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O Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Laboratório Associado, celebra 20 anos de atividade de investigação, na tarde do próximo dia 15 de julho, num evento que decorrerá no auditório Renato Araújo.

Após um período interno preparatório e da apresentação da proposta de criação à tutela, a unidade de investigação CESAM, então exclusivamente constituída por membros da Universidade de Aveiro, foi oficialmente criada em 15 de julho de 2001. Em 2004, foi atribuído ao CESAM o estatuto de Laboratório Associado, estatuto esse que, este ano, foi renovado por mais 10 anos.

Em 2018, através da formalização de uma parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), o CESAM deixa de ser constituído exclusivamente por membros da Universidade de Aveiro, criando-se um polo do CESAM na FCUL. O Laboratório Associado integra perto de 500 investigadores, dos quais cerca de 250 são doutorados.  A equipa de investigadores do CESAM, de cinco departamentos da UA (Ambiente e Ordenamento, Biologia, Física, Geociências, Química) e dos departamentos de Biologia Animal e de Biologia Vegetal da FCUL, apresenta competências em investigação fundamental e aplicada, no campo das ciências naturais e sociais, abrangendo as áreas da atmosfera, biosfera, hidrosfera, litosfera e antroposfera, fazendo investigação “da nascente até ao mar profundo”. Atualmente, o CESAM participa em 132 projetos nacionais e 50 internacionais, entre os quais os projetos Europeus ERA Chair e uma bolsa ERC, para além de inúmeras colaborações com instituições públicas e empresas, nomeadamente ONG, autarquias e empresas. Em 2020, os membros do CESAM publicaram mais de 600 artigos em revistas científicas constantes da base de dados Web of Science, incluindo na prestigiada Science e em revistas do grupo Nature.

Para comemorar o percurso de excelência e afirmar o comprometimento com o desenvolvimento de investigação transdisciplinar e internacional, alinhada com os desafios de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, o CESAM convida a comunidade académica para a celebração deste dia especial.

O evento engloba três diálogos com presenças inestimáveis para a prossecução dos objetivos estratégicos do CESAM.

Perante o contexto pandémico, o evento adotará um modelo híbrido, presencial e online. O evento presencial terá lugar no Auditório Renato Araújo, sendo necessário registo prévio. Também poderá assistir ao evento no canal do CESAM no Youtube.

 

 

No dia 14 de julho, a FORESTIS – Associação Florestal de Portugal, em colaboração com a ESP team do CESAM/Universidade de Aveiro, irá realizar, em Sever do Vouga, um workshop sobre prevenção da erosão e restauração de áreas ardidas. O workshop é dirigido a técnicos e investigadores ligados à recuperação pós-fogo, e visa apresentar uma nova técnica que foi desenvolvida no âmbito do projeto LIFE REFOREST.

Cartaz  

Portugal foi reeleito, por aclamação, para o Conselho Executivo da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) no dia 21 de junho, em Paris, e far-se-á representar durante o biénio 2021-2023 pelo Presidente do Comité Português para a COI, Luís Menezes Pinheiro, que irá iniciar o terceiro mandato neste órgão. Luís Menezes Pinheiro é docente e investigador do CESAM/UA, e foi reeleito presidente do Comité Português para a COI.

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Um estudo internacional de revisão publicado em junho no periódico científico de elevado impacto ‘Earth-Science Reviews’, impulsionado por investigadores do CESAM/UA, quantifica a eficácia das várias medidas de combate à erosão do solo pós-fogo que têm sido avaliadas cientificamente pelo mundo fora. O coordenador do projeto EPyRIS na UA, Jan Keizer, destaca o pioneirismo deste estudo comparativo.

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A 2ª edição da Conferência Lipids in the Ocean decorreu online na Universidade de Aveiro, nos dias 5 e 7 de julho de 2021.

A Conferência foi organizada pelo Biotecnologia Marinha e Aquacultura (Grupo de investigação MBA, CESAM & DBio & DQ) & Centro de Espectrometria de Massa (LAQV-REQUIMTE & DQ) da Universidade de Aveiro, com o apoio técnico da UNAVE e ClusterMedia Labs.

Este evento reuniu mais de cento e cinquenta investigadores da lipidómica marinha de instituições de renome mundial de 16 países. Os especialistas em lípidos discutiram o estado-da-arte das abordagens lipidómicas, as descobertas e as restrições atuais, bem como destacaram os desafios e as principais prioridades da investigação para entender melhor a diversidade e a dinâmica dos lípidos marinhos.

Durante os três dias de evento, foram realizadas seis sessões temáticas, seis plenárias, 36 comunicações orais, 20 comunicações em pósteres e três workshops.

O Almirante Garcia Belo, da Comissão Cultural de Marinha, fala-nos do papel da Marinha Portuguesa na promoção do conhecimento científico e cultural.

Podcast

Vídeo

7 de julho | 15.00 – 16.00

Zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/81146619944?pwd=QUJiVWszSUppc2xvcHR1eE5nQ21kZz09

 

Sandra Fernadez (Bolseira de pós-doutoramento)

 

Satélites como ferramenta de monitorização da erosão costeira
 
A erosão costeira é um problema que afeta as costas mundiais. No contexto das alterações climáticas e da subida do nível do mar, a questão da erosão costeira será ainda mais relevante no futuro, uma vez que se espera que a frequência e a intensidade das tempestades aumentem, causando danos de milhares de milhões de euros.
Analisar a erosão costeira implica fornecer informações georreferenciadas com precisão sub-métrica sobre as linhas costeiras numa escala de tempo variável (interanual – década). Por esta razão, a abordagem clássica para avaliação da erosão costeira tem sido baseada na análise de ortofotos aéreas históricas (tendências de longo prazo), juntamente com observações de campo GPS (tendências de curto a médio prazo).
Nos últimos 20 anos, o uso de novas tecnologias para a monitorização costeira aumentou significativamente, mas a sua adoção definitiva ainda depende da relação custo-eficácia. Nesse sentido, a deteção remota por satélite mostrou ser adequada e relativamente econômica para a extração de indicadores relevantes de erosão costeira (linha de costa, batimetria próxima à costa,…).
No âmbito do projeto de erosão costeira, “Space For Shore”, pretendeu-se obter indicadores baseados em imagens de satélite (Sentinel, SPOT, Pleiades,…) que apoiem a toma de decisões pelos gestores costeiros de 5 países Europeus.
Esta comunicação apresenta uma panorâmica dos resultados obtidos de acordo com o conjunto de produtos requeridos pelos gestores costeiros de Portugal.

Foi recentemente lançado o Aves & Salinas – Guia de boas práticas, da autoria da SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e de Afonso Rocha

As salinas, além do seu potencial turístico e do seu caráter histórico e cultural, são locais de refúgio, nidificação e alimentos para muitas aves. Magnificamente ilustradas, este guia apresenta as aves mais comuns que podemos encontrar nas salinas.

Aves & Salinas. Guia de boas práticas

Paula Sobra, investigadora do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, fala-nos do impacto dos microplásticos no meio aquático e marinho.

Os microplásticos são uma ameaça real à vida no planeta, envenenam os animais marinhos que se alimentam deles e, consequentemente, os seres humanos que consumem peixe, marisco e bivalves.

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Estão 30 países e 300 locais de estudo distribuídos a nível mundial, entre eles a Ria de Aveiro, incluídos num estudo para perceber o processo de decomposição e sequestro de carbono em zonas húmidas e desvendar informação crucial para futuros planos de mitigação de alterações climáticas. O projeto envolve saquinhos de chá. Chá de rooibos e chá verde. 

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