um restauro mais eficaz, baseada na ciência, que responda aos desafios e necessidades das comunidades costeiras, da biodiversidade e da resiliência climática.”


Alguns dos projetos de investigação e desenvolvimento sobre o restauro de pradarias marinhas, concluídos ou em curso na Universidade de Aveiro, incluem: BioPradaria (MAR2020/FEAMP), Remoliço (MAR2020/FEAMP), Remedrigrass (FCT/FEDER), SEAREST-BC, REWRITE (Horizonte Europa), LIFE SeagrassRiaWild (LIFE+), A-AAGORA (Horizonte Europa) e BLUE-REWET (FCT), nos quais têm sido (e continuarão a ser) testadas, otimizadas e ampliadas metodologias de restauração de pradarias marinhas.

Lançada por uma parceria internacional que integra alguns dos principais especialistas mundiais em pradarias marinhas, a plataforma SeagrassRestorer oferece uma oportunidade única para aprender não só com os sucessos de restauração, mas também — e talvez ainda mais importante — com os insucessos de cada projeto.


As pradarias marinhas têm sofrido perdas significativas a nível global. Em resposta, tem-se vindo a multiplicar o número de iniciativas que visam restaurar estes ecossistemas subaquáticos vitais, com projetos a decorrer em locais tão diversos como estuários temperados e lagoas tropicais. No entanto, restaurar pradarias marinhas não é tão simples como plantar árvores em terra. Embora alguns projetos tenham obtido resultados notáveis, a maioria dos cientistas concorda que muitos esforços de restauro não alcançam os objetivos inicialmente propostos.


A SeagrassRestorer promove uma colaboração e partilha de conhecimento sem precedentes no seio da comunidade internacional dedicada ao restauro de pradarias marinhas. Os utilizadores podem partilhar e aceder a informações sobre onde, quando e como os projetos foram realizados, e, essencialmente para quem planeia os seus próprios projetos, quais os métodos que funcionaram e quais os que não resultaram.


Esta plataforma representa um avanço crucial no domínio do restauro de pradarias marinhas. Preenche uma lacuna significativa ao disponibilizar um portal interativo, de acesso aberto e em constante atualização, que regista os detalhes de projetos de restauro em todo o mundo. Ao centralizar dados, promover a transparência e fomentar a colaboração, pretende acelerar os progressos no restauro de habitats marinhos e contribuir para a resiliência dos ecossistemas costeiros.


Os parceiros fundadores da SeagrassRestorer incluem: Project Seagrass, Universidade de Swansea, Universidade de Deakin, Universidade de Stellenbosch, Universidade de Groningen, Universidade do Algarve, Universidade Hassanudin, Universidade de Gotemburgo, Universidade de Dalhousie, CQ University e Universidade de Aveiro.