No dia 25 de novembro, investigadores do CESAM, CICECO e LAQV-REQUIMTE reuniram-se sob o mote “When Chemistry meets Biology: (Eco)toxicity of Biodegradable Polymers and Nanomaterials”. As universidades de Lisboa e de Pardubice (Républica Checa) e a empresa portuguesa Smallmatek Lda. também estiveram presentes para discutir e colaborar no campo dos polímeros biodegradáveis e nanomateriais para diferentes aplicações.

A iniciativa visou reunir especialistas das áreas de química, engenharia de materiais, bioquímica, bioengenharia e biologia e a indústria para discutir e desenvolver revestimentos poliméricos multifuncionais biodegradáveis e de baixa (eco)toxicidade, com destaque para a interseção entre estrutura química e função biológica e o impacto ambiental e na saúde humana.

Roberto Martins, Investigador do CESAM e do DBio, apresentou as mais recentes descobertas sobre nano-aditivos ecológicos para revestimentos poliméricos, bem como uma breve visão geral dos próximos projetos focados no desenvolvimento sustentável e seguro por design de novos materiais e polímeros. Fernanda Rosário, investigadora do CESAM e DBio, explorou os efeitos combinados de nanoplásticos de polietileno e mercúrio na viabilidade e capacidade de migração de linhas celulares humanas.

João Tedim (CICECO) destaca que os desafios societais são complexos e envolvem a necessidade de desenvolver novos materiais para diferentes utilizações e investigação de diferentes áreas. O cientista salienta que “a partir do momento em que desenvolvemos materiais onde é suposto ter grande durabilidade e fazer com que os metais e substratos sejam utilizados em infraestruturas o desafio ambiental é que os materiais com elevada toxicidade não persistam no ambiente. Há necessidade de pensar materiais com desempenho elevado no tempo de serviço e de vida, mas em formas que possam ser reciclados, reutilizados ou recuperados. A partir do momento em que temos de desenvolver tecnologias amigas do ambiente… esta competência está no CESAM e, por isso, temos de fazer esta avaliação”.

Com organização de Maria Pavlaki (CESAM/DBio), Manuel Coimbra (LAQV-REQUIMTE DQ) e Roberto Martins (CESAM/DBio), o workshop realizou-se no âmbito do projeto Horizon MSCA SAFERCOAT e da visita do professor Tomas Rousar, da Universidade de Pardubice na República Checa.

A organização do workshop destaca como principais outputs do projeto:

  • Identificação de desafios técnico-científicos para aplicações como revestimentos de elevada performance, tratamento customizado de doenças, sistemas de libertação controlada de fármacos, ou outras moléculas que sejam simultaneamente seguros para o ambiente e para o Homem.
  • Preconização uma abordagem trans- e multidisciplinar nas fases iniciais para entender a relação entre estrutura química, performance e impactos ambientais e na saúde pública.
  • Avaliação dos efeitos (eco)toxicológicos dos produtos desenvolvidos pelas universidades e empresas para garantir a segurança ambiental e para a saúde humana, antes de entrarem no mercado.
  • Reforço dos instrumentos para financiamento de atividades científicas mais aplicadas de alto-valor acrescentado, mas também da ciência fundamental
  • Identificação de desafios e oportunidades na transferência de conhecimento para a indústria, com destaque para a importância de uma comunicação eficaz e clara sobre a perigosidade dos produtos ao grande público.

Investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro participaram num estudo científico global que revelou como o aumento das temperaturas pode acelerar a decomposição da matéria orgânica nas zonas húmidas, colocando em risco a sua capacidade de armazenar carbono. O trabalho, que estudou zonas húmidas de 28 países e envolveu investigadores no âmbito da rede internacional TeaComposition H2O, foi recentemente publicado num artigo científico na revista Environmental Science and Technology.

