Artigo “Aquacultura pode garantir alimentos a preço justo” sobre a investigação de Rui Rocha foi publicado na edição em papel da revista Greensavers, número 4, trimestral de agosto a outubro.

Saiba mais sobre a revista Greensavers aqui.

Mónica Amorim e Susana Gomes, investigadoras do DBio/CESAM, UA, pertencentes ao grupo de investigação de ecologia e ecotoxicologia aplicada – applEE, coordenado pelo Prof. Amadeu Soares, são coautoras de um artigo de revisão publicado na prestigiada revista Nano Today (IF: 20.7): “Alternative test methods for (nano)materials hazards assessment: challenges and recommendations for regulatory preparedness”.

Os riscos associados a novos produtos são avaliados antes da sua entrada no mercado. O trabalho exaustivo desenvolvido por organizações mundiais como a OCDE (Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Económico) para a padronização de protocolos para avaliação de perigo no ambiente está patente, não só no elevado número atualmente disponível mas também na cobertura alargada, desde organismos aquáticos a terrestres. No entanto, os novos materiais representam um constante desafio a estas normas técnicas, que foram desenvolvidas para avaliar o perigo de substâncias química “convencionais” e não estão adaptadas a materiais avançados (p.e. materiais cujo comportamento altera deliberadamente). Existem atualmente várias alternativas “Novas Abordagens Metodológicas (NAMs)”, p.e. novas -omicas, testes in vitro e in silico, incluindo modelação, e que possuem os critérios necessários à sua implementação, com elevada qualidade e relevância, e que deveriam ser adotadas. Enquanto que a padronização via OCDE é um processo que requer um tempo alargado desde submissão até à fase de implementação, as agências legisladoras têm promovido e apoiado o desenvolvimento de NAMs que possuam os critérios de qualidade ao nível da legislação.

Esta revisão reúne não só a literatura disponível de NAMs para avaliar os perigos de NMs, com foco no ambiente terrestre, mas também discute de forma crítica as vantagens, desafios e lacunas. É o que mostra um estudo recente e em publicação na revista de reconhecido prestígio, Nano Today. 

“O objetivo é oferecer um guia para as melhores práticas e desenhos experimentais, tendo em conta as especificidades dos NMs, delineando recomendações e o trajeto futuro.” dizem as investigadoras Mónica Amorim e Susana Gomes, entre os responsáveis pelo estudo.

As investigadoras desenvolvem investigação na área das NAMs, em particular em omicas (transcriptomica) de elevado varrimento (microarray de elevada densidade), contribuindo consideravelmente para este aspeto da investigação dos mecanismos subjacentes aos efeitos fenotípicos observados. A Universidade de Aveiro tem sido pioneira neste tipo de estudos, principalmente no que diz respeito à vertente ambiental, cuja lacuna é evidente em comparação com a saúde humana. 

Leia o artigo aqui.

Ana Grenha, investigadora do CCMAR – Centro de Ciências do Mar, fala-nos do potencial da alfarroba no combate à tuberculose.

Podcast

Vídeo

O grupo APM (Processos Atmosféricos & Modelação) do CESAM está a organizar um webinar “Climate change and air pollution in the new IPCC report”, em jeito de comemoração do “Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul”- 7 setembro – com a investigadora Sophie Szopa, autora e coordenadora de um dos capítulos deste mesmo relatório.

A inscrição é livre, mas o registo obrigatório aqui 

Será, sem dúvida, uma oportunidade para sabermos mais sobre estes novos dados do IPCC e para colocarmos as questões que mais nos preocupam.

Trata-se de um webinar aberto a toda a comunidade científica e público em geral.

8 Setembro 2021 | 15h00-16h00

Zoom

Circulação na Ria de Pontevedra

Elisabet Cruz (Estudante de Doutoramento)

 

Resumo (apenas disponível em Inglês)

O projeto “BigAir – Megadados para melhorar inventários de emissões atmosféricas”, coordenado pelos investigadores Diogo Lopes e Myriam Lopes, é um dos mais recentes projetos iniciados na Universidade de Aveiro (UA). Este projeto procura melhorar o desempenho dos modelos de qualidade do ar em Portugal utilizando megadados (disponíveis sem nenhum custo) para calcular as emissões atmosféricas portuguesas (históricas e previstas) com elevada resolução espacial (no local exato das fontes de emissão) e temporal (valores horários).

Notícia completa aqui.

Equipa liderada por Victor Bandeira (DBio/CESAM) irá efetuar um censo que permitirá avaliar e gerir os impactos da ocorrência de cães e gatos errantes, no âmbito do protocolo assinado entre a UA e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)/Ministério do Meio Ambiente e Ação Climática.

Leia mais aqui e no website do ICNF.

De 30 de agosto a 10 de setembro

Registo aqui.

Mais informação aqui.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do Departamento de Alimentação e Nutrição, promove nos dias 27 e 28 de Setembro (à tarde), em modo de transmissão virtual, a 4ª edição da conferência internacional sobre contaminantes alimentares “Virtual International Conference on Food Contaminants: challenges on early-life exposure (ICFC 2021)”.

O objetivo desta conferência é reunir investigadores, profissionais da área da saúde e alimentação, entidades reguladoras, indústria e estudantes, entre outros. Esta conferência irá focar os riscos associados à exposição de populações vulneráveis a contaminantes nos alimentos e aos efeitos tóxicos decorrentes da exposição precoce a estes contaminantes.  

submissão dos resumos tem como data limite dia 5 de Setembro e o registo (gratuito mas obrigatório) pode ser efetuado até 24 de Setembro, no site da conferência: https://icfcportugal.com/ 

Os investigadores Paula Alvito e Ricardo Assunção integram a organização deste evento.

Cartaz

Esta semana Luísa Custódio, investigadora do CCMAR – Centro de Ciências do Mar, fala-nos das propriedades das plantas halófitas para a saúde e alimentação humana.

As halófitas são plantas com grande tolerância à salinidade. Uma das plantas halófitas mais conhecida é a salicórnia. Hoje em dia, a salicórnia é cultivada e consumida crua ou cozinhada, desidratada ou triturada. Para lá do agradável sabor a mar, a salicórnia possui propriedades imuno-estimulantes, anti-inflamatórias, anti-tumorais e antidiabéticas.

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