A equipa, que incluiu os investigadores Ana Sousa e Ana Lillebø do CESAM e Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, estudou mais de 180 zonas húmidas em todo o mundo, de oito macroclimas e ao longo de três anos, desde ambientes costeiros a ecossistemas de água doce, utilizando 19 000 saquetas de chá como ferramentas simples para medir a decomposição da matéria orgânica no solo. Os sapais e as pradarias marinhas da Ria de Aveiro integram os locais estudados e onde foram “enterrados” sacos de chá verde e chá de “rooibos”. Os resultados mostram que as zonas húmidas de água doce e os sapais são as que mais conseguem preservar carbono. No entanto, o aumento das temperaturas está a acelerar a decomposição da matéria orgânica mais resistente (recalcitrante), o que pode reduzir a capacidade destas áreas de atuar como sumidouros de carbono e contribuir para mitigar as alterações climáticas.

Com as temperaturas a subir, as projeções apontam para um aumento de cerca de 3% nas taxas de decomposição até 2050. Este efeito, ainda que pequeno, pode ter consequências importantes para o equilíbrio climático global.

O estudo destaca a importância de proteger as zonas húmidas e de compreender como fatores locais e globais influenciam a sua capacidade de armazenar carbono. A colaboração internacional entre investigadores, incluindo os do CESAM, e incluindo zonas húmidas tão diversas e de vários continentes, foi essencial para avançar neste conhecimento global crucial para enfrentar as alterações climáticas.

Consulte o artigo “Climate Effects on Belowground Tea Litter Decomposition Depend on Ecosystem and Organic Matter Types in Global Wetlands”.

Mais informação no Storymap interativo, tendo a Ria de Aveiro como um caso de estudo:

Após co-organizarem, em parceria com o ICNF/RNET, uma reunião do AEWA (African-Eurasian Waterbird Agreement) dedicada ao maçarico-de-bico-direito, em Alcochete, no início deste ano, os investigadores do CESAM marcam agora presença num documentário do canal ARTE (canal franco-alemão de serviço público).

O documentário, intitulado “La Barge à Queue Noire”, foca-se nos esforços de preservação desta espécie emblemática, protagonizados por uma equipa alemã que visitou Portugal na mesma altura da reunião. Enquanto os investigadores alemães se dedicam a proteger o maçarico-de-bico-direito nas suas áreas de reprodução no norte da Europa, a equipa do CESAM desempenha um papel crucial na conservação da espécie em território nacional, complementando esforços ao longo de toda a rota migratória.

O documentário será transmitido no próximo dia 10 de dezembro, e está disponível nas versões francesa e alemã:

🔗 Versão francesa:  https://www.arte.tv/fr/videos/114607-000-A/la-barge-a-queue-noire/ 

🔗 Versão alemã: https://www.arte.tv/de/videos/114607-000-A/uferschnepfen/

As referências ao trabalho desenvolvido pelo CESAM surgem nos minutos 36:45 e 40:20.

Esta é uma oportunidade única para conhecer os desafios e os esforços colaborativos que visam a conservação do maçarico-de-bico-direito, uma espécie vital para o equilíbrio dos ecossistemas costeiros ao longo da sua rota migratória.

No passado dia 25 de outubro, Ana Lillebø, Coordenadora dos projetos europeus A-AAGORA e Restore4Cs participou na Conferência do Parque de Serralves “Desafios e oportunidades na gestão integrada da água – da fonte ao mar”. Numa sessão sobre Gestão costeira integrada, a investigadora do CESAM/UA apresentou o tema “Restauro Costeiro com a Natureza e as Pessoas: demonstração da gestão baseada em ecossistemas utilizando uma abordagem de laboratório vivo”, destacando as abordagens inovadoras e colaborativas desenvolvidas no âmbito dos dois projetos que lidera.

Posteriormente, participou na mesa-redonda intitulada “Rumo à diferença: gestão integrada da poluição e dos sistemas socio-ecológicos”, moderada por Vítor Vasconcelos, do CIIMAR. A mesa contou também com a presença os especialistas internacionais, Pedro Carvalho (Aarhus University, Dinamarca), Ángel Borja (AZTI, Espanha) e Fabio Bulleri (Universidade de Pisa, Itália), que abordaram desafios críticos e soluções práticas para a governança da água.

A conferência, organizada ao longo de dois dias pela Fundação de Serralves, reuniu cientistas, profissionais, e representantes de diversos setores para debater o nexo “da fonte ao mar”. Enquadrando-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6 (Água Limpa e Saneamento) e 14 (Vida na Água), o evento destacou a importância de compreender as interações entre ecossistemas terrestres e aquáticos, promovendo cooperação, cocriação e soluções sustentáveis no uso e conservação da água.

A XV Reunião de Ungulados Silvestres Ibéricos realizou-se nos dias 23 e 24 de novembro, em Cazorla, Espanha, contando com a participação dos investigadores do CESAM e da Universidade de Aveiro: Mariana Rossa, Eduardo Ferreira, Fernando Sicuro e João Carvalho.

Durante o evento, a aluna de doutoramento Mariana Rossa apresentou o trabalho intitulado “Impact of large herbivores on acorn removal and dispersal dynamics”. Este estudo, realizado em colaboração com elementos da Unidade de Vida Selvagem da Universidade de Aveiro, foi distinguido com o prémio de “Melhor Apresentação Oral” do congresso.

Os investigadores Fernando Sicuro e Eduardo Ferreira apresentaram o trabalho “Invasive wild boar affected feral hog skull evolution over 25 years in Brazilian Pantanal wetland”, que aborda a influência dos javalis invasores na evolução craniana de porcos assilvestrados no Pantanal brasileiro. Por sua vez, o investigador João Carvalho moderou o primeiro painel de apresentações orais.

O congresso terminou com uma saída de campo ao Parque Natural de las Sierras de Cazorla, Segura y las Villas, o maior espaço natural protegido da Península Ibérica, proporcionando aos participantes uma oportunidade única de contacto com a natureza e com a biodiversidade local.

O CESAM marcou presença na SINOPORT Ocean Conference 2024, a 5.ª Reunião Anual do Centro Internacional de Investigação Conjunta Portugal-China em Biologia Marinha, que decorreu em Macau nos dias 27 e 28 de novembro. Este evento, coorganizado pela Shanghai Ocean University e pela Universidade do Algarve, contou este ano também com a participação da Universidade de São José de Macau, sendo um marco na cooperação sino-portuguesa, com edições alternadas entre Portugal e a China.

Os principais objetivos do encontro incluem:

  1. Reforçar a colaboração sino-portuguesa em investigação biológica marinha,
  2. Facilitar a troca de conhecimentos e avanços científicos entre investigadores chineses e portugueses,
  3. Promover iniciativas conjuntas em áreas como aquacultura, ecologia marinha e biotecnologia,
  4. Discutir práticas sustentáveis e inovações na gestão de recursos marinhos, e
  5. Fortalecer parcerias académicas e fomentar a cooperação internacional nas ciências marinhas.

O coordenador do CESAM, Professor Amadeu Soares, esteve presente no evento, onde realizou uma apresentação oral intitulada «CESAM, oportunidades para cooperação em Investigação, Desenvolvimento e Inovação». Durante a sua intervenção, apresentou as diversas valências do CESAM, na completude da sua transversalidade, com um enfoque particular na área das Ciências do Mar, bem como os inúmeros exemplos de projetos de investigação do CESAM com parcerias Chinesas. De realçar que de entre todos os representantes de Universidades e Unidades de Investigação/Laboratórios associados presentes, o CESAM é a UI/LA com maior número de colaborações científicas com a China.

Além disso, o Professor Amadeu Soares explorou oportunidades em Macau para a empregabilidade de investigadores do CESAM, destacando as condições atrativas das Universidades de Macau, incluindo a Universidade de São José. Macau, com as suas dez instituições de ensino superior, públicas e privadas, é o território com o maior número de publicações científicas per capita no mundo e oferece vagas, abertas quase em contínuo, para docentes/investigadores na área das Ciências Marinhas e Biotecnologia Azul, com condições salariais muito competitivas, bem como acesso a infraestruturas e financiamento para investigação.

Para além da apresentação institucional, a Professora Rosa Freitas, do CESAM/DBIO, convidada pelos organizadores, também realizou uma comunicação oral sobre Ecotoxicologia Marinha, intitulada «Complex Interactions of Rare Earth Elements in Aquatic Ecosystems». Este trabalho é apenas um dos exemplos específicos sobre a relevância da investigação conduzida pelo CESAM em ecossistemas aquáticos, contribuindo para o avanço do conhecimento científico.

O projeto OCEAN4FUEL, que aposta na proteção dos oceanos e ecossistemas marinhos, destacou-se como um dos vencedores do Prémio TransforMAR 2024, promovido pelo Lidl Portugal. Este prémio reconhece iniciativas inovadoras que contribuem para a sustentabilidade ambiental.

Desenvolvido por Catarina Costa Marques, bolseira de doutoramento do CESAM e do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro, sob a orientação da professora Maria Isabel da Silva Nunes e do professor Luís António da Cruz Tarelho, o projeto apresenta uma solução inovadora e sustentável para a poluição marinha. O OCEAN4FUEL transforma plásticos marinhos em combustível líquido reciclado através do processo de pirólise, abordando simultaneamente dois grandes desafios globais: a poluição dos oceanos e a redução da dependência de combustíveis fósseis.

O CESAM apoiou ativamente esta candidatura, pois o destaque do projeto também contou com um vídeo (pitch) de apresentação, produzido pelo Serviço de Comunicação, Promoção e Divulgação do CESAM, que ilustra os objetivos, metodologia e impacto ambiental desta investigação. Este é um exemplo de como o uso estratégico dos recursos internos do CESAM, incluindo a valiosa colaboração dos Técnicos de Apoio à Gestão (TAG), muitas vezes invisíveis, mas cruciais nas suas variadas valências — administrativas, contabilísticas e outras — contribui de forma decisiva para o sucesso das propostas e da sua implementação.

Esta distinção sublinha o papel crucial da investigação científica na criação de soluções para os desafios ambientais que o planeta enfrenta atualmente.

Para saber mais sobre o projeto e o Prémio TransforMAR, visite o site oficial do Lidl e assista ao vídeo de apresentação para conhecer esta iniciativa transformadora.

Veja o vídeo aqui

Ana Lillebø, investigadora do CESAM e vice-reitora da UA para os assuntos da sustentabilidade participou no fórum internacional “Navigating a Sustainable Blue Economy: Maritime Transport’s Pathway to Climate Resilience”, organizado pela Liga dos Estados Árabes durante a COP29.

No evento, a investigadora contribuiu para a discussão sobre o imposto sobre o carbono e o alargamento do sistema de comércio de licenças de emissão (CELE) ao setor do transporte marítimo, instrumento no quadro da política climática da União Europeia que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE). Contribuiu ainda para a discussão sobre a descarbonização do setor numa perspetiva integrada no território, tendo feito referência à solução inovadora em desenvolvimento no âmbito do projeto A-AAGORA, que coordena. Financiado no âmbito da Missão Restaurar Oceanos e Águas da União Europeia, a solução integra a descarbonização da atividade marítimo-portuária, com o uso de formulações de combustíveis mais verdes no setor náutico-turístico local, e com o restauro em larga escala de ecossistemas de carbono azul, que, em conjunto, contribuem para a redução de emissões de gases de efeito de estufa (GEE) e, assim, para mitigar os efeitos das alterações climáticas. No contexto do restauro em larga escala de ecossistemas de carbono azul, fez ainda referência às sinergias existentes com outras iniciativas europeias, como os projetos RESTORE4Cs, REWRITE e LIFE SeaGrassRIAwild, que envolvem ações de ciência cidadã, como exemplo de colaboração entre as partes interessadas ao nível local/regional para a resiliência climática.

No centro da discussão estiveram as metas europeias e internacionais definidas pela Organização Marítima Internacional (IMO), com ênfase na descarbonização, na resiliência climática e em soluções inovadoras capazes de posicionar o setor como um pilar da economia azul sustentável. O evento destacou a necessidade de uma abordagem integrada e colaborativa, promovendo o intercâmbio de experiências entre países e o alinhamento estratégico com os objetivos globais.

O Projeto A-AAGORA foi galardoado com o Prémio Atlantic Project Awards 2024, na categoria de Cooperação Internacional. A cerimónia de entrega do prémio decorreu no dia 22 de novembro durante a 11.ª Conferência da Plataforma de Stakeholders do Atlântico (ASPC 2024), em Bordéus, França.

No A-AAGORA, a génese da cooperação internacional remonta ao conceito de ÁGORA da Grécia antiga, “espaço aberto para reunião”, que se quer ver alargada às bacias do Atlântico-Ártico. Uma grande ÁGORA onde três laboratórios vivos, situados no norte da Noruega, na Irlanda e em Portugal, são agora palco de soluções inovadoras co-desenvolvidas e validadas com os atores locais. Inserido na Missão Restauro dos Oceanos e Águas da Comissão Europeia, a cooperação internacional estende-se ainda às regiões associadas que vão da Islândia ao Chipre, envolvendo as quatro bacias marítimas europeias.

As investigadoras Dionísia Laranjeiro e Mariana Pinho receberam o prémio em representação da coordenação científica e em nome de todos os envolvidos.

O prémio reconhece as contribuições significativas do projeto para enfrentar os desafios nos ecossistemas marinhos e costeiros por meio de abordagens colaborativas e inovadoras.

A Universidade de Aveiro (UA) é a instituição de ensino superior nacional com o maior número de investigadores, cujos trabalhos científicos estão entre os mais citados do mundo por outros cientistas. A Clarivate’s Highly Cited Researchers 2024 list, um dos mais importantes rankings do mundo académico, foi conhecida esta semana e identifica três investigadores desta academia.

Armando da Costa Duarte e Teresa Rocha Santos, ambos investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), e Jorge Alexandre Saraiva, do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE), são os três investigadores da UA presentes na Clarivate’s Highly Cited Researchers 2024; uma lista que analisou o trabalho de 6636 cientistas de 59 países.

Armando Duarte e Jorge Saraiva estão há quatros anos consecutivos na lista da Clarivate e Teresa Rocha Santos há três. Da lista já fez igualmente parte em 2015, 2016, 2017 e 2019, Delfim F. Marado Torres, do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações (CIDMA).

Da responsabilidade da Clarivate, uma consultora mundial na área da investigação, a lista de nomes advém de artigos classificados no top 1 por cento dos artigos de investigação mais influentes do mundo por área científica. Contempla publicações em revistas indexadas na Citation Index Expanded e Social Sciences Citation Index, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2023, e baseia-se em dados do índice de citações da Web of Science e em análises qualitativas de especialistas do Institute for Scientific Information, da Clarivate.

Este ranking visa reconhecer os cientistas mais influentes em todo o mundo, com contributos relevantes nas suas áreas científicas e para o futuro da ciência, da tecnologia e da academia a nível mundial, divulgar o impacto da investigação mundial e promover a inovação em colaboração, assim como fornecer insights sobre as tendências globais de investigação e inovação.

Portugal tem 18 cientistas listados, representando um total de 11 instituições de ensino superior. Mundialmente, a influência científica concentra-se nos EUA, China e Reino Unido.

A edição 2024 da Clarivate’s Highly Cited Researchers 2024 foi divulgada a 19 de novembro e pode ser consultada aqui.

Nota: Texto e imagem da notícia no site web da UA